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por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

Evolução como mudança universal


Tudo à nossa volta, e, em nós mesmos, é Trabalho, é Movimento, é Dinâmica Incontestável de Tudo, do nosso biológico, e óbvio, do nosso Ser, nosso Espírito imortal; e ainda tem gente que crê, que divulga o tal do Fixismo, se opondo ao Movimento, à Dinâmica de Tudo, da matéria ao Espírito, até Deus: Nosso Pai.

Daí dizer-se que Deus é o Motor do Universo!

Logo, Deus é o Motor de tudo, de mim, de você, de todos nós; e, até mesmo, do nosso cogitar que muda, o tempo todo, em seu modus operandis, pois, o que penso agora não é do agora, mas, sim, do depois que se manifesta no agora, empurrando tudo para trás, se movimentando pela dinâmica do Ser, que vive o futuro no presente instante, no presente momento, empurrando-o para trás.

Senão vejamos.

Neste instante, ou, neste exato segundo, quando penso, referido segundo de tempo seria, ou É, um tempo futuro que se manifesta no presente, empurrando - este presente segundo - para trás, para o passado, que deixa de ser presente.

Seria, pois, tal como se o presente segundo ou o presente instante não existisse no tempo presente, mas, sim, como um tempo futuro que se manifesta no presente, relegando, este presente, ao passado.

Reflitam, e vejam que, de fato, tudo ‘é’ assim!!!

Mas não paremos por aí e vejamos outros exemplos da Mobilidade de Tudo, que é, afinal de contas, uma Dinâmica Universal.

O Espiritismo, como ‘Doutrina dos Espíritos Superiores’, e como tudo do Mundo terreno, e como tudo do Universo Sideral, repetimos, é uma Doutrina em movimento, essencialmente dinâmica, progressiva.

Assim, pois, “O Livro dos Espíritos”, (AK - Século 19), que lhe contém os princípios éticos e filosóficos primeiros, se desenvolvera e mudara muitíssimo, e para melhor, quando, na primeira edição, de 1857, contava com 501 perguntas e respostas, e, na segunda, a “definitiva”, de 1860, dobrara sua estrutura maiêutica para 1018 abrilhantadas questões e respectivas, e sábias, respostas.

E por que “definitiva” entre aspas?

Pelo simples fato de que “O Livro dos Espíritos não é um tratado completo do Espiritismo; apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação”. (Vide: RE – Allan Kardec - julho de 1866 – Edicel.)

E tal “Livro”, do Século 19, fora desenvolvido não só pelo ‘Pentateuco Kardequiano’ como pelos demais volumes que lhe integram, como também pelos clássicos, pelas sociedades de pesquisa, pelos metapsíquicos, bem como, ainda, pelos mais notáveis gênios do Século 20, sobretudo por Francisco Cândido Xavier nas pessoas espirituais de ‘Emmanuel’ e de ‘André Luiz’, dentre outras mais.

Assim, pois, como Ciência do Infinito, infere-se que o Espiritismo, por si só, integrando Ciência, Filosofia e Religião, e, ao demais, compreendendo a verdade das Ciências do Mundo terreno, e nelas, pois, se completando, e vice-versa, óbvio que o Espiritismo é, de fato: ‘Síntese do Saber’, que, em seu progresso constante, se adianta no continuum formalizado pelo ‘tempo-evolução’, tendo por meta a infinitude que não tem fim, pois que Deus É Infinito, não se podendo, pois, pelo menos em tese, se atingir Sua Infinitude, Sua Transcendente Espiritualidade.

Logo, Tudo, no Universo físico e transfísico, material e espiritual, Tudo vive uma dinâmica constante, do átomo ao arcanjo, pois que Tudo é movimento, e, até mesmo o nosso cogitar, o nosso pensar, que, definitivamente, vai mudando - como vimos - do futuro para o presente, mostrando ao homem maravilhado que nada, de fato, se paralisa, mas, pelo contrário, Tudo se Mobiliza e se Movimenta constante ao nosso derredor, donde a assertiva de um grande sábio de que: “A única coisa constante no Mundo é a Inconstância de Tudo!”

Inconstância de mim, de você e de todos nós!


  

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita