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Ano 3 - N° 103 – 19 de Abril de 2009

 


O terremoto de Áquila
e seu significado


 
Os fundamentalistas têm diante de si, na atual conjuntura do mundo em que vivemos, um prato cheio. Com efeito, o que se viu no planeta nos últimos quatro anos – maremotos, tsunamis, vulcões, furacões, gripe aviária, febre de La Oroya, febre aftosa e terremotos inúmeros, como o ocorrido recentemente em Áquila, na Itália – parece indicar que estamos próximos do quadro descrito por Jesus no conhecido sermão profético, que o evangelista Mateus reproduziu no cap. 24, versículos 3 a 14, do seu evangelho.

Lembremos, antes de prosseguir, alguns conceitos:

Maremoto: é um sismo em região coberta por um oceano. É ocasionado pelo deslocamento das placas tectônicas, que são blocos em que a crosta terrestre está dividida. Os grandes maremotos produzem ondas gigantescas chamadas tsunamis, que se deslocam por quilômetros a alta velocidade. Às vezes essas ondas atingem ilhas e costas dos continentes, provocando destruição material e mortes nos locais habitados. As ondas originadas podem atingir mais de 30 metros de altura. O termo maremoto é, muitas vezes, indicado como sinônimo para tsunami, no entanto essa associação é incorreta, já que tsunami corresponde a um efeito provável de um maremoto.

Tsunami: é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, atividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar.

Furacão: espécie de ciclone, ventania devastadora; tempestade, tufão. Fenômeno comum na América Central, Flórida, Pacífico (Sul e Nordeste) e Atlântico Norte, onde se caracteriza por ventos que chegam a alcançar o número 12 na escala de Beaufort. O número de ocorrências de furacões tem aumentado e sua possível causa é o aquecimento do planeta, porquanto, segundo os especialistas, é preciso, para que eles ocorram, que as águas do oceano alcancem 26 graus numa profundidade de 45 metros.

Febre de La Oroya: doença típica da região dos Andes, causada por uma bactéria de nome bartonella, que se tem manifestado em regiões mais baixas, afastadas do seu ambiente original. Essa doença é um dos exemplos de como certos microorganismos podem alastrar-se pelo mundo e atingir indivíduos situados a quilômetros de distância de seu habitat.

Febre aftosa: enfermidade comum ao gado bovino e suíno, provocada por um vírus da família dos picornavírus, que só raramente atinge o homem e que se transmite por feridas na pele e, em poucos casos, pela ingestão de leite cru. A doença caracteriza-se por aftas, febre e lesões purulentas na pele.

Se os primeiros são ocorrências estranhas ao território brasileiro, a febre que recentemente acometeu o gado brasileiro acarretou consequências danosas para o nosso povo, visto que nas regiões em que a atividade econômica se baseia na pecuária os negócios ficaram parados, o desemprego atingiu milhares de pessoas e a economia viu desaparecer as vultosas divisas que adviriam da exportação da carne e de seus derivados.

É evidente que em muitas dessas ocorrências é visível a ação ou a omissão do homem. A agressão ao meio ambiente e seus efeitos têm sido denunciados há muito tempo. É preciso, contudo, considerar que boa parte desses fenômenos nada tem a ver com as ações atuais do homem. São, antes, consequências de erros ou desmandos cometidos no passado, os quais, em virtude da lei de ação e reação que rege a vida no planeta, teriam de apresentar, mais cedo ou mais tarde, os seus efeitos.

No sermão anotado por Mateus, Jesus fala dos ludibriadores da fé que viriam enganar a muitos, alude a guerras e a rumores de guerras, adverte que fomes, pestes e terremotos ocorreriam em diversos lugares e, numa antevisão extraordinária dos tempos em que vivemos, afirma que a iniquidade se multiplicaria a tal ponto que o amor de muitos esfriaria. Aquele, porém, que perseverasse até o fim seria salvo e o Evangelho seria, enfim, pregado em todo o mundo. Somente então é que se daria o fim – não o fim do planeta mas certamente o fim do mundo velho, povoado de indivíduos orgulhosos, egoístas, violentos e corruptos, os quais não teriam mais oportunidade de reencarnar na Terra, em virtude do princípio, por ele também ensinado, de que este planeta será um dia herdado pelos mansos.

Obviamente, diante das vítimas e dos milhares de desabrigados de Áquila, o que nos cabe fazer é, em primeiro lugar, orar ao Pai e pedir-lhe que os ampare, para que de novo a paz e a alegria voltem aos lares de todos aqueles que diretamente ou indiretamente foram atingidos por mais este flagelo que abalou o planeta. E, em segundo lugar, que possamos aplicar todas as forças ao nosso alcance capazes de remover ou pelo menos atenuar flagelos semelhantes previstos para ocorrer no mundo em que vivemos.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita