Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Adivinhas


A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano.
 Jean Piaget


Na minha infância, eu gostava de brincar de adivinhas na escola e com os meus irmãos e, principalmente, nos dias de chuva, quando estávamos proibidos de brincar no quintal.

Adivinhas, também conhecidas como adivinhações ou “o que é, o que é”, são perguntas que fazem as pessoas pensar e se divertir. Elas são parte importante do folclore literário. São comuns entre as crianças, mas também instigam e divertem os adultos, pondo-os para pensar...

As adivinhações têm como meta divertir a criança, melhorar seu repertório, instigando criatividade e raciocino lógico. Além disso, esses ditos populares são a brincadeira ideal para os momentos familiares ou com os colegas, especialmente naqueles dias de tédio ou de não fazer.

O que é, o que é que sobe quando a chuva desce?

Resposta: o guarda-chuva.

O que é que quanto mais cresce mais baixo fica?

Resposta: o rabo do cavalo.

Quem é que bebe pelos pés?

Resposta: A árvore.

Quem foi que inventou a fila?

Resposta: as formigas.

O que passa diante do sol sem fazer sombra?

Resposta: O vento.

O que dá a volta no pasto inteiro sem se mexer?

Resposta: A cerca.

O que é, o que é:

Respira mas não tem pulmões, tem pés mas não anda?

Resposta: a planta.

Sou mais vasto do que o mar e ninguém me pode ver. Todo o mundo é meu lugar, sem mim não podes viver. O que sou?

Resposta: o ar.

O que é, o que é:

Verde como mato, e mato não é; fala como gente e gente não é.

Resposta: o papagaio.

O que é, o que é:

Fria e branquinha, cobre todo o chão. Mas o mar e os rios, ela não cobre, não!

Resposta: a neve!

 

Notinha

As adivinhas ou adivinhações começam, no geral, com a pergunta "o que é, o que é...?". Elas integram a literatura popular e são parte das brincadeiras folclóricas. Em sua estrutura é feita uma pergunta e, geralmente, as respostas são engraçadas e algumas difíceis. Desse modo, as adivinhas usam a lógica e diversos trocadilhos. Por esse motivo, são muito estimadas pelas crianças.


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita