WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 4 - N° 191 - 9 de Janeiro de 2011

 


O que nos virá depois
 da morte?


Por que tememos tanto a morte? Variados são os motivos, mas o principal deles é, sem contestação, o desconhecimento de como se opera essa transição e o que nos aguarda na vida no chamado além-túmulo.

O assunto pode parecer inadequado nos dias que correm, mormente nesta época em que são tantas as esperanças inerentes ao início de um novo ano. Além disso, vivemos em um mundo que já nos oferece inúmeros problemas e, francamente, pensar no tema morte é algo realmente sem propósito, exceto para os que, sentindo-a de perto, entendem que se aproxima o final de sua estada no plano em que nos encontramos.

Ocorre, porém, que a chamada vida espiritual – a vida no além-túmulo – não é uma meta a ser atingida, mas tão-somente uma fase das múltiplas experiências que o homem há de enfrentar no seu longo caminho rumo à perfeição, esta, sim, uma meta que Deus assinalou para todos nós.

As pessoas de nosso tempo têm lutado bastante para se darem bem na vida e poderem, dessa forma, desfrutar as benesses que o progresso da civilização engendrou. Todos sonham, sem dúvida, com a felicidade, um objetivo compreensível e válido, mas tal preocupação pode revelar-se um desastre se negligenciarmos os valores inerentes ao espírito para assegurarmos uma existência sem sobressaltos.

As comunicações transmitidas pelos Espíritos revelam-nos que a vida no além-túmulo é uma espécie de continuação da existência corpórea, com a diferença de que os valores e as preocupações ali reinantes levam em conta nossa condição de Espíritos imortais, em face do que a vida terrena se apresenta como um lance rápido, efêmero e transitório.

Com efeito, por mais longa que seja nossa estada neste plano, os anos passados numa existência corpórea formam um período de tempo irrisório se comparado com a eternidade que se abre aos nossos Espíritos.

No além-túmulo o homem continua a viver integralmente, com as qualidades, os defeitos, os sentimentos e as recordações que o sensibilizam.

A morte não deveria, por isso, assustar a ninguém, uma vez que nada perdemos com ela, a não ser o corpo material, que nenhuma falta faz ao Espírito liberto, que se expressa então em outro corpo, semelhante ao primeiro, ao qual Paulo de Tarso chamava de corpo espiritual e Kardec definiu como envoltório sutil da alma, ou perispírito.

O passamento atinge-nos de modos diferentes, segundo a condição moral de cada um.

Ensina o Espiritismo: “A causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento é o estado moral da alma. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, que atinge o seu máximo no homem cujas preocupações dizem respeito exclusiva e unicamente à vida e aos gozos materiais”. (O Céu e o Inferno segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, 2a Parte, cap. 1, item 8.)

Existe, pois, uma relação direta entre o modo pelo qual vivemos no mundo e o começo da vida além-túmulo, porquanto o desprendimento da alma, em seguida à morte corporal, é semelhante ao despertar da pessoa que renasce para uma nova existência corpórea. O desprendimento da alma é o início de sua reentrada no chamado mundo espiritual.

Duas conclusões podemos tirar dos ensinamentos acima.

A primeira é esta: É preciso compreender melhor o sentido da vida, que não se resume aos poucos anos que compõem a nossa existência corpórea.

A segunda conclusão é que, submetidos à lei do progresso, temos o dever indeclinável de trabalhar por nosso aprimoramento moral, identificando-nos com a vida espiritual e abdicando, se preciso, das vantagens imediatas em prol do futuro, uma realidade que, segundo o Espiritismo, se desenrola incessantemente aos nossos olhos.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita