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Ano 2 - N° 63 - 6 de Julho de 2008

 

Os ancestrais do homem
e o Espiritismo
 

As últimas informações divulgadas na grande imprensa dizem que as semelhanças entre o genoma do homem e o do chimpanzé são de 96%, fato que tem levado vários cientistas à conclusão de que o homem e o chimpanzé tiveram um ancestral comum que teria vivido na Terra há 6 milhões de anos.

Ao tratar do surgimento do homem na Terra, Allan Kardec afirma em sua derradeira obra, “A Gênese”, cap. XI, que, em face da semelhança existente entre o corpo do homem e o do macaco, alguns fisiologistas concluíram que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. “Bem pode dar-se – escreveu Kardec no capítulo mencionado – que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros Espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal.” “Em vez de se fazer para o Espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser Espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem.”

O codificador do Espiritismo deixou, porém, bem claro que assim escrevia por hipótese, de modo algum posta como princípio mas formulada apenas para mostrar que a origem do corpo em nada prejudica o Espírito, que é o ser principal, e que a semelhança do corpo do homem com o do macaco não implica paridade entre o seu Espírito e o do macaco.

Concluindo o pensamento, Kardec disse que é provável que os primeiros homens aparecidos na Terra pouco diferissem do macaco pela forma exterior e não muito também pela inteligência. “Em nossos dias – acrescentou – ainda há selvagens que, pelo comprimento dos braços e dos pés e pela conformação da cabeça, têm tanta parecença com o macaco, que só lhes falta ser peludos, para se tornar completa a semelhança.”

Em 1938, setenta anos depois da publicação de “A Gênese”, Emmanuel trouxe informações novas – e não apenas hipóteses – ao entendimento do assunto. Resumidamente, asseverou o mentor espiritual de Chico Xavier em seu livro “A Caminho da Luz”, pp. 30 a 32, que os primeiros antepassados do homem remontam ao período terciário, onde se encontravam, sob a orientação das esferas espirituais, algumas raças de antropóides, no Plioceno inferior.

Esses antropóides e os ascendentes dos símios tiveram a sua evolução em pontos convergentes, daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e o do chimpanzé. Não houve, porém, propriamente falando, uma "descida da árvore", no início da evolução humana. As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação de Jesus, estabeleceram uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo do seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.

Os antropóides das cavernas espalharam-se, aos grupos, pela superfície do globo, ao longo dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras. Extraordinárias experiências foram realizadas então pelos mensageiros do invisível, até fixarem no "primata" os característicos aproximados do homem futuro.

Os séculos correram, até que um dia os Espíritos operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente dos homens primitivos, surgindo assim os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos futuros.

Estas informações trazidas por Emmanuel não fazem, evidentemente, parte do corpo doutrinário do Espiritismo, pelo simples fato de serem revelações singulares, mas é bom considerá-las com a devida atenção, em respeito ao seu autor e ao médium utilizado, cabendo, todavia, ao tempo – e somente ao tempo –  confirmá-las ou desmenti-las.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita