Cinco-marias

por Eugênia Pickina

Xô, coronavírus


Aulas suspensas, pais e filhos em quarentena. A chegada do coronavírus afetou vidas, hábitos e rotinas.

Quem tem filho pequeno às vezes se sente confrontado frente ao dilema de lidar com a pandemia e sem gerar pânico ou ansiedade na criança.

Em primeiro lugar, os adultos devem procurar informar-se para estar bem preparados para responder perguntas, esclarecer dúvidas, desmentir boatos e, com isso, não aumentar a ansiedade da criança. 

Diante do bombardeio diário de informações e da própria situação de confinamento, as crianças tendem a fantasiar sobre o assunto, o que pode gerar medo, raiva, tristeza, por exemplo. Escutar o filho com atenção, conversar sobre seus medos, e, na sequência, explicar que ele está seguro, ajudará a criança a se sentir tranquila e protegida, apesar do cenário externo conturbado. Além disso, para incentivar a positividade no lar, os adultos podem contar à criança histórias de superação, fazendo menção a pessoas que pegaram o vírus e venceram a doença.

A pandemia de coronavírus pede responsabilidade coletiva. Vamos, então, aproveitar a oportunidade para construir um diálogo sincero e amoroso com a criança, enfatizando que a melhor maneira de prevenir a doença é lavar bem as mãos, evitar esfregar os olhos ou colocar a mão no rosto, nariz e boca.

Para a saúde da criança, no dia a dia, tem que haver horário para ver TV, horário para brincar e, para as crianças maiores, horário para fazer tarefa. Pai e mãe podem se revezar no trabalho e na atenção ao filho. Se há um quintal em casa para a criança correr, tomar sol, é o ideal.

Enfatize também ao seu filho que ele pode contar com você a qualquer momento e que você estará presente e disponível sempre que ele se sentir preocupado ou assustado.

Por fim, em nossas casas, temos de manter todos os esforços necessários para nenhum membro da família ser contagiado pelo coronavírus e, de outro lado, não contagiar novas pessoas.

Abraço forte!

Notinhas

No momento atual, mesmo que não façam parte do grupo de risco, as crianças precisam ficar isoladas. Isso porque podem ser assintomáticas, portadoras do vírus, e transmiti-los para outras pessoas. Então, o recomendado por enquanto é os pais não deixarem os filhos com os avós.

Em razão da pandemia, crescem no Brasil e no mundo vários tipos de preconceitos. Lembre as crianças que não podemos discriminar ninguém por causa de doença.

Na Internet há hoje uma série de vídeos sobre o coronavírus e que foram feitos para o público infantil. Se puder, confira o seguinte vídeo do Unicef: oito dicas para ajudar a confortar e proteger as crianças em tempo de coronavírus.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita