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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 2 - N° 81 - 9 de Novembro de 2008

 

Xiiii, esqueci!

 

Alvinho era um menino que nunca terminava o que tinha começado a fazer. Deixava tudo pela metade.

Era um horror! De manhã, ia escovar os dentes e deixava a pasta dental sem a tampa. Saía do banho e a torneira do chuveiro ficava pingando. Na hora de se vestir, abria a porta do armário ou uma gaveta, e não fechava. Abria a geladeira para pegar alguma coisa e deixava a porta aberta. Sentava para fazer os deveres da escola e esquecia os livros e cadernos em cima da mesa.  

Assim, suas roupas estavam sempre desarrumadas, os brinquedos fora do lugar, os patins no meio da sala, a pasta dental sem tampa e assim por diante.

A mãe tentava ensiná-lo a ser mais ordeiro, colocando cada coisa em seu lugar, mas qual nada! Alvinho continuava do mesmo jeito. Sua resposta era sempre a mesma: 

— Xiiii, esqueci!

Um dia a mãe de Alvinho resolveu dar-lhe uma lição.

Logo cedo, quando o menino foi vestir o uniforme para ir à escola viu que estava amassado. Ele reclamou:

— Mãêêêê!... Olha como está meu uniforme! Todo amassado!

A mãe respondeu:

— Esqueci de passar! Você vai ter que ir com ele assim mesmo, meu filho.

E lá se foi o Alvinho com a roupa amassada para a escola.

Mais tarde, quando ele voltou, sentou-se para almoçar. Estava com muita fome!

Ao abrir a panela de arroz para servir-se, viu que estava ainda cheia de água e os grãos, duros.

— Mãe! O que aconteceu? O arroz está horrível!

E a mãe respondeu, fingindo-se surpresa:

— Xiiii! Esqueci de acender o fogo! Espera um pouco, meu filho, que vou acabar de preparar o arroz.

E assim foi o resto do dia. A cama estava arrumada pela metade, o banheiro todo molhado, o bolo meio cru, e até roupa suja Alvinho encontrou no guarda-roupa.

A resposta era sempre a mesma. A mãe dizia que tinha esquecido.

No final do dia, não agüentando mais, Alvinho reclamou:

— O que aconteceu hoje, mamãe? A casa está de pernas para o ar, e a senhora está muito esquecida. Assim não dá!

Ao ouvir a reclamação do filho, a senhora respondeu:

— Não sei do que você se queixa, Alvinho! Fiz exatamente o que você faz todos os dias! Esquece o que está fazendo e deixa tudo pela metade.

Compreendendo que a mãe tinha razão, Alvinho aceitou a lição e prometeu a si mesmo ter mais cuidado com suas atitudes dali por diante.

Reconheceu quanta paciência sua família tivera com ele durante todo o tempo, quando ele não conseguira agüentar aquela situação um só dia!

A partir dessa data, Alvinho tornou-se um garoto mais atento e organizado, com suas próprias coisas e com as coisas da casa, de uso de toda a família.
 

                                                                      Tia Célia 
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita