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Ano 3 - N° 152 - 4 de Abril de 2010

 


2010: um ano para ser lembrado

 
O centenário de Chico Xavier será, como sabemos, comemorado durante todo o ano, colocando em evidência a Doutrina e o próprio movimento espírita.

É conhecida a profusão de peças espíritas que têm sido levadas, nos últimos anos, ao teatro, o que continuará certamente ao longo deste ano; mas 2010 será lembrado, no futuro, como o ano em que o cinema abriu de verdade suas portas ao Espiritismo.

A temporada de filmes, que se iniciou na última sexta-feira, dia 2, com o lançamento do filme “Chico Xavier”, terá outras grandes produções com elenco de renome ao longo de 2010, uma vez que, além do filme dirigido por Daniel Filho, que apresenta Ângelo Antonio e Nelson Xavier no papel do saudoso médium, estão previstos para lançamento neste ano os filmes “Nosso Lar”, dirigido por Wagner Assis; “As Mães de Chico”, por Glauber Filho; “E a Vida Continua”, de Paulo Figueiredo, e o documentário “As Cartas”, de Cristiana Grumbach.

Do filme “Chico Xavier”, em cartaz em todo o Brasil, muito já se escreveu. A obra mostra a vida do saudoso médium em três fases, na infância, na maturidade e na velhice.

Nosso Lar”, que deve ser lançado em setembro, baseia-se no livro homônimo psicografado por Chico Xavier que deu início à chamada Série André Luiz e, com mais de 2 milhões de exemplares comercializados, é a obra de Chico mais vendida até hoje.

Sua adaptação para as telas foi feita pelo cineasta Wagner Assis, da produtora Cinética Filmes. O filme mostra os primeiros anos do médico André Luiz, após sua morte, no plano espiritual, uma prova da imortalidade e da sobrevivência da alma que terá, com certeza, grande repercussão no seio dos que assistirem ao filme.

O médium Francisco Cândido Xavier psicografou também o livro "E a Vida Continua", do mesmo autor espiritual, André Luiz. A obra será outra a ganhar as telas em 2010, sob a direção do conhecido ator Paulo Figueiredo.

Em "As Cartas", a diretora Cristiana Grumbach focou a atenção nas mensagens psicografadas por Chico Xavier. A produção deve estrear no primeiro semestre deste ano. O documentário reúne relatos de pessoas que receberam textos psicografados pelo médium. "Durante as filmagens – disse Cristiana –, descobri que a maioria dessas cartas eram de filhos para seus pais."

Ainda em fase de criação, "As Mães de Chico" reunirá histórias de mulheres que receberam cartas de filhos mortos, em um novo filme de Glauber Filho, responsável pela obra cinematográfica "Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito", de 2008, que alcançou grande sucesso nos cinemas do País. "Começamos com um documentário, depois nasceu a ficção. Foi uma grande surpresa, conquistamos 503 mil espectadores em 27 semanas. Isso com um orçamento de R$ 2,7 milhões." 

Na Revue Spirite de 1860, Kardec publicou as seguintes palavras atribuídas ao Espírito de  Alfred de Musset acerca da arte espírita: "O verme é verme; torna-se bicho da seda, depois borboleta. Que há de mais aéreo, de mais gracioso do que uma borboleta? Então! a arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta".

Comentando o assunto, o Codificador do Espiritismo disse que tal imagem não significa diminuir o valor da ideia cristã, visto que o Espiritismo se apoia essencialmente no Cristianismo e não vem substituí-lo, mas completá-lo. "Nas fraldas do Cristianismo encontram-se os germes do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, o outro, o seu pai", asseverou Kardec. (Obra citada, Edicel, págs. 384 e 385.)

No entendimento de Allan Kardec, a teogonia pagã e a mitologia não passam de um quadro da vida espírita poetizada pela alegoria. Quanto à arte cristã, diz que ela se ressente da austeridade de sua origem e inspira-se no sofrimento dos primeiros adeptos, cujas perseguições impeliram os homens ao isolamento e à reclusão. O Espiritismo abre, no entanto, para a arte um campo novo, imenso e ainda não explorado. Quando o artista trabalhar com convicção, como trabalharam os artistas cristãos, colherá nessa fonte as mais sublimes inspirações.

É isso que esperamos se verifique, não apenas nos filmes ora citados, mas nas produções que, impulsionadas por essas obras, o teatro e o cinema nos apresentarão nos anos porvindouros, o que nos leva a afirmar que 2010 será, sem dúvida, um ano para ser lembrado.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita