Ateísmo: praga
da humanidade
Parece-nos
complicado,
difícil e até
mesmo um tanto
ininteligível
falarmos de
coisas que
ignoramos, que
parecem, ainda,
não estar de
fato em nós: os
mais rebeldes,
ou mesmo os mais
intelectuais que
morais, e creio
ser este
justamente o
ponto!
Ora, é claro ser
um tanto
embaraçoso falar
de algo que
parece não
habitar nosso
íntimo e estar,
sempre, nos
escapando do
cogitar, e,
pois, de nossa
mais orgulhosa
razão! E tais
coisas de nós
mesmos são: do
existir de Deus
e do existir do
Amor em nossos
duros corações!
No tocante a
Deus é até mais
razoável saber
de sua
existência, pois
que “não há
efeito sem
causa”, e, pois,
nós próprios, a
Natureza e o
Universo em toda
a sua
complexidade de
Leis
astronômicas e
sábias, hão de
ser obra não de
um acidente
casual, mas,
sim, de um
Supremo Autor de
Tudo, um
Divino-Criador;
agora, quanto a
se penetrar sua
essência, bem
como sua
infinita criação
e presença em
Tudo e em Todos
nós, é algo um
tanto mais
ininteligível,
escapando de
nossa razão e
compreensão.
Já no tocante ao
Amor em nós
mesmos, digo, em
nossos corações,
creio estar mui
correto o Mestre
dos mestres,
Jesus, ao nos
chamar, em
muitas situações
do seu
Evangelho, de
raça de víboras
e de pecadores,
de satanás, de
filhos do
demônio e coisas
que tais, por
nossos
insensíveis
corações!
O que ainda,
portanto, se
verifica em
grande parte da
Humanidade
terrena, sendo
raros os bons
exemplos, pois
que se valoriza
muito mais a
Inteligência, a
Razão, em
detrimento do
Nobre-Sentir, do
Amor em nossos
atos e da
caridade em
nossos Corações.
Parecendo-nos,
pois, que somos,
de fato, filhos
pródigos,
conquanto tantos
e tantos
exemplos do
Cristo, e, em
tempos mais
atuais, de Madre
Tereza de
Calcutá, de
Chico Xavier, de
Ghandi, dentre
outros mui bem
inspirados pelo
seu
Grande-Coração,
ou, dir-se-ia,
pelos seus Anjos
da Guarda,
Espíritos
protetores da
Humanidade
terrena, mesmo
dos mais
rebeldes, que,
não lhes ouvindo
estão a arcar
com as mais
dolorosas e
tristes
consequências de
seus atos mal
sãos.
Parecendo-nos,
pois, e, apesar
dos contras, que
aí mesmo está a
nobre e real
grandeza do
Homem, no AMOR,
no sentimento do
Cristo em nossas
Almas, nos
enobrecendo mais
e muito mais
durante o longo
curso de nossas
vidas errantes,
desperdiçadas
com tantos
vícios de nossas
cabeças duras,
afastadas do
nobre parâmetro
do Bom-Sentir,
base de nossa
retidão!
E, confesso, com
sinceridade, que
também eu, muito
apreciador das
Ciências, das
Filosofias e das
mais diversas
Culturas
mundanas,
pensava que, de
fato, o saber
era tudo, que a
inteligência e a
razão se
sobrepunham ao
Bom-Sentir, ao
Sublimado-Coração,
parecendo-nos,
estes tais,
coisas mui pouco
relevantes e,
portanto,
relegadas a um
segundo plano, o
do
sentimentalismo,
da pieguice e
coisas que tais.
E, assim, um
tanto mais
ligado ao campo
da Física e da
Matemática, eu
me achava o
máximo com o
máximo saber da
Humanidade
terrena, quando,
numa espécie de
contrapartida,
lia e relia os
compêndios de
Kardec, de
Denis,
Flammarion,
Herculano Pires,
e mesmo de
Ubaldi, do
Chico, de
Emmanuel e André
Luiz, e,
confesso, não
percebia eu, os
valores reais do
mais nobre
Sentir, do Amor,
que, para o
Cristo, e, pois,
para o
Espiritismo,
desde seu
renomado
Codificador,
detinha como
sendo o seu
primeiro
ensinamento:
“Espíritas:
Amai-vos”!
Vindo depois,
mas, só depois,
o que todos já
sabemos e
divulgamos: o
Instruí-vos!
Logo, para o
ensino magistral
e evangélico do
Cristo e, pois,
para o
Espiritismo como
um Todo
doutrinário,
mais importante
que o saber,
trata-se,
justamente, do
Sentir, do Amor
e, portanto, do
Amar-Mais, do
Sentir-Mais,
nobilíssimos que
são, e,
portanto, do
mais puro e
grandioso do
nosso Ser, que,
dantes que Tudo,
é filho de um
Ente-do-Amor, de
um Deus que É
Pai, e que,
desde tempos
apostólicos,
preconizava:
“Quem não Ama o
próximo não Ama
a Deus, pois que
Deus-É-Amor”.
(Jesus).
Donde o presente
texto sugerir
que o Amor ao
próximo seria
tal como algo
aferidor do
nosso íntimo,
nossa natureza
celeste, visto
que, se você não
ama o próximo,
então você não
ama a Deus, você
não conhece a
Deus que nos
ama, o que torna
o ateísmo uma
das maiores
pragas da
humanidade
terrena, pois
que se ausenta
de Deus, e,
portanto, de
seus irmãos mais
carentes das
mais distintas
nações do nosso
orbe.