Cartas

Ano 13 - N° 638 - 29 de Setembro de 2019

De: R. R. (Santa Luzia, MG)

Segunda-feira, 23 de setembro de 2019 às 12:49:56
Minha dúvida é sobre o incesto. O que leva uma mãe e um filho a terem um relacionamento incestuoso, e não sentir culpa, não perceber que estão errados? Será que um dia vai cair a ficha de ambos? E no mundo espiritual, como é visto esse relacionamento? Há a possibilidade de nesta reencarnação eles mudarem de vida, e tomar um caminho reto? Pode haver possibilidades de seus Mentores Espirituais auxiliarem a vencer esse vício sexual? Em que posso ajudar um amigo que vive essa situação?
Grata.

R. R.


Resposta do Editor:

No nível psicológico, afirmou o psicólogo norte-americano Rollo May, o incesto é “o sintoma sexual de dependência mórbida dos pais e ocorre predominantemente em pessoas que não evoluíram, não cortaram o cordão umbilical que as ligava ao pai ou à mãe”.

É óbvio que essa explicação não resolve inteiramente o porquê do relacionamento incestuoso, fato que pode ser compreendido se admitirmos a pluralidade das existências, que é um dos princípios fundamentais da doutrina espírita.

Conforme sabemos, há nas obras espíritas inúmeros relatos que mostram que indivíduos que tiveram relacionamento íntimo no passado, seja na condição de cônjuges, seja por meio de relações extramatrimoniais, podem voltar em uma futura existência na Terra numa mesma família, como irmãos ou como filhos um do outro. A atração sexual vivida antes pode, então, novamente manifestar-se, o que é de fácil compreensão.

É evidente que, como em tudo na vida, as pessoas podem perfeitamente vencer as dificuldades e limitações que enfrentam, alterando seus hábitos e trilhando um novo caminho, com o apoio dos profissionais da área da saúde e o amparo dos Mentores Espirituais, que jamais se negam a ajudar aqueles que os buscam movidos seriamente pela vontade de mudar.

 

De: Andréa Saldanha (Fortaleza, CE)

Domingo, 22 de setembro de 2019 às 18:16:47
Sobre epilepsia no caso do Marcelo, citado no livro No Mundo Maior, o que foi feito para a cura, já que se tratava de quadro obsessivo?

Andréa


Resposta do Editor:

O caso Marcelo, descrito por André Luiz no cap. 8 do livro No Mundo Maior, psicografado por Chico Xavier, trouxe-nos diversos esclarecimentos, o que explica sua cura.

Resumidamente, eis alguns deles:

1 – A importância da educação mental: o caso mostra-nos que é impossível pretender a cura dos loucos à força de processos exclusivamente objetivos. É indispensável penetrar a alma, devassar o cerne da personalidade, melhorar os efeitos socorrendo as causas; por conseguinte, não se restauram corpos doentes sem os recursos do Médico Divino das almas, que é Jesus Cristo.

2 – O ser humano, por sua conduta, pode vigorar a própria alma, ou lesá-la.

3 - O amor é necessário ao reajustamento da alma.

4 - Para assistir com êxito os irmãos portadores de lesões perispiríticas, é indispensável remontar à origem das perturbações que os molestam, o que não se consegue a golpes verbalísticos de psicanálise, mas sim com o socorro da força da fraternidade e do amor, a fim de que logrem a imprescindível compreensão com que se modifiquem, reajustando as próprias forças.

5 - No caso de Marcelo, que tinha a consciência já acordada na espiritualidade superior, o remédio mais eficaz consistia na fé positiva, na autoconfiança, no trabalho digno, em pensamentos enobrecedores. Permanecendo na zona mais alta da personalidade, ele venceria os desequilíbrios dos departamentos mais baixos, competindo-lhe, assim, atacar a missão renovadora e sublime que lhe fora confiada no setor da própria iluminação e no bem do próximo.

Com estas informações, acreditamos que a dúvida da leitora esteja dirimida.

 

De: Ana Lucia Machado (Niterói, RJ)

Quarta-feira, 25 de setembro de 2019 às 11:27:36
Minha dúvida é: Existe mediunidade inconsciente? Como se processa este tipo de mediunidade? O médium realmente não se lembra de nada que foi dito e feito? Qual a responsabilidade desse médium?

Obrigada pela oportunidade do esclarecimento.

Ana Lucia


Resposta do Editor:

Sim, mediunidade inconsciente existe e já falamos sobre o assunto em diversas oportunidades nesta revista, como, por exemplo, nas edições 296 e 417, cuja leitura sugerimos à leitora.

Eis os links:

edição 296 - mediunidade inconsciente-1

edição 417 - mediunidade inconsciente-2

Caso persistam dúvidas após a leitura dos textos sugeridos, teremos imensa satisfação em procurar esclarecê-las.

 

De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)

Sábado, 21 de setembro de 2019 às 23:09

Olá, caros amigos.

Saudações Kardequianas.

O Movimento Espírita Brasileiro segue com força total... Nada pode parar, pois os verdadeiros inimigos do Espiritismo são os próprios espíritas. 

Primeiramente: Estamos trazendo um dos maiores divulgadores do Movimento Espírita da atualidade – Paulo Neto, o grande compilador das obras de Allan Kardec, e outro divulgador espírita – Hugo Alvarenga Novaes.

No grande trabalho realizado, a lógica da reencarnação (Argumentos a favor da tese da pluralidade das existências). Para acessá-lo, clique aqui
Segundo:  Estamos trazendo novamente APP Espiritismo, um aplicativo que possui um grande conteúdo doutrinário e traz um grande diferencial dentro do Movimento Espírita Brasileiro e do mundo. Pedimos aos amigos que possam compartilhar e espalhar. O APP deve ser ativado e usado no celular. Agradecemos por isso ao grande divulgador espírita Marcílio Franco da Costa Pereira. Para acessar, clique neste link
Terceiro: 
"Lícito mas não convém" foi o tema do Encontro da Primavera em São Paulo, que aconteceu no dia 14 de setembro de 2019 (sábado), das 8h30 às 15h30, no Teatro APCD em São Paulo, promovido pela USE Regional de São Paulo. Para acessar a matéria, clique aqui
Por fim, dois vídeos:

1 - Programa "Falando de Espiritismo, em 26/08/2019, na Rádio Rio de Janeiro, com o médico Americo Domingos Nunes Filho, que abordou o tema “O porquê espiritual da doenças”. Para acessar, clique neste link
2 – Antonio Cesar Perri de Carvalho falando sobre "Quem são os Espíritos, como são e como vivem", em 9/09/2019. Para acessar, eis o link
E a luta segue.

Fiquem com Deus.

Wanderlei

 

De: Klauss Moura (Belo Horizonte, MG)

Quinta-feira, 19 de setembro de 2019 às 17:55:35
Prezados,
Sou pai do menino Moura de 12 anos que partiu para o Plano Espiritual ano passado. Arthur Moura, desde sua partida, vem enviando inúmeras mensagens para a família. O médium que psicografou as mensagens é IVANIR Severino da Silva (de BH), que chegou a trabalhar com o Chico Xavier.
Resolvi organizar as mensagens de meu filho em forma de livro, pois queria compartilhar essa luz que Jesus nos presenteou com outras pessoas.
Venho até vocês PEDIR A PUBLICAÇÃO do livro de meu filho: "ESPERANÇA E FÉ: Diálogo com o menino Moura que voou", em sua página, caso entendam que este e-book gratuito possa contribuir de alguma forma para o consolo das famílias que também perderam entes queridos.
Segue o link do livro: 
e-book de Arthur Moura

O livro pode ser visualizado, também, na página do grupo Sementes do Moura: Sementes do Moura

Gratidão!
Klauss Moura


Resposta do Editor
:

A direção desta revista já entrou em contato com o autor da mensagem acima, com o objetivo de apurar a viabilidade de publicar pela EVOC – Editora Virtual O Consolador o e-book mencionado na mensagem.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 24 de setembro de 2019 às 21:20

Assunto: A lição da árvore.

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta, publicada pela redação do Momento Espírita:

“Um homem bom, que amava a natureza, plantou a mudinha em um dia pleno de sol. Ela brotou exuberante e cheia de vida, feliz, espreguiçando os braços, alongando-os dia a dia. De início, quase ninguém reparou naquele projeto de árvore que crescia e se cobria de folhas, agitando-as ao vento brando que as tocava. Finalmente, ela se tornou uma árvore robusta, os ramos viraram galhos fortes e ela adquiriu a maioridade vegetal.

Nos dias de sol forte, as pessoas se acolhiam debaixo de sua fronde, enquanto aguardavam a condução que as levariam aos seus destinos. As crianças aproveitavam para se pendurar em seus braços, balançando-se de cá para lá. E todos foram se acostumando com aquela presença amiga e silenciosa que dava sombra, que suportava as pessoas que se encostavam em seu tronco, que aguentava as crianças subindo e descendo, e se pendurando em seus galhos.

Contudo, numa noite de tristeza, um homem descontente com as folhas que caíam no outono e as flores da primavera que atapetavam o chão, resolveu cortar a árvore. Ele não queria o trabalho de recolher as folhas mortas, nem de varrer as flores que coloriam a relva e formavam interessantes arabescos. Quando o dia despertou, o que se via eram os galhos cortados, amontoados na calçada e um pedaço de tronco erguendo-se nu, quase envergonhado.

As crianças lamentaram, os adultos questionaram quem teria executado tal maldade. E o tronco lá ficou, liso, em pé, sem proteção alguma, aguentando o frio das noites invernosas e o calor das tardes. Também a chuva, o vento.

E todos pensaram que a árvore morreria de tristeza e de dor por tanta crueldade. Ela dera tudo de si, doara-se sem reservas. Que recebera em troca senão uma sentença de morte? Entretanto, os dias rolaram, emendando na semana que se enroscou no mês e os meses na estação seguinte.

Então, a árvore corajosa resolveu brotar novamente. E pequenas folhas verdes apareceram no topo do tronco e nas laterais. Folhas tenras, anunciando o retorno à vida. A árvore esqueceu os maus tratos, a tentativa de morte e num gesto de autêntico perdão, se dispôs a reviver.

***

O grande Olavo Bilac, ao se referir às velhas árvores, escreveu, um dia:

Não choremos, amigo, a mocidade!

Envelheçamos rindo! Envelheçamos

Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,

Agasalhando os pássaros nos ramos,

Dando sombra e consolo aos que padecem.

Parafraseando o poeta, dizemos que bom seria que aprendêssemos com as árvores a lição do perdão, ofertando a quem nos fere a outra face, a da doação.

Bom seria que, decepados pela calúnia e pela maldade, nos erguêssemos, ofertando flores e frutos em abundância.

Pensemos nisso: perdão é gesto de quem não agasalha mágoas, nem alimenta rancor. É gesto de quem vive liberto porque não se permite a prisão da dor da revolta pela injustiça. Nem se deixa infelicitar pela infelicidade e inveja dos maus. Vive plenamente, produz todo o bem que possa e releva os atos indignos, próprios de quem vive prisioneiro de sua própria pequenez.

Sejamos, pois, como a árvore amiga, retribuindo o mal com o bem e nos importando muito mais com quem nos ama do que com quem nos despreza. Valorizemos o amor. Valorizemos o bem.”

Diretor do Jornal Mundo Maior

 


 
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