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por Ana Teresa Moraes

 

Qual é a finalidade de nossa existência?


Qual é a finalidade de nossa existência? Por que estamos aqui neste mundo tão confuso em que há tantas desigualdades, doenças, violência, guerras e catástrofes?

Estas são perguntas comuns às pessoas e – importante é que se diga – interessaram também a Allan Kardec, constituindo um dos temas mais relevantes tratados na principal obra da Doutrina Espírita, – O Livro dos Espíritos, – obra com que surgiu, em meados do século 19, o Espiritismo moderno,

Diz a questão 132 da obra referida:


Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

 

Respondendo, assim, à pergunta inicial, podemos afirmar com segurança, apoiados no ensinamento espírita, que viemos ao mundo para progredirmos e, progredindo, avançarmos um pouco mais no caminho que nos levará à perfeição. Mas nossa presença no planeta tem uma segunda finalidade, que é participarmos da obra da Criação, fazendo ao longo da vida a parte que nos cabe.

Verifica-se, desta forma, que a ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, em sua imensa sabedoria, quis que nessa mesma ação encontrássemos um meio de progredir e, assim, aproximar-nos dele.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita