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Ano 4 - N° 180 - 17 de Outubro de 2010

 


A questão do aborto no Brasil


Há no Brasil, e não é de hoje, um movimento político muito forte tentando a liberalização da prática do aborto, como já ocorre na maioria dos países onde a formação religiosa do povo é vinculada ao Cristianismo.

Restrito atualmente a duas únicas hipóteses, conforme dispõe o Código Penal, que o admite nos casos de gravidez decorrente de estupro e quando a vida da gestante corre risco com a continuidade da gestação, não há dúvida de que cedo ou tarde a extensão do abortamento a outros casos tornar-se-á imperativa, salvo se for oposta a esse movimento uma força moral capaz de abrir os olhos aos nossos legisladores.

Na recente campanha eleitoral o tema não foi devidamente discutido e os principais candidatos à presidência da República não se manifestaram de maneira clara como se conduzirão no tocante ao assunto, de modo que a questão é ainda preocupante.

Tramita no Congresso Nacional, há algum tempo, projeto no sentido da propalada liberalização. Os defensores do aborto livre se apegam às estatísticas sobre o número de gestantes que morrem todos os dias em razão da prática do abortamento realizado em clínicas clandestinas. O argumento deles é simples. Liberado, o abortamento seria realizado em hospitais ou clínicas conceituadas e o risco de morte ficaria reduzido a um número ínfimo de casos.

Raciocínio idêntico a esse foi utilizado explicitamente pela ex-ministra Dilma Rousseff, candidata a presidente apoiada pelo atual governo, como o leitor pode ver assistindo ao vídeo  da entrevista que ela concedeu à revista IstoÉ (1). Curiosamente, nessa entrevista, em nenhum momento Dilma Rousseff referiu-se ao nascituro.

Do lado das mulheres que advogam a ideia, existe uma tese que vez por outra é levantada pelos ativistas pró-aborto: A mulher é dona do seu corpo e, por isso, compete apenas a ela permitir ou não a continuação da gestação.

O argumento parece forte. Com efeito, sendo a gestação um complicador na vida de muitas mulheres que desejam inteira liberdade de movimentos, interrompê-la soa agradavelmente a tais ouvidos.

Essa tese, porém, à luz dos conhecimentos científicos, não passa de um engodo.

Com efeito, as gestantes não podem ignorar que dentro delas pulsa um outro ser, que é tão humano quanto seus pais, com identidade biológica própria e código genético perfeitamente definido. É a ciência que assim o reconhece, como podemos comprovar com as seguintes considerações feitas pelo Dr. Luiz Eugênio Garcez Leme, presidente na época da Sociedade Brasileira de Medicina da Família: “O direito à vida é inerente ao ser humano. O feto é desde sua concepção um ser. Não é parte integrante do corpo materno, mas tem identidade biológica própria. Que seja humano, nos demonstra a própria citologia genética com um simples exame cromossômico. Assim, sendo um ser e sendo humano, encontramo-nos diante de um ser humano”. (O Estado de S. Paulo, pág. A-2, de 9/11/1993.)

Evidentemente, como os seres humanos são dotados de livre-arbítrio, não se negará à gestante a decisão de manter ou interromper uma gestação. Trata-se de uma decisão de foro íntimo que independe de leis. Que ela, contudo, entenda que, optando pelo abortamento, não estará lidando apenas com uma parcela do seu corpo, mas com um outro ser, dotado de inteligência e sentimentos, cujo comportamento, diante da recusa materna, ninguém pode antecipadamente estabelecer.

Opondo-se à continuidade da gestação, ela recolherá mais tarde os frutos dessa decisão. Muitos são os casos de obsessão que têm sua origem no abortamento irresponsável. Os fatos estudados no Espiritismo o comprovam e, nesse sentido, o preceito evangélico é por demais claro: A semeadura é livre, mas a colheita é compulsória.

Não é assim que Jesus ensinava?

 

(1) Para assistir ao vídeo da entrevista concedida por Dilma Rousseff basta clicar neste link:

http://www.youtube.com/watch?v=ITAwV6gg3kY&feature=player_embedded#! 

 




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita