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Ano 3 - N° 144 - 7 de Fevereiro de 2010

 


A crise moral, um mal de solução difícil 

 
Além de todos os casos de corrupção que vêm preenchendo o noticiário da imprensa no Brasil,  desde as fraudes contra a Previdência até o episódio recente do mensalão do Distrito Federal, vimos nos últimos meses notícias relativas a problemas relacionados aos exames do Enem e a diversos concursos públicos suspensos pelos mesmos motivos.

Veja o leitor que as atitudes inescrupulosas e as fraudes não se limitam a uma região específica do País nem a uma determinada classe social. Para vencer na vida – uma expressão que os materialistas gostam de usar – faz-se de tudo e, nos casos referidos, até mesmo os jovens acabaram flagrados.

O que se conclui disso tudo é que a crise moral constitui um problema que extrapola até mesmo as fronteiras do País e é indiferente que o lugar seja um país do Primeiro Mundo ou do Terceiro, pois o homem é sempre o mesmo, seja aqui ou na Europa, o que não deve causar surpresa alguma aos espiritistas, visto que sabemos que os traços fisionômicos, a bolsa recheada ou a cor da pele nada têm a ver com a condição evolutiva do Espírito reencarnado.

Planeta de provas e expiações, é natural que a Terra receba indivíduos moralmente endividados e complicados. Nossos erros e vacilações do passado têm sido numerosos, o que faz com que, ao lado de pessoas honestas e sinceras, se encontrem indivíduos desonestos e venais, que de cristãos só têm o verniz.

Chegou, contudo, a hora da mudança. Não é possível que em pleno Terceiro Milênio, dois mil anos depois do advento do Cristo, até para ingressar numa faculdade as pessoas se valham de métodos que há muito deveriam ter sido extirpados da sociedade em que vivemos.

Não tenhamos, porém, ilusões quanto a isso, porque a crise moral, diferentemente da crise econômica, além de difícil e custosa, demanda tempo e boa vontade, uma vez que diz respeito à própria concepção que temos da vida. Se essa concepção é de fundo materialista, nada mais natural que se continue a fazer tudo isso para se obterem as benesses sociais, e aí está provavelmente a verdadeira razão da crise por que passamos.

Outro, no entanto, deveria ser o comportamento dos que se dizem adeptos do Cristianismo.

De que vale ao homem ganhar o mundo e perder a si mesmo? – assim falou Jesus há mais de dois mil anos, mostrando-nos que a ética cristã não se concilia com a fraude, a corrupção, os desmandos, o enriquecimento fácil e a má administração dos recursos públicos.

As religiões bem que poderiam abrir os olhos aos que nisso se comprazem, mostrando-lhes que eles se enganam e que seu sucesso será, diferentemente do que imaginam, curto, vão e enganoso.

Certamente, isso não será suficiente para pôr fim a esse estado de coisas que se arrasta e se avoluma. Mas constituirá um bom começo, a que os espiritistas não podem faltar, confiantes no reconhecido poder moralizador do Consolador prometido por Jesus e na clareza de sua mensagem.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita