Cartas

Ano 15 - N° 748 - 21 de Novembro de 2021

De: Wanderlei Santos (São Paulo, SP)

Domingo, 14 de novembro de 2021 às 16:15

Olá, caros amigos.  

Saudações Kardequianas. 

O Movimento Espírita Brasileiro (MEB) segue com força total. 

Esta semana os bastidores do Movimento Espírita estão movimentados. A FEB decide nesta terça-feira em assembleia a venda da sede do Museu Espírita. O acervo incluía obras raras de primeiras edições de Kardec, um grande acervo bibliográfico com mais de 3.000 títulos, incluindo anais, boletins, anuários, jornais e revistas, e também obras de arte. 

Fica uma pergunta no ar: o que vai ser feito dos patrimônios dos espíritas? Vão-se perder?

Acompanhem:

1) GEECX - Grupo de Estudo Espírita Chico Xavier: O sonho do Museu de São Paulo. Acessem clicando aqui-1 

2) BLOG – Wilson Garcia: FEB decide nesta terça-feira em assembleia a venda da sede do Museu Espírita. Acessem clicando aqui-2 

Relançamentos do site AEC:

Estamos presenteando aos amigos 2 novas obras raras traduzidas do passado que são dois grandes clássicos Novo Espiritualismo vindos da Inglaterra. Através da pena William Stainton Moses. Materiais da poeira dos túmulos que vem somar no edifício espírita. São materiais históricos que vieram junto ao Espiritismo. Agradecemos ao tradutor Wellington Alves a tradução em 2011 das duas pérolas. E agradecemos também ao Alexandre R. Distefano e ao Ery Lopes. Sem eles não teríamos este trabalho. 

As duas obras são documentos históricos.  

William Stainton Moses foi um dos principais líderes do Novo Espiritualismo. Estudou diversos médiuns nas quais se destacam Dr. Slade. E no estudo de mediunidades raras que também foram objetos de estudo de Allan Kardec. 

Stainton Moses ocupou-se assiduamente da formação de sociedades com o fim de estudar o Espiritualismo. Contribuiu para a fundação da Associação Nacional Britânica dos Espiritualistas, em 1873, da Sociedade Psicológica da Grã Bretanha, em abril de 1875, da qual foi um dos primeiros membros do conselho; da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, em 1882 e finalmente da Aliança Espiritualista de Londres, da qual foi o primeiro presidente, cargo que exerceu até a sua desencarnação. 

As obras: 

1) William Stainton Moses – Psicografia (1878) (Inglaterra) 

Para acessar, clique aqui-3 

2) William Stainton Moses - Identificação dos Espíritos (1879) (Inglaterra) 

Para acessar, clique aqui-4 

A luta segue.

Wanderlei Santos

 

De: Misael Freitas (São Paulo, SP)

Terça-feira, 16 de novembro de 2021 às 10:52

Assunto: Como aproximar os jovens da igreja?

Quantos jovens você conhece que deixaram de frequentar regularmente a igreja e abandonaram as atividades voltadas para a fé cristã? Segundo a pesquisa Juventudes no Brasil 2021, 30,67% dos entrevistados, entre 15 e 29 anos, não se consideram religiosos. Este dilema é tema central do livro Cultura Jovem Global, do autor britânico Luke Greenwood, lançado pela Editora Mundo Cristão.

Diretor da Steiger, organização internacional dedicada a aproximar a juventude à fé cristã, Greenwood sinaliza a necessidade de uma mudança de paradigma nas missões. O objetivo desta nova abordagem seria alcançar as gerações emergentes. “Eles não vêm até nós, então temos que ir até eles”, acredita.

Com a obra Cultura Jovem Global: Como suprir a fome espiritual de uma geração, o autor apresenta exemplos de iniciativas missionárias voltadas para a juventude que podem ser replicados com eficácia. Ele compartilha dicas, sugestões de estudos bíblicos e recursos para o discipulado que visam alcançar aqueles que dificilmente frequentam os ambientes cristãos.

Greenwood, que morou por muitos anos no Brasil e trabalhou com a recuperação de dependentes químicos no país, oferece caminhos para que lideranças religiosas, famílias e amigos possam reconectar os jovens à fé. “Minha esperança ao escrever este livro é despertar um movimento missionário que pregue o evangelho nos centros urbanos de todo o mundo”, declara.

Para outras informações, entre em contato:

LC – AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

Misael Freitas | 99694-7811

Amanda Neris | 99964-253

Saudações.

Misael Freitas 

 

De: Fernando Rosemberg Patrocinio (Uberaba, MG)

Domingo, 14 de novembro de 2021 às 7:16:28

Assunto: Kardec e as discórdias entre os espíritas

Sobre o texto “Kardec e as discórdias entre os espíritas”, do preclaro amigo Astolfo Olegário, consideramos que o mesmo é bastante oportuno, pois que o movimento espírita, conquanto sua mudança para melhor, ainda se ressente de tais condicionamentos. O que seria de se prever em face de uma Doutrina tão complexa, abrangendo, pois, Ciência, Filosofia e Religião. Mas temos boas perspectivas sobre tal, e, pois, cremos que a situação tende a mudar, e sinto que para melhor, muito melhor, e, pois, a partir de nossa compreensão mais dilatada do Evangelho tão bem exemplificado por um de seus maiores práticos, a nosso ver: Francisco C. Xavier.
Grande e forte abraço a todos.

Com Jesus, despeço-me de coração genuflexo.

Fernando Rosemberg Patrocinio 

 

De: Natal Norogildo Ragozo (São Manuel, SP)

Sexta-feira, 12 de novembro de 2021 às 21:04:23

Vi em artigo uma ilustração sobre uma túnica luminosa em torno do corpo físico (barreira eletromagnética), mas não a encontrei mais. Seria possível me indicarem o autor desta ilustração?

Natal Norogildo Ragozo


Resposta do Editor
:

Sem saber o número ou a data da edição em que foi publicado o artigo, a busca da informação solicitada pelo leitor torna-se impraticável. Por isso, infelizmente, não poderemos atender ao que nos foi pedido.

 

De: Ismael Tavares Richa (Goiânia, GO)

Segunda-feira, 15 de novembro de 2021 às 15:30:20

Assunto: “Fome e ignorância”, por Emmanuel (publicada na edição 225, de 4 de setembro de 2011)

A lição FOME E IGNORÂNCIA, de Seara dos Médiuns, logo no início tem a palavra anemiza. Mas nesta revista está escrito ameniza. Muda o sentido da frase.

Ismael Tavares Richa


Resposta do Editor:

O leitor tem razão. O erro passou despercebido pelos revisores de nossa revista. O segundo parágrafo da citada mensagem deve ser lido assim:

“A fome anemiza o corpo. A ignorância obscurece a alma.

Agradecemos ao amigo pela colaboração, que será sempre bem-vinda. 

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 11 de novembro de 2021 à 01:07

Assunto: Mais que Deus

Mais que Deus... Você não leu errado. Em determinadas circunstâncias da vida, poderemos ser maiores que Deus em bondade, caridade e fraternidade segundo algumas religiões? De certa forma, sim.

Este meu raciocínio será diretamente ligado a certas igrejas em que só há duas saídas para o espírito depois que deixa o corpo físico: o céu paradisíaco ou inferno escaldante e eterno. Mas como seria feito essa separação, sabendo que tanto o mal quanto o bem tem diversos degraus de diferenças?

Segundo essas agremiações religiosas, aqueles favoritos por Deus ficarão debaixo de árvores frondosas e frutíferas curtindo sons magistrais de querubins com suas harpas angélicas entoando, eles, e não os privilegiados do Senhor, hinos a Deus como agradecimento pela acolhida no Paraíso Divino.

Do outro lado desta mesma moeda, encontrarão no inferno escaldante, aqueles que não souberam absorver em suas vidas, o Hausto Divino do Criador no sentido de aliviar o fardo de incontinências religiosas que creio, não satisfaz mais a ânsia de conhecimentos de muitos fiéis da atualidade.
E a Vida Eterna se constituirá tão somente de felizes e sofredores. Os primeiros gozarão eternamente das delícias de um paraíso sem trabalho, sem preocupação com os que amaram deixados na retaguarda, enquanto que os segundos terão suas vidas lavradas a ferro e fogo, ao pranto e ao ranger de dentes diante das atrocidades inimagináveis de demônios criados “à parte” da Criação para atazanar ainda mais os espíritos encarnados e desencarnados na sua senda de elevação. Absurdo, não é mesmo?

Agora, caindo na real, vamos ver, através dessa citação do livro “Libertação”, no seu capítulo III do espírito de André Luiz, ditado para o médium Chico Xavier algo relacionado com este meu raciocínio. Vejamos: “Poderíamos gozar, porventura, o espetáculo augusto das esferas resplandecentes, ouvindo-lhes a harmonia indefinível, numa situação de destaque adquirida à custa daqueles que gemem e desfalecem nas trevas?”.
Existe uma história de uma mãe que foi prestigiada a ir para o céu. Tudo lhe fora dado de prazeres e alegrias celestiais. Mas no fundo dos sentimentos daquela mãe algo lhe deixava inquieta quando sentiu falta do filho querido que a antecedera na morte física. Procurando saber, através dos arcanjos que por esse paraíso também se encontravam e tendo uma sabedoria augusta, essa mãe perguntou-lhes notícias do seu filho. Olhando os arquivos celestiais dos filhos do Criador lhe informou que o seu filho estava no inferno. Não fora eleito por Deus para viver nesse paraíso. A mãe, angustiada, sentiu no peito a dor da separação sem que não pudesse fazer nada pra retirar o filho daquele abismo de dor.

Dias se passaram e essa mãe procurou novamente o arcanjo que lhe dera informações do seu filho, pedindo-lhe que a deixasse visitar por alguns minutos o filho em desolação. O arcanjo, sincero e convicto em suas palavras, lhe informa que ninguém poderia sair do paraíso deixando esses que se encontravam nas trevas à própria sorte.

A mãe, cada vez mais desolada, teve em seus sentimentos de mãe a coragem de pedir ao Arcanjo a possibilidade de ver mesmo assim seu filho. Ele, por sua vez, mais firme nas palavras lhe disse que, se saísse dos portais do paraíso, não poderia regressar novamente. Ela, resoluta então pediu que lhe abrissem os portões porque não ficaria em paz com sua consciência sabendo que seu filho sofria tormentos no inferno. O arcanjo, indiferente àquela escolha, obedecendo a sua decisão, abriu-lhe os portais. E ela foi ao encontro do filho encorajando-o, pouco a pouco, a despertar para as realidades da vida eterna.

O amor genuíno tem dessas coisas, não é mesmo? E aqui não seria mais que o amor de Deus?

Para fechar com chave de ouro este meu comentário, deixo os dizeres de outra mãe que residia em esferas superiores, materializou ante as suas filhas dispostas a socorrer o marido e pai que estava nas zonas umbralinas também do livro acima citado: “... há mais grandeza no anjo que desce ao inferno para salvar os filhos de Deus, transviados e sofredores, do que no mensageiro espiritual que se dá pressa em comparecer ante o Trono do Eterno para louvá-Lo, com esquecimento dos próprios benfeitores...”.

Alguma dúvida, Leitor Amigo?

Aécio César

 


 
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 Revista Semanal de Divulgação Espírita