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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 3 - N° 109 – 31 de Maio de 2009

 

Jujuba, o leãozinho

 

Habitando uma grande floresta, Jujuba, o leãozinho, crescia forte e sabido.

Sua mãe, Dona Leoa, cuidava dele com muito carinho: dava-lhe banho, penteava-lhe o pelo, aparava-lhe as unhas e alimentava-o.

Muito amorosa, sua mãe defendia-o contra os perigos da floresta, não permitindo que se afastasse muito da toca.

Mas Jujuba, vivendo sempre sozinho, sentia falta de

amigos, desejava ter com quem brincar.

Certo dia Jujuba resolveu sair de casa para encontrar um amigo.

Encantado com tudo o que via, embrenhou-se na mata, afastando-se da toca.

Um pouco adiante viu um coelhinho escondido entre as árvores e perguntou:

– Olá! Quer ser meu amigo?

O coelho ao ver quem lhe dirigia a palavra arregalou os olhos, assustado, e gritou, sumindo no meio do mato:
 

– Um leão!...  

Jujuba não entendeu a atitude do coelho, mas não desanimou.

Andando mais um pouco encontrou um veadinho que pastava tranquilamente. Aproximou-se e disse:

– Olá! Quer ser meu amigo?

Com as pernas bambas de medo, o animal fez meia-volta e desapareceu no meio da floresta, gritando:

– Fujam! Um leão! Um leão!...

Jujuba,   triste,   ainda   não   desanimou. C  ontinuou

andando e procurando. Mais adiante olhou para cima e viu um macaco enroscado num galho de árvore.

– Quer brincar comigo? – perguntou esperançoso.

Ao vê-lo, o macaco assustou-se e foi embora, pulando de galho em galho. O filhote de leão, muito chateado e infeliz, pôs-se a chorar.

– Buá... Buá... Buá.

Ouvindo o choro, alguns animais que estavam escondidos se aproximaram. O leãozinho chorava de cortar o coração e eles se condoeram das suas lágrimas.

– Por que está chorando? – perguntou um enorme sapo.

Ao ouvir aquela voz, Jujuba parou de chorar e enxugou as lágrimas.

– Você está falando comigo? – estranhou, pois quisera conversar com ele.

– Sim, é com você mesmo! – confirmou o sapo. – O que aconteceu?

– Por que está chorando? – perguntou um enorme sapo.

Ao ouvir aquela voz, Jujuba parou de chorar e enxugou as lágrimas.

– Você está falando comigo? – estranhou, pois quisera conversar com ele.

– Sim, é com você mesmo! – confirmou o sapo. – O que aconteceu?

E Jujuba, mais animado, explicou:

– Saí de casa para procurar um amigo. Alguém que quisesse brincar comigo. Mas ninguém gosta de mim...

E recomeçou a chorar: Buá... buá...

Ouvindo a reclamação do leãozinho, feita em voz macia e terna, o sapo olhou os outros animais, que abaixaram a cabeça.

– Não se envergonham de ter medo de um pequeno filhote? — perguntou-lhes o sapo.

O coelho, ainda tremendo de susto, indagou mais corajoso:

– É só isso que deseja? Não vai atacar-nos depois?

– Não! Por que iria atacá-los? Quero que sejamos amigos e que brinquem comigo. Sinto-me tão sozinho!

Então os animais perceberam que Jujuba era apenas um leãozinho delicado e gentil, incapaz de fazer mal a alguém. E disseram envergonhados:

– Perdoe-nos. Nós o julgamos mal sem conhecê-lo e sem saber quem era você. Queremos ser seus amigos, Jujuba. Pode contar conosco.

Satisfeito, o leãozinho agradeceu a todos e olhou em torno, preocupado.

– E agora? Creio que me afastei demais e acho que não sei voltar para casa!

Mas os bichos o tranquilizaram, afirmando-lhe:

– Não se preocupe. Nós o levaremos para casa.

Feliz, Jujuba retornou ao lar com um enorme acompanhamento de bichos e, desse dia em diante, tornaram-se grandes amigos e sempre brincavam juntos.

E os animais da floresta entenderam que não se deve julgar as criaturas pela aparência, sem conhecê-las. Que somos, na verdade, todos irmãos, filhos de um mesmo Pai, que nos criou, e que poderemos viver todos juntos em paz e harmonia, se tivermos boa vontade.
 

                                                        Tia Célia   

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita