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Ano 3 - N° 133 - 15 de Novembro de 2009

 


Não basta criar os filhos; é preciso educá-los


 

Na entrevista que ilustra a presente edição, o psiquiatra Edson Luís dos Santos Cardoso, gaúcho de São Gabriel, que dirige na cidade de Santo Ângelo (RS) o grupo Apoio Fraterno do Grupo Espírita Seara do Mestre, explica como é possível ajudar, com os recursos do Espiritismo, os dependentes químicos e seus familiares.

Na matéria citada chamou-nos a atenção a resposta que ele deu à seguinte pergunta: – Quais as causas principais de muitos seres humanos, apesar de saberem das graves consequências, deixarem-se envolver pela dependência química?

O médico e confrade respondeu: “A falta de amor paterno e materno para com o filho, às vezes manifestando-se através da falta de carinho e em outras pela ausência da função paterna que é, entre outras coisas, ensinar aos filhos os limites necessários”. E aduziu: “Quando falha a relação com os pais, o filho não consegue confiar em nenhum outro ser humano e busca a relação com as substâncias químicas para superar as dificuldades”. 

É preciso considerar que a informação acima não adveio da simples leitura de livros, mas da experiência de anos dedicados à importante tarefa de auxiliar os dependentes químicos e seus familiares com os recursos que o Espiritismo nos oferece. 

Muitos dos problemas que a Humanidade depara estão ligados umbilicalmente à falência dos pais que ignoram, certamente, a importância da missão que Deus lhes outorgou e os malefícios que podem resultar do seu fracasso. 

Recordemos o que nos ensina O Livro dos Espíritos, nas questões 582 e 583, adiante transcritas:  

582. Pode-se considerar como missão a paternidade?   

“É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.” 

583. São responsáveis os pais pelo transviamento de um filho que envereda pelo caminho do mal, apesar dos cuidados que lhe dispensaram?    

“Não; porém, quanto piores forem as propensões do filho, tanto mais pesada é a tarefa e tanto maior o mérito dos pais, se conseguirem desviá-lo do mau caminho.”  

a) Se um filho se torna homem de bem, não obstante a negligência ou os maus exemplos de seus pais, tiram estes daí algum proveito?   

“Deus é justo.” 

Ecoa até hoje nos nossos ouvidos uma frase dita por conhecido psiquiatra paulista, quando de um rumoroso caso ocorrido em São Paulo, em que uma jovem participou, com ajuda do namorado, do assassínio de seus próprios pais: “Há pais que apenas criam os filhos, mas, evidentemente, não basta criá-los: é preciso educá-los”

Vários educadores respeitáveis têm escrito a respeito do assunto e concordam em que na formação do caráter de uma pessoa, gostemos ou não, quem mais influencia são os pais, e estes o fazem não apenas com palavras, mas sobretudo com exemplos.  

Se os pais não ligam importância alguma a isso e confiam a educação dos filhos tão-somente à escola, não poderão mais tarde surpreender-se com a conduta ou a insensibilidade dos seus rebentos.  

O papel dos pais na formação dos filhos é, como se vê, fundamental e é isso que confere à paternidade o caráter de missão.  

Nossos filhos são Espíritos que já viveram antes e que chegam agora até nós para que, por meio do exemplo, do afeto e da compreensão, possamos guiá-los a um novo patamar evolutivo.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita