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Ano 3 - N° 141 - 17 de Janeiro de 2010

 


Para onde vamos depois
que morremos?

 
É senso comum, pelo menos no Brasil, o pensamento de que veremos de novo, no mundo espiritual, os seres amados que partiram para o além-túmulo. Claro que as ideias de céu e de inferno complicam um pouco as coisas, quando o indivíduo nelas acredita. Afinal, como saber se determinado familiar se encontrará nas mesmas condições em que nos encontrarmos logo após a morte?

O assunto foi tratado de forma objetiva, anos atrás, numa das edições da revista Veja, a mais importante publicação semanal de nosso País. A matéria referida discutiu qual deveria ser a resposta mais adequada à pergunta: “Para onde as pessoas vão depois que morrem?”

A jornalista que assinou a reportagem disse que não passa de uma simplificação da tradição judaico-cristã responder, ante indagações desse tipo, que as pessoas mortas vão para o céu. E sugeriu que, se a pergunta for feita por uma criança maior de 8 anos, devemos dizer-lhe que quando uma pessoa morre seu corpo é colocado dentro de um caixão e enterrado, acrescentando à resposta a informação de que “ninguém sabe exatamente o que acontece depois da morte”.

Em seguida, a jornalista mencionou a resposta que uma professora de São Paulo deu ao filho que lhe perguntou se existe casa no céu. Eis a resposta da mãe: “Filho, nunca alguém que morreu voltou para contar como é lá no céu”. Comentário da jornalista: “Segundo os psicólogos, essa é uma resposta corretíssima. Não há mentira nela, nem fantasia. A morte deve ser encarada como algo tão natural quanto um nascimento”.

Que a morte deva ser encarada de forma natural não padece dúvida. A morte é, em verdade, tão-somente uma mudança de estado, porquanto o que morre é o veículo físico de que a alma se vale enquanto ele lhe é útil. Morto o corpo, a alma se desvencilha dele e parte para uma nova experiência, não mais chumbada ao mundo corpóreo.

O que se critica no texto da jornalista referida é a ênfase que ela deu a duas informações equivocadas. A primeira: “não se sabe exatamente o que acontece depois da morte”. A segunda: “nunca alguém que morreu voltou para contar como é lá no céu”

Este tema vem à tona no momento em que lembramos as tragédias que vitimaram tantas pessoas no início deste ano em Minas, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, especialmente as que se abateram sobre Angra dos Reis.

Diante da dor dessas perdas, é importante que todos nós e as pessoas envolvidas nesses tristes episódios lembremos que a morte não existe na forma como nós geralmente a encaramos. Nossos mortos queridos não desapareceram. Eles continuam a viver e nós os veremos de novo quando também ultrapassarmos os umbrais do além-túmulo.

Evidentemente, não nos cabe pedir que a jornalista a que nos referimos e o leitor amigo aceitem as informações contidas nas obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier, que descrevem em minúcias a vida no mundo espiritual e as cidades que ali, como aqui, existem. Mas àquele que trabalha para uma publicação do porte da revista Veja não assiste o direito de ocultar do leitor as experiências feitas a respeito da morte por especialistas renomados de nossa época, como os doutores Raymond Moody e Elisabeth Kübler-Ross, cujas pesquisas tiveram como resultado a criação de uma nova ciência – a Tanatologia, que significa “estudo da morte”.

Médico, psicólogo e parapsicólogo nascido em Porterdale, Geórgia, Estados Unidos da América, Raymond Moody tornou-se mundialmente conhecido como autor de livros sobre a vida depois da morte e as experiências de quase-morte, um termo criado por ele próprio em 1975. Moody estudou filosofia na Universidade da Virgínia, onde obteve bacharelato em artes em 1961, mestrado em 1967 e posterior doutoramento em filosofia em 1969. Obteve também doutoramento em psicologia na Universidade da Georgia Ocidental, onde se tornou professor nessa área. Em 1976, foi premiado com um doutoramento em medicina pela Faculdade de Medicina da Geórgia e em 1998 foi nomeado Mestre em Estudos da Consciência na Universidade de Nevada, Las Vegas. Seu livro mais vendido - Vida Depois da Vida -  deu origem ao filme homônimo, que lhe valeu uma medalha de bronze na categoria Relações Humanas no Festival de cinema de Nova Iorque.

Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra suíça que faleceu em 2004, é autora do inovador livro On Death and Dying (Sobre a Morte e o Morrer), em que ela apresentou pela primeira vez o seu agora conhecido modelo Kübler-Ross. Eleita em 2007 para o National Women's Hall of Fame dos Estados Unidos, é autora de mais quatro livros: Morte – estágio final da evolução, Perguntas e respostas sobre a Morte e o Morrer, A morte: um amanhecer e A roda da vida: memórias do viver e do morrer.

Moody e Ross não foram, no entanto, os pioneiros no trato desse tema fora do âmbito religioso, ao qual se dedicaram, antes deles, pesquisadores renomados e insuspeitos, como Ernesto Bozzano, autor de A Crise da Morte, e Arthur Conan Doyle, que nos apresenta em seu livro History of the Spiritualism relatos e informações a respeito da imortalidade da alma e das condições da vida no além-túmulo.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita