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Ano 3 - N° 123 - 6 de Setembro de 2009

 


A reencarnação de volta
às novelas


No dia 24 do mês passado a Rede Globo de Televisão voltou a exibir a novela Alma Gêmea, escrita por Walcyr Carrasco, a qual traz como pano de fundo o tema reencarnação e a sempre polêmica questão das almas gêmeas.

De acordo com a trama, Luna e Rafael formavam um casal até que Luna, após levar um tiro, morre. Momentos depois, numa aldeia indígena, uma mulher dá à luz uma menina que vai se chamar Serena e que seria – na concepção do autor – a reencarnação de Luna. Obviamente, sendo Luna e Serena a mesma individualidade, é claro que seu amor por Rafael prossegue, razão do título da novela.

O amor entre Rafael e Luna (agora com o nome de Serena) apresenta-se assim envolto pelo misticismo, mas a história, explicou Walcyr Carrasco, não se prende a uma religião específica, nem a novela é espírita, embora fale sobre reencarnação, um dos princípios fundamentais do Espiritismo. “O objetivo – disse o novelista – é mostrar que a vida se renova, que sempre temos chances de mudar.”

Há na literatura espírita, como sabemos, romances espíritas consagrados que dariam ótimas novelas, como o clássico Amor e ódio, psicografado por Yvonne A. Pereira, responsável também pela extraordinária trilogia Nas voragens do pecado, O cavaleiro de Numiers e O drama da Bretanha, mas os autores brasileiros raramente acertam o passo quando entendem de levar para a tela assuntos perfeitamente equacionados por pesquisadores e estudiosos consagrados, como o é a reencarnação.

Sabemos, por exemplo, que dificilmente um Espírito de uma pessoa adulta retorna de imediato à existência corporal. Além dos nove meses correspondentes ao período de gestação – visto que o Espírito reencarnante é ligado ao corpo físico no momento da concepção – é-lhe necessário algum tempo, por mínimo que seja, para a elaboração do seu programa reencarnatório, um item importante no processo evolutivo, que é um dos objetivos da passagem da criatura humana pela existência corporal.

No tocante ao tema almas gêmeas, registre-se que existem controvérsias mesmo entre os espiritistas a respeito do assunto. Claro que do ponto de vista literário não há o que opor à tese das almas gêmeas. Mas, se trouxermos o tema para a discussão espírita, como devemos encará-lo?

De acordo com Emmanuel, almas gêmeas existem, sim. E parece-nos claro que diversos autores desencarnados respeitados, a exemplo de Jésus Gonçalves, André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda e Victor Hugo, o apoiam.

Aceita a tese, o problema consiste em definir o que sejam almas gêmeas. É bom não esquecermos que, segundo a doutrina exposta em O Livro dos Espíritos, não existem almas feitas aos pares, não existem almas idênticas a outras, e não se aplica aos Espíritos o conceito usual pertinente ao vocábulo gêmeos tal como o utilizamos quando nos referimos a irmãos que nascem oriundos de uma mesma gestação. As almas gêmeas seriam pessoas que se buscam, que nutrem uma pela outra um carinho especial, e tal relação prossegue até que ambas atinjam o estágio da perfeição.

Cabe-nos, por fim, dizer que Emmanuel tem razão ao afirmar que a tese das almas gêmeas nada tem que ver com as questões 298 a 303 de O Livro dos Espíritos, porque almas gêmeas não são o mesmo que metades eternas e é disso que Allan Kardec tratou na referida obra.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita