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Ano 4 - N° 161 - 6 de Junho de 2010

 

Há mais de um motivo para sair do centro espírita


Não é preciso que haja dissidência ou divergência de opiniões para que alguém saia do centro espírita de que participa. Embora o fato seja até comum em muitas localidades, existem experiências que mostram que a expansão do movimento espírita numa cidade pode se dar por meio da união, e não da desunião, entre as pessoas.

Wellington Balbo a isso se refere no artigo intitulado “Um bom motivo para sair do centro”, publicado nesta mesma edição. Em seu artigo relata ele o caso que se verifica na cidade de Promissão, situada no interior do Estado de São Paulo, onde a construção de centros espíritas ocorre obedecendo a uma ideia curiosa e original, a saber, determinam-se os bairros onde existe maior carência material e espiritual e – com todos empenhados no mesmo propósito – arregaçam-se as mangas e constroem-se os centros espíritas realmente necessários.

Veja o leitor que os centros espíritas são edificados porque existe necessidade, e não porque as divergências tornaram insuportável o convívio de certos grupos em uma instituição mais antiga. Ademais, verifica-se em Promissão um outro fato, que não é muito comum, ou seja, os centros espíritas da cidade apoiam o projeto e se unem para que a obra a ser realizada possa contar com os recursos que lhe são necessários.

Mencionamos com satisfação a experiência relatada por nosso colaborador Wellington Balbo para dizer que experiência semelhante foi realizada também em Londrina, cidade onde se localiza a sede desta revista.

No final do ano 2000 um grupo de pessoas decidiu fundar nos bairros mais populosos da cidade os chamados Grupos Familiares de Espiritismo, para oferecer às famílias ali residentes a assistência espiritual que uma instituição espírita pode prestar aos que dela precisam.

O projeto – que deu, em poucos anos, origem à fundação de diversos centros espíritas – inspirou-se numa proposta apresentada por Janet Duncan, de Londres, no Congresso Espírita Mundial realizado em Portugal. A proposta levada ao Congresso pela Sra Duncan respondia a uma pergunta interessante: Como falar de Espiritismo num país em que não existem espíritas?

Inicialmente, conforme orientação do projeto, os Grupos Familiares realizariam tão-somente o chamado Culto do Evangelho uma vez por semana, na residência de um de seus integrantes. A essa atividade se acrescentaria mais tarde um período de tempo dedicado ao estudo das Obras de Allan Kardec. E numa terceira etapa, o Grupo seria orientado a realizar, se possível, uma segunda reunião na semana, com a finalidade de estudar metodicamente o Espiritismo, com ênfase para o ESDE, ofertando-se o passe magnético às pessoas do bairro necessitadas desse recurso.

A transformação do Grupo Familiar em uma sociedade devidamente constituída seria a quarta etapa, podendo efetivar-se ou não, por decisão do próprio grupo, após um período necessário de maturação e preparação dos voluntários. Os fundadores do projeto assegurariam aos Grupos Familiares, se necessário, apoio para a concretização de todas as etapas.

Conforme relata André Luiz no livro “Os Mensageiros”, alguns Espíritos foram chamados a atender vítimas dos ataques da aviação alemã sobre a cidade de Bristol, na Inglaterra. Lá chegando, todos se emocionaram com a visão de uma forte luz que emanava de uma comunidade de crentes que cantavam, numa pequena igreja, hinos de louvor e preces a Deus. Em meio aos bombardeios devastadores, a fé e a devoção atraíam as bênçãos do Altíssimo, trazendo paz aos corações.

Implantar um núcleo espírita num bairro ou numa cidade em que não exista nenhum é levar aos que ali residem essa mesma luz que se irradia dos que oram e dos que buscam no Evangelho a inspiração para melhor se conduzirem no mundo em que vivemos.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita