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Editorial Inglês Espanhol    

Ano 3 - N° 143 - 31 de Janeiro de 2010

 


A impotência do homem ante os flagelos naturais

 
O terremoto que arrasou a capital do Haiti no último dia 12 e as inúmeras tragédias do início do ano ocasionadas pelas más condições do tempo não podem ser simplesmente debitados à conta do acaso. Aprendemos com a Doutrina Espírita que o acaso não existe e que a vida é causal e tudo nela tem sua razão de ser, ligada intimamente à própria finalidade do mundo em que vivemos.

O desastre sísmico que acometeu o Haiti, considerado pela ONU a pior tragédia dos últimos 60 anos, apresentou números assustadores, sendo impressionante, além dos milhares de mortes, a quantidade de famílias que perderam literalmente tudo, de que não escaparam até mesmo pessoas de outros países, como o Brasil, que ali se encontravam a serviço.

A tragédia trouxe-nos à memória os terremotos que sacudiram Kobe em janeiro de 1995 e a Índia em setembro de 1993. O abalo sísmico indiano mereceu da Folha de S.Paulo um editorial comovente, no qual o editorialista, depois de referir-se à transitoriedade da existência humana, lembrou os 16 mil mortos vitimados pela “fúria da terra indiana” e, no final de seu comentário, asseverou com propriedade: “As calamidades naturais – em que pese toda a dor e sofrimento que causam a milhares de pessoas – servem ao menos para calar a infinita arrogância dos homens e lembrá-los de que, mesmo com toda a parafernália tecnológica que souberam desenvolver, não passam de matéria finita e frágil”.

Com efeito, apesar da dor que causam, os flagelos naturais, as mortes coletivas e os desastres ambientais, sobretudo aqueles para os quais não concorreu a vontade humana, produzem um efeito moral inquestionável, ao evidenciar – como bem lembrou o editorial citado – a fragilidade do homem diante das forças da Natureza.

Sabemos que é nas provações e dificuldades que se forjam os grandes homens. A luta, a vicissitude, o sofrimento desenvolvem na alma qualidades que não se encontram na vida fácil, fútil ou inútil. A solidariedade parece fortalecer-se e unir mais as pessoas diante de acontecimentos dessa natureza. Eis o motivo por que então ocorrem.

Sendo a Terra um planeta de provas e expiações, ela torna-se, por isso mesmo, um lugar em que tais fenômenos acontecem com certa regularidade, e acontecerão por muito tempo ainda, enquanto forem necessários ao progresso moral da Humanidade terrena.

Nesses momentos de grandes dores e comoções fortes, ninguém ignore, contudo, que a morte não aniquila o Espírito: apenas o envia de volta à pátria espiritual, de que proveio. E ele segue para aí íntegro, visto que o fenômeno biológico da morte em nada o deprecia ou diminui. Aliás, o fato de morrer para a vida corpórea é algo que não se pode evitar, e todos nós a isso nos sujeitaremos, mais dia, menos dia. Os frutos desses acontecimentos é que são, assim, importantes. Nesses transes a hora deve ser de resignação diante do inevitável, mas não de medo, porque o Pai a tudo provê e dá a cada um dos seus filhos conforme o seu merecimento.

Que Deus abençoe o povo do Haiti! E que nós façamos também, em prol da sofrida nação, a parte que nos cabe.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita