Até quando
seremos fortes?
“Assim também a
fé, se não tiver
as obras, é
morta em si
mesma.” (Tiago,
2:17.)
Nas nossas
existências,
convivemos com
verdadeiras
turbulências de
ordem física,
mental e
espiritual. Em
verdade, poucos
de nós se
debruçam para
analisar os
fatos que nos
ocorrem no dia a
dia. Antes de
tudo, falta-nos
a serenidade
para esse
trabalho, que
tem sua
relevância no
âmbito do nosso
aprimoramento
espiritual.
Para esse mister
precisamos,
primeiramente,
nos conhecer,
inspecionar o
que somos, como
agimos nos
nossos
relacionamentos
e,
principalmente,
o que pensamos.
Decorrem do
pensamento a
forma que
poderemos
aprimorar
nossas atitudes,
ou deixarmo-nos
inundar com
ideias
incompatíveis
com as virtudes
tão necessárias
para o nosso
processo
evolutivo. A
escolha é
nossa...
Nesse garimpo
interior teremos
oportunidade de
vislumbrar
quantos valores
possuímos e
tantos outros,
carentes de uma
atenção especial
para o devido
burilamento.
É preciso que
tenhamos total
isenção nessa
tarefa diuturna
e, jamais
deveremos nutrir
o sentimento de
culpa. Somos
Espíritos, ainda
em crescimento
e, portanto,
passíveis de
erros. O
principal de
tudo isso é
reconhecermos
nossas fraquezas e
buscarmos as
devidas
correções.
Obviamente, esse
processo não se
esgota em uma
única
reencarnação.
Tenhamos paciência e
saibamos esperar
a mudança que,
sem sombra de
dúvida ocorrerá.
Um dos grandes
problemas que
nos afligem é o
nosso
“imediatismo”, -
uma verdadeira
pedra no caminho
–, que nos
afasta da perseverança e
da disciplina.
A vontade é
imprescindível
nesse contexto.
Sem ela, nada
faremos! Dela
nasce a ideia
daquilo que
precisamos,
regidos que
somos pela
inexorável Lei
do Progresso,
que nos exige evolução! Cedo
ou tarde,
alcançaremos
esse objetivo
precípuo das
nossas
reencarnações.
Partindo desse
princípio, damos
a largada para a
grande tarefa.
Passo a passo,
conscientes da
importância
dessa missão
própria de todos
nós, mas não
fiquemos na
individualidade
buscando o
progresso. Essa
obrigação
estende-se para
todos que
convivem
conosco, pois
nunca
evoluiremos
sozinhos...
Os percalços
serão muitos,
mas
disciplinados
iremos
superá-los. E a
pergunta
inicial: até
quando seremos
fortes? Podemos
dizer, que seja
até o limite da
nossa fé,
perseverança e
vontade de
vencer. Não
esperemos
jamais, em um
mundo de provas
e expiações,
facilidades ou
comodidades.
Tenhamos
convicção de que
tudo depende do
nosso esforço
pessoal.
Poderemos ser
ajudados, porém
a matriz da
nossa força
reside em nós.
Momentos de
fraqueza e
desânimo podem
acontecer, pela
fragilidade que
temos para as
batalhas em
nosso interior.
As sombras do
passado, ainda
pululam no
presente, muito
mais do que
pensamos,
trazendo-nos
“insinuações”
das atitudes do
pretérito.
Então, vale
citar o exemplo
do Apóstolo
Paulo, conforme
temos em 2
Timóteo 4:7
“Combati o bom
combate,
terminei a
corrida, guardei
a fé”.
Podemos
considerar que
essa “luta
interior” se
constitui no
maior obstáculo
para nossa
evolução. Para
sairmos
vitoriosos
teremos que abdicar dos
hábitos
equivocados que
praticamos,
sabendo que é
necessária essa
atitude para
conseguirmos o
propósito
almejado.
Vinculados
fortemente na
matéria e sem
vislumbrarmos o
porvir com as
promessas do
Cristo,
permanecemos nos
emaranhados e
pesadelos que
nos dificultam
caminhar para a
nossa redenção.
(A fé consolida
a esperança e
esta a
fortalece.)