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Ano 3 - N° 105 – 3 de Maio de 2009

 


A felicidade no mundo
em que vivemos


 
A questão da felicidade, que é, sem contestação, a grande aspiração da imensa maioria das pessoas, é tratada em vários textos das obras espíritas, sobretudo nas de autoria do Codificador do Espiritismo.

É possível ser feliz no mundo em que vivemos?

O assunto é focalizado nas questões 920 a 922 d´O Livro dos Espíritos, nas quais encontramos as seguintes informações:

  • O homem não pode gozar de completa felicidade na Terra, porque a vida aqui geralmente lhe é dada como prova ou expiação, mas depende apenas dele a suavização de seus males e poder ser tão feliz quanto possível na Terra.
     
  • O ser humano é quase sempre o obreiro de sua própria infelicidade; contudo, praticando a lei de Deus, a muitos males pode forrar-se e proporcionar a si mesmo uma felicidade tão grande quanto o comporte sua existência neste globo.
     
  • A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um indivíduo constitui, muitas vezes, a desgraça de outro. Há, porém, um padrão de felicidade comum a todos os homens – com relação à vida material, a posse do necessário; com relação à vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro.

Tem-se como certo, à vista dos ensinamentos espíritas, que nossa felicidade porvindoura será o resultado direto de nossas realizações e atitudes do presente. Não é difícil compreender semelhante ideia. “A cada um segundo suas obras”, ensinava Jesus, que também nos disse que aquele que matar com a espada desta será vítima.

O destino será, assim, à vista disso, definido pela própria pessoa, que colherá nas experiências reencarnatórias futuras exatamente o fruto de sua semeadura.

O entendimento acerca deste tema é importante porque pode influir diretamente na conduta dos indivíduos.

Vejamos alguns exemplos.

Aos que acham que a felicidade está na posse de um corpo belo sugerimos que vejam como estão nossos amigos que já dobraram o cabo da esperança, muitas vezes envoltos em doenças e limitações orgânicas a anunciar que o fim da existência está próximo.

Aos que entendem que a felicidade se encontra na posse de dinheiro farto, propomos que visitem nossos irmãos abastados que, no final da existência, tudo dariam para readquirir a saúde e poderem desfrutar o que um dia imaginaram fosse a felicidade sonhada pelos homens.

Numa de suas obras mais importantes, Kardec escreveu: "Se o Espiritismo deve, como foi anunciado, realizar a transformação da humanidade, só poderá fazê-lo pelo melhoramento das massas, o que só se dará gradualmente, pouco a pouco, pelo melhoramento moral dos indivíduos" (O Livro dos Médiuns, cap. 29, item 350). "Aí é que se acha o princípio, a verdadeira chave da felicidade do gênero humano – acrescentou o Codificador, em Obras Póstumas – porque então os homens não mais cogitarão de se prejudicarem reciprocamente."

Podemos afirmar, então, que a felicidade na Terra é, sim, possível, mas ela não será encontrada nas coisas, nos objetos, naquilo que o homem pode ter ou comprar. A felicidade será encontrada, seja aqui, seja no mundo espiritual, naquilo que o homem pode ser, visto que a pessoa boa, serena, pacífica, de consciência tranquila e fé no futuro será feliz onde quer que esteja, enquanto o indivíduo mau, perturbado, intranquilo e violento será infeliz mesmo que sua casa seja a mansão mais bela e cobiçada.

Se recorrermos à memória, lembraremos que o papa João Paulo II disse certa vez, em plena Praça São Pedro, exatamente isso, ou seja, que o inferno, tal como o paraíso, não é um lugar físico, mas um estado d´alma.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita