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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 3 - N° 145 - 14 de Fevereiro de 2010

 


Volta às aulas

 

Com a mochila nas costas, lá foi Carlinhos para seu primeiro dia de aula. 

Agora já estava na primeira série e teria que levar a escola a sério. 

Na verdade não estava muito contente. Desejava continuar brincando com os amiguinhos sem maiores responsabilidades. 

Na classe,  a  professora recebeu a todos com muita

satisfação e começou a aula, recordando como  ler e escrever as letras do alfabeto. Depois, foi a vez dos números. 

Quando bateu o sinal para a saída, após o período, Carlinhos estava cansado. 

Ah! Que saudade da pré-escola, onde a “tia” brincava bastante com todos os alunos, o recreio era enorme e passeavam com frequência.  

Voltou para casa triste. A mãe, ao vê-lo amuado, perguntou sorridente: 

— Como foi seu primeiro dia de aula? 

Carlinhos respondeu, desapontado:

— Ah, mamãe, tenho saudade do pré. Agora é tudo muito chato e a professora quase não brinca. Só passa lições. 

— Mas é preciso, meu filho. Para aprender é necessário esforço. 

Rebelde, Carlinhos retrucou: 

— Mas não quero aprender! 

A mãezinha percebeu que não adiantava discutir com ele e calou-se. Após o almoço, ela pediu: 

— Por favor, meu filho, vá até a lanchonete da esquina e traga-me dois litros de leite, sim? Aqui está o dinheiro. Traga o troco certo. 

O menino olhou para a mãe, surpreso. 

— Mas eu não sei fazer contas! Como vou saber se o troco está certo? 

A mãe respondeu serena: 

— Não sabe? Bem, então vai ter que aprender. 

Carlinhos foi. Quando retornou, a mãe pediu-lhe que levasse uma encomenda a um determinado endereço ali perto. O menino reclamou: 

— Mamãe, eu não sei ler! Como vou achar a casa?!...  

Sem se perturbar, ela respondeu: 

— Isso é problema seu. O endereço está nesse papel. Descubra. 

Com grande dificuldade, perguntando aqui e ali para as pessoas que encontrava na rua, o garoto conseguiu desincumbir-se da tarefa. 

Mais tarde, a mãe arrumou-se e, chamando Carlinhos, ordenou: 

— Meu filho, preciso sair e vou demorar. Quando for cinco horas vá buscar seu irmãozinho na escola. Está bem? 

— Mas, mamãe, como vou saber que está na hora de ir buscar o Joãozinho? 

— Olhe as horas no relógio! — respondeu tranquila.  

— Mas não sei ver horas no relógio! — estranhou o menino. 

— Pois então pergunte para alguém. 

E assim foi a tarde inteira. Quando chegou a noite Carlinhos estava exausto e bastante irritado. 

À hora de dormir, quando a mãe foi dar-lhe um beijo de boa noite, ele reclamou: 

— Puxa! Hoje a senhora não me deu sossego o dia todo. Só deu tarefas que eu não sabia realizar.  

Com carinho, a mãe sentou-se no leito e explicou: 

— Percebe agora, meu filho, quanta coisa é preciso aprender? Você gastou muito tempo porque não sabia ler, fazer contas ou ver as horas, e teve que perguntar a outras pessoas mais sabidas do que você. Se soubesse, tudo teria sido mais fácil.  

A mãe parou de falar, passou a mão pela cabecinha do filho, e prosseguiu: 

— Quer passar a vida inteira ignorando tudo e dependendo dos outros para ajudá-lo?  

Carlinhos pensou um pouco e respondeu: 

— Não, mamãe. A senhora tem razão. É preciso aprender. E nunca mais vou reclamar da escola.   

No dia seguinte Carlinhos foi para a escola e, com muita atenção, acompanhou a aula da professora. 

                                              
                                                                        Tia Célia 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita