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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita  Inglês  Espanhol
Programa V: Aspecto Científico

Ano 3- N° 104 – 26 de Abril de 2009

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

Médiuns de efeitos físicos

 
 
Apresentamos nesta edição o tema no 104 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue.

Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate

1. Em quantos grupos podemos classificar a mediunidade?

2. A natureza das comunicações guarda relação com a aptidão do médium ou com a natureza do Espírito?

3. O que é indispensável para que ocorram os fenômenos de efeitos físicos?

4. Mencione cinco variedades de médiuns de efeitos físicos citadas por Kardec.

5. A escrita direta – que é produzida graças aos médiuns pneumatógrafos – é classificada como fenômeno de efeito físico ou fenômeno de efeito intelectual?

Texto para leitura 

A mediunidade apresenta uma variedade infinita de matizes

1. Conforme já estudamos anteriormente, a mediunidade pode ser classificada em dois grandes grupos: mediunidade de efeitos físicos e mediunidade de efeitos intelectuais.

2. Os médiuns de efeitos físicos, tão comuns na época da Codificação do Espiritismo, são provavelmente menos numerosos nos dias atuais, em que mais comuns são os médiuns de efeitos intelectuais. Mas têm surgido, de tempos em tempos, variedades especiais, como os médiuns músicos, pintores, poetas, cirurgiões etc. Na época de Kardec predominavam, no tocante às variedades de efeitos intelectuais, a psicografia e a psicofonia.

3. A mediunidade apresenta, como vemos, uma variedade infinita de matizes, de que decorrem os chamados médiuns especiais, dotados de aptidões particulares que variam de indivíduo a indivíduo, independentemente das qualidades e conhecimentos dos Espíritos que se manifestam.

4. A natureza das comunicações guarda, no entanto, relação com a natureza do Espírito e traz o cunho de sua elevação ou inferioridade, de seu saber ou de sua ignorância. Há Espíritos que têm predileção para as manifestações físicas e, dentre os que dão comunicações de caráter inteligente, existem os poetas, os músicos, os desenhistas, os sábios etc. Obviamente, de par com a aptidão do Espírito, existe a aptidão do médium, que será para ele um instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível.

5. Para que ocorram fenômenos de efeitos físicos é preciso que o médium esteja habilitado ao fornecimento do ectoplasma ou plasma exteriorizado de que se valem os Espíritos para a produção dos fenômenos que lhes atestam a sobrevivência.

Os médiuns de levitação conseguem elevar-se a si mesmos

6. Fenômenos físicos como pancadas, ruídos, deslocamento de móveis e objetos, de tão corriqueiros, não chegam a impressionar a criatura humana, que, com toda a certeza, se encantaria com determinados efeitos físicos belíssimos e surpreendentes, como as materializações e os transportes, infelizmente tão raros na época em que vivemos.

7. As variedades especiais de médiuns para efeitos físicos que Allan Kardec inseriu no cap. XVI d´O Livro dos Médiuns são estas:

Médiuns tiptólogos – aqueles sob cuja influência se produzem ruídos e golpes vibrados em móveis e paredes. Essa variedade é muito comum e o fenômeno se dá mesmo quando o médium não tenha vontade de produzi-lo. Foi com o concurso de médiuns tiptólogos – as célebres Kate e Margareth Fox – que nasceu o Espiritismo, cuja data se comemora no dia 31 de março, dia em que, no longínquo ano de 1848, ficaram assinalados na história os fenômenos de Hydesville.

Médiuns motores – os que produzem o movimento dos corpos inertes, o que também é muito comum.

Médiuns de translação e de suspensão – os que produzem a translação aérea e a suspensão de corpos inertes no espaço, sem ponto de apoio. Alguns dentre eles podem elevar-se a si mesmos e são assim chamados de médiuns de levitação, mas eles são, no entanto, muito raros.

Médiuns de efeitos musicais – os que provocam a execução de composições musicais em certos instrumentos, sem contacto com estes.

Médiuns de aparições – os que podem provocar aparições fluídicas ou tangíveis, visíveis para os assistentes. São muito raros.

Médiuns de transporte – os que podem servir de auxiliares aos Espíritos para o transporte de objetos materiais.

Médiuns noturnos – os que só obtêm certos efeitos físicos na obscuridade. Esse fenômeno é devido mais às condições do ambiente do que propriamente à natureza do médium ou dos Espíritos.

Médiuns pneumatógrafos – os que obtêm a escrita direta, um fenômeno muito raro e, sobretudo, fácil de ser imitado pelos trapaceiros. Neste tipo de fenômeno, dizem os Espíritos, a ação do médium é inteiramente material, ao passo que na psicografia, mesmo quando o médium é puramente mecânico, o cérebro representa um papel ativo.

Médiuns curadores – os que têm o poder de curar ou aliviar os doentes, pela imposição das mãos ou simplesmente pela prece. Esta faculdade, ensinam os Espíritos, não é essencialmente mediúnica; pertence a todos os verdadeiros crentes, sejam médiuns ou não. Na maioria das vezes, é apenas uma exaltação do poder magnético fortalecido, se preciso, pelo concurso dos bons Espíritos.

Médiuns excitadores – os que têm o poder de, por sua influência, desenvolver nos outros a faculdade de escrever. Este caso é, na verdade, mais um efeito magnético do que mediunidade propriamente dita.

Respostas às questões propostas 

1. Em quantos grupos podemos classificar a mediunidade?

R.: Em dois grandes grupos: mediunidade de efeitos físicos e mediunidade de efeitos intelectuais.

2. A natureza das comunicações guarda relação com a aptidão do médium ou com a natureza do Espírito?

R.: A natureza das comunicações guarda relação com a natureza do Espírito e traz o cunho de sua elevação ou inferioridade, de seu saber ou de sua ignorância, mas, de par com a aptidão do Espírito, existe a aptidão do médium, que será para ele um instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível.

3. O que é indispensável para que ocorram os fenômenos de efeitos físicos?

R.: Para que ocorram tais fenômenos é preciso que o médium esteja habilitado ao fornecimento do ectoplasma ou plasma exteriorizado de que se valem os Espíritos para a produção desses efeitos.

4. Mencione cinco variedades de médiuns de efeitos físicos citadas por Kardec.

R.: Médiuns de transporte, tiptólogos, excitadores, curadores e pneumatógrafos.

5. A escrita direta – que é produzida graças aos médiuns pneumatógrafos – é classificada como fenômeno de efeito físico ou fenômeno de efeito intelectual?

R.: Kardec considera-a fenômeno de efeito físico, visto que nele a ação do médium é inteiramente material, diferentemente do que ocorre na psicografia, em que o cérebro representa um papel ativo.


Bibliografia
:

O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, itens 61, 74, 75, 80, 96, 97, 98, 100, 104, 160, 177, 185, 186, 187 e 189.

Mecanismos da Mediunidade, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, cap. XVII.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita