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Ano 2 - N° 69 - 17 de Agosto de 2008

 

O aborto delituoso e suas conseqüências

 
Ante a nova tentativa dos defensores do aborto para que essa prática acabe sendo liberada no Brasil, é preciso lembrar que o aborto é, no entendimento unânime dos Espíritos superiores, um doloroso crime. Arrancar uma criança ao seio materno é infanticídio confesso. Uma mãe ou quem quer que seja cometerá um delito sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, porque estará impedindo ao reencarnante passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.   

Três erros se destacam no procedimento em causa. O primeiro: impede que um Espírito reencarne e, por conseguinte, progrida. O segundo: repudia uma pessoa que talvez se constituísse no instrumento que iria auxiliar a mãe em sua jornada evolutiva por meio dos cuidados, das renúncias, das preocupações e trabalhos que teria. O terceiro: transgride o divino mandamento “Não matarás”, tirando a vida a um ser frágil absolutamente incapaz de se defender.

O aborto delituoso é a negação do amor. Esmagar uma vida que desponta, plena de esperança; impedir a alma de reingressar no mundo corpóreo; negar ao Espírito o ensejo do reajuste, representa, em qualquer lugar, situação e tempo, um ato inominável, de prolongadas e dolorosas conseqüências para o psiquismo humano. 

Em muitos países, o aborto sem causa justa pode encontrar amparo na lei, mas, de acordo com a Doutrina Espírita, não encontrará jamais justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos em que o médico consciente entende que a continuação da gravidez põe em perigo a vida da gestante.

De acordo com o ensino dado por vários Espíritos, o aborto delituoso é um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, que ocupam vastos departamentos de hospitais e prisões da Terra.

A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se a dolorosas enfermidades, como a metrite (inflamação do útero), o vaginismo (contração espasmódica do músculo constritor da vagina), a metralgia (dor no útero), o enfarte uterino ou a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais muitas vezes desencarna, demandando o Além para responder, perante a Justiça divina, pelo crime praticado. É então que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.

A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico – ensina André Luiz em seu livro “Ação e Reação”– receberá no futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será, assim, mãe de criminosos e suicidas, regenerando as energias sutis do perispírito através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimentos e trabalho justos.

As conseqüências espirituais do aborto estão descritas igualmente com clareza por Suely Caldas Schubert no capítulo 9 da 3a Parte de seu livro “Obsessão/Desobsessão”, publicado no ano de 1981 pela Federação Espírita Brasileira.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita