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Ano 3 - N° 143 - 31 de Janeiro de 2010

WASHINGTON L. N. FERNANDES
washingtonfernandes@terra.com.br
São Paulo - SP (Brasil)

 

A PSICOGRAFIA DO MÉDIUM DIVALDO FRANCO
(6)
 

Espíritos que em vida ganharam o Nobel de Literatura


Até agora comentamos mensagens mediúnicas que Divaldo psicografou de Espíritos que foram em vida pessoas comuns, escritores (Amélia Rodrigues) e até mesmo acadêmicos de Letras (Humberto de Campos, no Brasil, e Victor Hugo, na França). Agora vamos nos ocupar de escritores que ganharam o Prêmio Nobel de Literatura e, por isso, a situação muda muito de posição.

Se já não bastasse psicografar vários livros desses diferentes autores espirituais, em diversos estilos e em muito diferentes temáticas, de alto nível acadêmico, agora psicografar ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura é algo que não pode passar despercebido e, por mais cética que seja a pessoa, não pode ela ficar indiferente a isso.

Faremos um despretensioso registro comparativo gramatical e literário dos livros mediúnicos que foram ditados por esses Espíritos que foram detentores do Nobel com os livros que eles escreveram em vida.  

Explicação necessária 

A primeira coisa que precisamos saber é que não é certo esperar que livros mediúnicos repitam exatamente, 100%, o que o Espírito manifestou em vida como escritor. Não esqueçamos que todos os Espíritos estamos sujeitos à Lei de Evolução e naturalmente adquirimos novas ideias e nos adequamos ao tempo e espaço em que vivemos. Além do que há uma adequação do aparelho mediúnico aos Espíritos que se manifestam, atendendo a uma sintonia vibratória e psíquica. Seria um contrassenso esperar que um Espírito continue exatamente igual, passadas décadas e até séculos.

Somos testemunha de que todos sofremos mudanças, por vezes até de um dia ou de um ano para outro. Desvestidos da matéria pelo fenômeno da morte, os Espíritos continuam evoluindo, aperfeiçoando-se e aprendendo. O que se deve esperar é que se mantenha, sim, uma pálida nuança característica do Espírito, mais predominantemente quando tratamos de Espíritos que foram escritores e ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura, porque nesses casos estas peculiaridades gramaticais e literárias e suas nuanças são muito mais marcantes neles, correspondendo muito às próprias condições evolutivas como Espírito. 

Espírito de Selma Lagerlöf, prêmio Nobel de Literatura  

A contista, poetisa e moralista sueca Selma Lagerlöf (1858-1940) (foto) foi possuidora de uma admirável intuição da psicologia infantil e muito enraizada às lendas e tradições de sua terra. Primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura em 1909, além de algumas novelas escreveu muitos contos, tudo em geral sobre assuntos nórdicos e cristãos. Especificamente na área de contos, que mais a tornaram famosa, escreveu muitas lendas, como A Lenda de uma Quinta Senhorial, A Lenda de Gösta Berling, A Lenda de uma Dívida, Uma Lenda em Jerusalém etc.


Por meio do médium Divaldo Franco,
Selma Lagerlöf ditou também lendas, que foram contos intitulados A Lenda dos Milagres do Amor e A Lenda do Esconderijo Seguro. Interessa destacar peculiaridades importantes para este estudo literário:

a. O Espírito Selma Lagerlöf manteve como Espírito uma característica que teve em vida, que foi escrever contos sob a forma de lendas.

b. Os contos de Selma Lagerlöf que Divaldo psicografou tiveram dez ou mais páginas, tal como se verificou com o número de páginas que tiveram os contos de Selma Lagerlöf em vida.

c. Os contos ditados pelo Espírito Selma Lagerlöf a Divaldo foram voltados à psicologia infantil, igualmente como ocorreu em suas obras como escritora.

d. Os contos mediúnicos desse Espírito versaram assuntos cristãos, como ocorreu várias vezes nas suas obras como escritora.

e. Na obra mediúnica A Lenda dos Milagres do Amor, um detalhe importantíssimo é que um dos personagens é um Troll, ou duende, que é uma criatura antropomórfica do folclore escandinavo. Troll é figura totalmente desconhecida do folclore brasileiro. A Sra. Solveig Nordström, que por alguns anos foi a tradutora das palestras de Divaldo na Escandinávia, traduziu esse conto para o sueco e afirmou que a lenda psicografada por Divaldo está completamente dentro do estilo de Selma Lagerlöf. Em poucas linhas, o Espírito exteriorizou sua fé no poder da bondade do amor e a ação se passa em uma autêntica paisagem sueca, com vegetação típica: tílias, rönn e bétulas. Estes são detalhes importantes que não se pode ignorar.

Recorremos à amiga Cidinha Bergmann, esposa do Sr. Oloff, que reside em Estocolmo, na Suécia, para que procurasse o jornalista Alf Folmer, que conheceu pessoalmente Selma Lagerlöff e, de igual modo, teve oportunidade de ouvir uma palestra do médium Divaldo na Suécia, há alguns anos, e conheceu o opúsculo – ou seja, a lenda – psicografado por Divaldo do Espírito Selma.  

Um depoimento importante acerca do conto psicografado 

Gentilmente o Sr. Alf prestou um importante testemunho, que precisa ficar registrado nos anais da história da literatura mediúnica.

Ei-lo, na íntegra:

Divaldo e Selma Lagerlöf

Eu mesmo conheci Selma Lagerlöf quando menino. Ela costumava reunir as crianças em torno de si para contar-lhes estórias. Estórias de duendes e de pessoas humanas. A estória do duende de Åsberg, que morava na montanha mais próxima e queria estar junto das pessoas, mas quedou-se na montanha. Eu mesmo fiz uma grande escultura abstrata deste duende.

Quando Divaldo esteve em Estocolmo a 12 de junho de 1994, Selma Lagerlöf (Espírito) apareceu para contar uma nova estória de 'troll' (duende). Divaldo a psicografou. Foi Selma quem conduziu o lápis e a mão de Divaldo, e resultou na estória do duende que queria estar entre as pessoas humanas, mas era constantemente enxotado. Mas o duende voltava para brincar com o menino que sempre estava tristonho. O menino e o duende se tornaram bons amigos. O menino passou a ficar contente, dançava e era feliz. O semblante do duende agora veio a transformar-se no de um belo jovem.

A mensagem de Selma Lagerlöf resultou na Lenda dos Milagres do Amor. Este conto é inteiramente no estilo de Selma Lagerlöf. – Alf Folmer - alf@folmer.se 

*

Nos próximos artigos prosseguiremos nesta análise temática, gramatical e literária de outro Espírito que foi Prêmio Nobel de Literatura e que ditou quatro livros (três exclusivos e outro em parceria com o Espírito Marco Prisco) por intermédio do médium Divaldo Franco.


 


 

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