WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 4 - N° 158 - 16 de Maio de 2010

 


A contribuição maior de
Chico Xavier

 
Avalia-se a importância de Chico Xavier pelo julgamento que fazem dele os que não são espíritas: “Um homem bom”. Mas bom, quando se refere a um homem, tem uma magnitude especial e imensa. Jesus, por exemplo, dizia que só Deus é bom.  

Muito além de sua atuação na área da mediunidade, esta é, talvez, a maior contribuição trazida até nós por Chico Xavier: haver mostrado que é possível ser cristão nestes tempos tão conturbados, em que o materialismo tem ganhado força, sobretudo nos países que a política mundana convencionou chamar de Primeiro Mundo. 

A humildade de Chico Xavier, que o filme de Daniel Filho pôde mostrar a todos nós, era algo realmente cativante.  

A humildade é, como sabemos, a virtude mais importante para nós e para os médiuns, porque é ela, na concepção espírita, a mãe de todas as virtudes. Ocorre que em Chico Xavier a essa humildade se aliaram a disciplina e uma disposição impressionante para o trabalho no bem. 

Essas três virtudes – humildade, disciplina e trabalho no bem – constituem os principais  requisitos a serem observados por quem queira dedicar-se à mediunidade e, por meio dela, subir alguns degraus no caminho da evolução. 

A humildade permite que o médium se ofereça ao comunicante como instrumento passivo e se apresente, para os que sofrem, como socorro e porta de esperança. 

A disciplina garante ao medianeiro o equilíbrio e a produtividade. Sem ela, Chico Xavier jamais poderia ter produzido a obra que nos legou, constituída por mais de 400 livros e milhares de mensagens que trouxeram paz e luz a muita gente.  

E, por fim, o trabalho no bem observa um princípio espírita hoje consagrado, ao qual Cairbar Schutel já se havia referido quando Chico era ainda criança, ou seja, que as faculdades mediúnicas se desenvolvem no trabalho da caridade, porque é agindo na caridade que se adquirem as qualidades que atraem a assistência dos bons Espíritos. 

Um homem chamado amor, eis um título que tem sido usado com frequência em nosso país na referência ao saudoso médium, título mais do que adequado porque Chico Xavier era, efetivamente, a personificação do amor corporificado em um ser humano.  

O saudoso médium, como ninguém ignora, abrigava no coração as pessoas que o buscavam, prodigalizava a elas toda a atenção que seus problemas exigiam e lhes oferecia seu tempo, seu apoio e sua compreensão. Paciente, prestativo, justo, desejava o bem e também o praticava. Se errou, o que provavelmente pode ter ocorrido, soube superar, como verdadeiro espírita, seus erros, reparando-os com muito amor e trabalho. 

O tutelado de Emmanuel foi crescendo, ascendendo, desde a orfandade dorida à fase derradeira de sua existência, conquistando, ao cabo dela, a merecida honra de ter um lugar especial em milhões de corações agradecidos.

Como Francisco de Assis, amou tanto que seu amor ultrapassou os limites estreitos da religião e, como Francisco de Assis, mostrou que o Evangelho do Cristo é fonte viva nos corações dos homens e que é possível seguir Jesus nos mínimos atos de nossa vida.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita