Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Menos é mais


As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade
. Mario Quintana


Quantos brinquedos o seu filho tem?

Brinquedos podem e devem fazer parte da rotina da criança, contudo é preciso estar atento à quantidade e à qualidade deles – são de plástico, emitem luz, sons? Muitos dos brinquedos oferecidos pelo mercado pouco fazem pela criança, privando-a, na realidade, de criar novos usos ou aplicações...

Males dos excessos de brinquedos

Criança que tem brinquedo demais cresce sem aprender dar valor ao que tem. Ao darmos brinquedos sem motivo para uma criança, colaboramos com o hábito infeliz do consumismo, do entendimento distorcido que associa satisfação com a posse das coisas. Além disso, essa criança corre o risco de crescer acreditando que tudo é descartável: “mal canso de um brinquedo, logo ganho outro”.

É sabido que o excesso de brinquedos prejudica a concentração, instigando na criança agitação, desatenção, indiferença.

Reflita antes de comprar um brinquedo

Antes de comprar um brinquedo para o seu filho faça algumas reflexões:

- o brinquedo novo estimulará a imaginação, o pensamento criativo, oferecerá algum desafio?

- meu filho tem um brinquedo similar?

- por que quero comprar este brinquedo?

O que um brinquedo bom deve instigar?

Um bom brinquedo deve instigar na criança alegria, curiosidade, concentração, habilidades motoras, imaginação... Um brinquedo útil é principalmente um companheiro fiel das brincadeiras e, por isso, não precisa ser caro nem complexo.

Quem nunca viu? À criança, muitas vezes, é suficiente um pouco de areia, caixa de papelão, utensílios domésticos, gravetos do quintal, pedrinhas do jardim…

Os brinquedos memoráveis são simplesmente aqueles que permitem à criança fazer o que ela mais gosta: invencionices e partilhas com outras crianças…

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita