Cartas

Ano 15 - N° 719 - 2 de Maio de 2021

De: Ubiramir P. (Curitiba, PR)

Domingo, 25 de abril de 2021 às 12:30:45

Como se organiza o princípio inteligente nos reinos mineral, vegetal e animal. São individualizados ou são grupos de princípios inteligentes?

Ubiramir


Resposta do Editor
:

A questão proposta pelo leitor divide as opiniões em nosso meio, embora os estudiosos e os autores espíritas entendam que os Espíritos só chegam ao período de humanização depois de se haverem elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação, como é ensinado na obra de Kardec, de Gabriel Delanne e de André Luiz.

No dia 27 de julho de 2014, na edição 373 desta revista, a questão foi examinada - clique aqui para ler

Extraímos da matéria então publicada as informações abaixo:


“Nos organismos inferiores, o princípio anímico só existe em estado impessoal difuso, pois o sistema nervoso não está diferenciado.” (A Reencarnação, de Gabriel Delanne, tradução de Carlos Imbassahy, FEB, pág. 71.)


“À medida que o sistema nervoso adquire mais importância, as manifestações instintivas variam e apresentam complexidade maior.” (Obra citada, ibidem.)


“Enquanto a vida se apresenta difusa, como no caso dos animais inferiores, e enquanto todas as células podem viver individualmente, sem auxílio de outras, o princípio inteligente mal se revela nítido, visto que nos seres rudimentares apenas se constata a irritabilidade, isto é, a reação a uma influência exterior e nenhuma sensibilidade distinta. Mas, logo que surge o sistema nervoso, desde o instante em que as funções animais nele se concentram, a comunidade viva transforma-se em indivíduo, pois a partir daí o princípio inteligente assume a direção do corpo e manifesta a sua presença com os primeiros clarores do instinto. (A Evolução Anímica, de Gabriel Delanne pág. 96.)


“A maior parte dos animais vertebrados possui um sistema nervoso bastante desenvolvido. Seu sistema nervoso central é composto pelo cérebro e medula espinal. Com base em Delanne, podemos deduzir que é neles, nos animais vertebrados, que o princípio inteligente é individualizado e pode, por conseguinte, ser chamado de alma. Assim, o chimpanzé é dotado de alma. Claro que estamos falando de alma de animal, diferente da alma humana. Segundo André Luiz, a alma dos animais não é capaz de gerar pensamento contínuo, que é um atributo inerente à alma humana ou Espírito, ou seja, um ser que já pertence ao seio da Humanidade.”


Esperamos que estes esclarecimentos atendam à solicitação do nosso leitor.

 

De: Regina Zanella (Milão, Itália)

Quarta-feira, 28 de abril de 2021 às 15:59:40
Caros companheiros, há muitos anos conhecemos o vosso site.
Parabéns pelo trabalho.
Escrevemos porque somos afeiçoados ao Evangelho com abertura casual e gostaríamos de ter uma versão também no nosso site, em italiano.
Vocês acham que seria possível? Nós não sabemos como fazer.
No aguardo de um vosso retorno, cumprimentamos fraternamente.
Regina Zanella
Federação Espírita Italiana

 

Resposta do Editor:

Encaminhamos a mensagem à pessoa que organizou a ferramenta do Evangelho com busca aleatória utilizada em nossa revista, a quem solicitamos prestar à estimada leitora a orientação pertinente ao caso.

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 22 de abril de 2021 às 02:45

Assunto: Filhos do desespero

O mal continua sua jornada de sombras no Além-Túmulo. Ele acedia principalmente aqueles espíritos que nada de bom fizeram no mundo, aliciando-os em corjas de espíritos sedentos de vingança contra aqueles outros que se propuseram a caminhar, firmes, nas trilhas abençoadas do Mestre Jesus.
Infelizmente isso não é filme de ficção científica, embora a Ciência ainda demore a auscultar melhor o seu lado psicossomático. Digo psicossomático porque mesmo sendo espírito, esse, não deixa de ser matéria.
Mas, vejamos mais uma citação da preleção do Ministro Flácus em que André Luiz narra no seu livro “Libertação”, no seu capítulo I, intitulado “Ouvindo Elucidações”, através da mediunidade bendita de Chico Xavier, quando participava atento a cada apontamento. Vejamos: “Incapacitados de prosseguir além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando, entre si, a dominação da Terra”. Muito se tem o falar aqui.
Como sempre falo em minhas humildes colocações a respeito dos livros da série de André Luiz, muitas religiões estão preocupadas, tão somente, com a sua parte material em que o mundo reservará destino tenebroso a todo aquele representante religioso fiel ao comércio do dinheiro ilícito. Haveria a necessidade de tantas religiões se Deus pediu apenas que O amássemos acima dos precários rótulos religiosos e, amando-O amaríamos com mais apreço, sim, o nosso semelhante? Tanto Deus quanto Jesus, em nenhum momento, nos relatos bíblicos, nos pedem ou nos encaminham à uma religião para que as Suas vontades sejam satisfeitas. Já pensou nisso algum a vez, Leitor Amigo?
E assim, necessitados da Luz Espiritual, de um suporte além da matéria física, muitos passam para o plano espiritual com a mesma carência afetiva religiosa que tiveram quando vivos na Terra, entranhando em levas e mais levas de espíritos com o mesmo ideal macabro daqueles que lhe impõe seguir-lhes os rastros.
O quanto somos carentes do Auxílio do Alto, não que ele não nos chegue, mas porque ainda não conseguimos extrair dessa intervenção, todo alimento espiritual que precisamos para ascender planos melhores com consciência do que pensamos.
E, mesmo sendo filhos do Altíssimo, nos desgraçamos em abismos de sombras escondendo nelas, toda a essência luminosa em que o Pai, um dia, nos criou, pervertendo-nos nos cipoais da loucura e da devassidão. Mentes interligadas no mal, procuram a todo custo dominar os rincões da Terra, onde a sua populaça ainda se encontra desguarnecida de todo vínculo espiritual. É fácil, portanto, a criação de grupos de criaturas que se propõe a espalhar o pavor diante das paixões alimentadas com extremada vontade em que as duas legiões de almas, encarnadas e desencarnadas, se alimentam reciprocamente.
E no sentido amplo de ferir almas, obscurecer sentimentos e aniquilar esperanças, muitos espíritos residentes nas sombras olvidam que Deus cicatriza os vergastes do mal, ilumina sentimentos e fortalece a esperança de que com Ele e por Ele, mais diretamente ligados, estaremos salvaguardados das suas investidas, iluminando cada vez mais a nossa essência divina e imortal.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio César 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 27 de abril de 2021 às 21:44

Assunto: Deus e o silêncio

Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: Jornal no facebook

Acesse o site do Jornal Mundo Maior - website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“No mundo há tantas vozes. Vozes que cantam, vozes que alertam, vozes que comandam, vozes infindas que ecoam as mais diversas palavras, fruto de incontáveis pensamentos. Entretanto, palavras são prata. O silêncio, por sua vez, é ouro, ensina-nos o provérbio.

Relatam os Evangelhos que Jesus, inúmeras vezes, retirava-se para, no silêncio, conversar com Deus.

Em busca do progresso, meio pelo qual alcançamos a paz e a felicidade, tamanhas são as nossas dúvidas; grandiosas, as incertezas; incertos os passos. Entretanto, o mundo é gigantesco para a todos nos envolver e é pequeno o suficiente para caber dentro de nossos corações. No Espírito do homem está o espírito do mundo.

E, para compreendermos o mundo, exterior e interior, necessitamos do silêncio. Para nos autoiluminarmos, dele somos necessitados.

Ouçamos nosso silêncio. Percebamos a harmonia entre nós e aquilo que nos cerca, dos desertos às pradarias floridas, das dores às alegrias.

É no silêncio que encontramos a melhor imagem de nós mesmos e alçamos o mais profundo de nossos corações. Ali Deus habita. Sintamos Sua presença. Silenciosos, ouçamos Seu falar.

A fala do Pai é mansa, é doce. Pétalas suaves que, delicadas, tocam o cerne de nosso ser. Ouvindo-O, encorajamo-nos, encontramos esperança na desilusão, luz na escuridão, valor no perdão. Escutando-O atentamente temos a certeza de que as nuvens escuras que, porventura, ocupam os céus de nossa alma vão seguramente passar.

O sol, todavia, que se esconde por trás delas, não passará jamais.

Assim, temos ânimo para novamente sorrir, coragem para vencer os desafios diários, segurança para deixar o homem velho para trás e construirmos o homem novo, objetivo maior de nossa existência.

É no silêncio que curamos nossas mágoas, que combatemos as más intenções que nos impedem de seguir, que nos livramos dos maus pensamentos que nos tiram a paz, que espantamos as más palavras que nos conduzem a dolorosos arrependimentos.

É no silêncio que nos tornamos mais sábios, pois ouvimos a voz de nossa própria consciência.

É no silêncio que o Espírito em marcha desperta, floresce, vislumbra o mundo, prepara-se para os desafios que lhe são próprios frente às responsabilidades intelecto-morais.

É no silêncio que nos encontramos conosco mesmos e com Deus.

*    *   *

Pai de todos nós, permite-nos que Te ouçamos no mais solene silêncio de nossos corações. Que, por meio do silêncio, a acústica de nossas almas vibre em comunhão perfeita Contigo.

Que, em nossas dores, em nossas alegrias, em nossas angústias, em nossa resignação, saibamos guardar o devido silêncio, a fim de Te louvarmos.

Que o silêncio seja, Senhor da Vida, nosso elo mais profundo de ligação e que seja ele a nos lembrar que Tu não és o Pai que habita distante, nos céus. Antes, Tu és Aquele que habita o mais íntimo de cada um de nós.

Silenciemos. Ouçamos a Voz de Deus a falar, a ensinar, a consolar, a cantar a mais harmoniosa melodia dentro de nós!” (Redação do Momento Espírita.)

Diretor do Jornal Mundo Maior 

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Segunda-feira, 26 de abril de 2021 às 08:02

Assunto: Nunca foi tão necessário o espírito de colaboração

Olá! Bom dia!

Nunca foi tão necessário o espírito de colaboração na sociedade. E hoje compartilho com você exatamente uma reflexão sobre isso. Sobre como atitudes solidárias são de suma importância para atingirmos o progresso.

Leia em “A sociedade desatenta”, da seção Direto ao Ponto, assinada pelo escritor Umberto Fabbri: www.bit.ly/SociedadeDesatenta

Espero que você goste. Que continuemos no esforço de todos os dias de muita força e coragem!

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 


 
Para escrever à direção da revista 
clique aqui
 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita