Auferimos da vida aquilo que à vida
abonamos
Nos mundos mais evoluídos, física ou moralmente, a
estrutura orgânica humana, mais depurada e menos
material, não está sujeita às mesmas indisposições da
Terra. Contudo aqui neste planeta as aflições e as
enfermidades constam na lista das provas e dos reveses
da vida terrena e são intrínsecas à psicosfera e à
densidão da natureza física da Terra e à deficiência
moral do homem.
Sob o enfoque kardeciano, consideramos as doenças
habitualmente como reflexos das desarmonias
psicossomáticos. A medicina e a psicologia já
identificam que não há isolamento na interrelação da
mente e do corpo somático que transitam nos vários
contextos da vida social, familiar, profissional e
pessoal.
Importa considerar que há marcados períodos em que as
“doenças” do corpo são convidadas para “curar” as chagas
da “alma”. Em verdade a mente saudável produz bem-estar,
a mente enferma produz doença , simples assim! Ou “Mens
sana in corpore sano”.
É verdade! As células do nosso corpo físico se nutrem do
mesmo teor das nossas vontades (essenciais) ou desejos
(egóicos), formatando pensamentos, sentimentos e emoções
viscerais. Tudo que se passa na mente desagua no corpo
As patologias brotam não só do desleixo com o corpo,
porém especialmente do desmazelo sobre a nossa forma de
pensar. A invasão microbiana (patogênica ou não)
frequentemente está vinculada a causas essenciais
(espirituais) que vulnerabilizam todo o sistema
imunológico biológico; assim sendo, as doenças nascem da
mente desorganizada
E dentre os causadores de diversas patologias estão os
sentimentos de raiva, de mágoa, de ciúme , de rancor, de
inveja, de culpa, de autorrejeição. Nossas imperfeições
morais desencadeiam as aflições e as moléstias do corpo
físico
Os sentimentos malsãos alcançam imediatamente o corpo
físico, que age como um dreno por onde escorrem essas
potências tóxicas.
Comumente quando os acúmulos de energias negativas não
escoam, não fluem, ficam conectadas ao corpo físico e se
manifestam em algum órgão em forma de grave e
desafiadora enfermidade.
Somos livres para escolhermos o que quisermos fazer na
vida, somos os responsáveis pelos atos que originam
consequências positivas ou negativas apropriadas.
A vida é generosa e granjeamos da vida aquilo que à vida
oferecemos. Colhemos o que semeamos, pois os nossos
males morais são provocados por nós mesmos. Em face
disso , compete exclusivamente a nós mesmos
transmutá-los, a fim de que a doença não se instale em
nossa vida como teste compulsório contra os desvios de
conduta.
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