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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita  Inglês  Espanhol
Programa V: Aspecto Científico

Ano 2 - N° 94 – 15 de Fevereiro de 2009

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  


Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida
 

 
Apresentamos nesta edição o tema no 94 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue.

Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate

1. Os Espíritos exercem alguma influência sobre os acontecimentos da vida?

2. A influência dos Espíritos sobre nós é sempre boa?

3. Qual tem sido a causa de inúmeras obsessões, sobretudo das mais graves?

4. Os Benfeitores Espirituais podem nos auxiliar com vistas à anulação das forças perturbadoras que eventualmente nos ameacem?

5. Qual é, segundo o Espiritismo, a base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados?

Texto para leitura 

É muito grande a influência dos Espíritos sobre as coisas deste mundo 

1. Os homens imaginam erradamente que cabe aos Espíritos tão-somente manifestar sua presença por meio de fenômenos extraordinários. Supomo-los dotados de recursos miraculosos, sempre armados de uma varinha mágica, o que é obviamente um equívoco. Sua influência oculta nas coisas de nosso mundo é, no entanto, muito grande, quer aconselhando-nos diretamente, quer inspirando-nos a fazer tal ou tal coisa, com o cuidado de jamais atuarem fora das leis da Natureza.  

2. Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas que evidentemente atribuirão o fato ao acaso; inspirando a alguém a ideia de passar por determinado lugar; chamando a atenção de alguém para determinado ponto, se disso resulta o que tenham em vista, obram eles de tal maneira que o homem, supondo obedecer a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre-arbítrio.  

3. Como o meio em que atuam e o modo como o fazem diferem do que estamos acostumados a ver no estado de encarnação, diferentes são também os efeitos, que parecem sobrenaturais unicamente porque se produzem com o auxílio de agentes que não são iguais àqueles de que nos servimos. Desde, porém, que esses agentes pertencem igualmente à Natureza e as manifestações se dão em virtude de leis estabelecidas pelo Criador, nada existe de sobrenatural ou de maravilhoso em suas manifestações e ações sobre os acontecimentos da vida.  

4. Dado que pertencem à ordem natural das coisas, os fenômenos espíritas têm-se produzido em todos os tempos. Consistem eles nos diferentes modos de manifestação da alma ou Espírito. É por suas manifestações que o Espírito revela sua existência, sua sobrevivência, sua individualidade.  

A vingança é a causa de muitas obsessões, sobretudo das mais graves

5. A influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida pode ser boa ou má; isso depende apenas da natureza do agente. Os Espíritos superiores só fazem o bem; daí é fácil deduzir que sua influência é sempre benéfica à criatura humana.  

6. Os Espíritos levianos e zombeteiros se comprazem em causar aborrecimentos, que devem ser levados à conta de provas para a nossa paciência.  

7. Os Espíritos impuros, como são incapazes de perdoar o mal que lhes tenham feito, continuam após a desencarnação a exercer a vingança que hajam iniciado ou concebido ainda durante a encarnação. Está aí – na vingança – a causa de muitas obsessões, especialmente das mais graves, tão conhecidas no meio espírita.  

8. Aprendemos no Espiritismo que, embora a nossa disposição interior constitua fator relevante para a neutralização da influência negativa exercida por nossos adversários encarnados ou desencarnados, a intercessão dos Benfeitores Espirituais é indiscutível, real e valiosíssima no trabalho de anulação das forças perturbadoras que rondam e ameaçam quantos se proponham a crescer espiritualmente.  

A base do intercâmbio entre nós e os Espíritos repousa na mente 

9. Espíritos benfazejos procuram inspirar-nos para o bem. Espíritos imperfeitos buscam induzir-nos ao mal. Os primeiros cumprem missão renovadora, em favor da Humanidade; são os chamados Missionários do amor. Os segundos influenciam-nos em sentido contrário, mas na indução para o mal, não cumprem missão alguma; são tão-somente instrumentos da sombra.  

10. É preciso, porém, ter em conta que a maioria dos males que nos acontecem depende de nós mesmos evitá-los ou, quando menos, atenuá-los, porque Deus nos concedeu inteligência para dela nos servirmos e, por meio dela, obter o auxílio dos Espíritos superiores.  

11. Para que um Espírito, seja bom ou mau, influencie alguém e, assim agindo, interfira nos acontecimentos da vida, é preciso haja sintonia entre ele e a pessoa visada. E a base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados, repousa na mente.   

12. Cada alma – assevera Emmanuel - vive no clima espiritual que elegeu. Em face disso, os nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, visto que, segundo sábias palavras de Jesus, “nosso tesouro estará sempre onde colocarmos o coração”.

Respostas às questões propostas 

1. Os Espíritos exercem alguma influência sobre os acontecimentos da vida? 

R.: Sim. Sua influência oculta nas coisas de nosso mundo é muito grande, quer aconselhando-nos diretamente, quer inspirando-nos a fazer tal ou tal coisa, com o cuidado de jamais atuarem fora das leis da Natureza.  

2. A influência dos Espíritos sobre nós é sempre boa? 

R.: Nem sempre. A influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida pode ser boa ou má; isso depende da natureza do agente. Os Espíritos superiores só fazem o bem; daí é fácil deduzir que sua influência é sempre benéfica à criatura humana. Os Espíritos levianos e zombeteiros se comprazem em causar aborrecimentos, que devem ser levados à conta de provas para a nossa paciência. Os Espíritos impuros, incapazes de perdoar o mal que lhes tenham feito, podem, mesmo após sua desencarnação, desejar vingar-se. 

3. Qual tem sido a causa de inúmeras obsessões, sobretudo das mais graves? 

R.: A vingança. 

4. Os Benfeitores Espirituais podem nos auxiliar com vistas à anulação das forças perturbadoras que eventualmente nos ameacem? 

R.: Sim. Embora nossa disposição interior seja o fator determinante para a neutralização da influência negativa exercida por nossos adversários, a intercessão dos Benfeitores Espirituais é indiscutível, real e valiosíssima no trabalho de anulação das forças perturbadoras que rondam e ameaçam quantos se proponham a crescer espiritualmente.  

5. Qual é, segundo o Espiritismo, a base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados? 

R.: A base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados, repousa na mente. Para que um Espírito, seja bom ou mau, influencie alguém e, assim, interfira nos acontecimentos da vida, é preciso que haja sintonia entre ele e a pessoa visada. Em face disso, nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, visto que, segundo sábias palavras de Jesus, “nosso tesouro estará sempre onde colocarmos o coração”.
 

Bibliografia: 

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 525 a 532. 

A Gênese, de Allan Kardec, cap. XIII, itens 6 a 9.

Roteiro, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, cap. 28, pp. 119 a 121.

E a vida continua, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, cap. 25.

O Pensamento de Emmanuel, de Martins Peralva, pp. 150 e 233.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita