Cartas

Ano 11 - N° 522 - 25 de Junho de 2017

De: Aparecido Paulo (São Paulo, SP)
Quinta-feira, 15 de junho de 2017 às 12:04:19
Qual o problema que pode acarretar ao trabalhador da doutrina em comer carne ou comidas gordurosas nos dias de trabalhos? A mediunidade não é espiritual? O alimento é material. Quais as influências que isso pode trazer no trabalho espiritual? Obrigado pela atenção.
Aparecido Paulo

Resposta do Editor:

A faculdade mediúnica radica-se no organismo. Esse é o ensinamento de Allan Kardec, reiterado por inúmeros autores espirituais, como Joanna de Ângelis e Manoel Philomeno de Miranda. No cap. 2 do livro Desobsessão, André Luiz explica o motivo dos cuidados que os participantes da reunião mediúnica devem ter no dia da sessão.

Segundo André Luiz, a alimentação nas horas que precedem a reunião deve ser leve. Explicação dada por ele: “Estômago cheio, cérebro inábil. A digestão laboriosa consome grande parcela de energia, impedindo a função mais clara e mais ampla do pensamento, que exige segurança e leveza para exprimir-se nas atividades da desobsessão”.

Examinando o mesmo tema, Raul Teixeira propõe-nos: “A dieta alimentar dos médiuns deverá constituir-se daquilo que lhes possa atender às necessidades sem descambar para os excessos ou tipos de alimentos que, por suas características, poderão provocar implicações digestivas, perturbando o trabalhador e, conseguintemente, os labores dos quais participe. Desse modo, torna-se viável uma alimentação normal, evitando-se os excessivos condimentos e gorduras que, independente das atividades mediúnicas, prejudicam bastante o funcionamento orgânico”. (Diretrizes de Segurança, pergunta 84.)

 

De: Emília Dechichi (Goiânia, GO)
Domingo, 18 de junho de 2017 às 18:36:59
Tenho visto casos de idosos em idade avançada, principalmente quando internados em hospitais, que se transformam: rebeldes, teimosos, tratam mal a equipe médica e os acompanhantes, falam "verdades" que no normal não falariam: acusações, maledicências, pequenas atitudes de retaliação e violência (principalmente moral), dificultando a vida dos que estão ali para cuidar deles (familiares). Independente de estarem em lares espíritas, tenho percebido nesses idosos casos que me parecem de mediunidade desequilibrada, sem controle. Diante disso, será possível manifestação mediúnica mais acirrada nesta fase da velhice? Ou seriam mesmo manifestações anímicas somente?
Fiz algumas pesquisas, mas não consegui achar nada satisfatório.
Obrigada pela atenção.
Emília

Resposta do Editor:

É difícil generalizar em casos assim. Mas não podemos ignorar a informação dada por diversos autores espíritas sobre a difícil psicosfera reinante nos hospitais em geral. A ausência de resignação por parte dos enfermos em estado grave e o assédio espiritual de possíveis adversários desencarnados podem, sem dúvida, explicar grande parte dos fatos citados pela leitora.

 

De: Luiz L. Marins (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 16 de junho de 2017 às 19:18:48
Saudações.
Gostaria de saber se um epiléptico, após a desencarne, continuaria ou não a ter convulsões. Haveria literaturas sobre isso?
Como é o tratamento espiritual de epiléptico recém-chegado na colônia espiritual?
Já li várias obras espíritas, mas nenhuma tem esta resposta.
Obrigado desde já.
Luiz

Resposta do Editor:

A resposta à pergunta do leitor é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Para acessá-la clique aqui

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)
Terça-feira, 20 de junho de 2017 às 23:11
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Editor do Jornal Mundo Maior

 

De: Antonio Rossano Mendes Pontes (Boa Vista, Roraima)
Quarta-feira, 21 de junho de 2017 às 10:57:15
Bom dia e muita paz.
Gostaria de saber se seria possível divulgar meu livro, cujo cerne é a espiritualidade, intitulado: Em nome de Jesus, na Folha Espirita.
Agradeço a atenção,
Rossano

Resposta do Editor:

Para divulgar o livro é preciso que nos sejam enviados os dados da obra, a sinopse do livro e a arte da capa. A informação deve ser enviada diretamente ao editor da seção de Livros – Lançamentos: José Carlos M. Pinto - josecarlos@globaltur.com.br

 

De: Nivaldo Alves Teixeira (Campo Belo, MG)
Sábado, 17 de junho de 2017 às 20:01:55
Sou estudante da Doutrina Espírita e participo de um grupo local; gostaria de receber a revista, que certamente será útil nos meus estudos.
Gratidão.
Nivaldo

Resposta do Editor:

Como já temos explicado, esta revista não tem formato impresso. Para lê-la, basta acessar o nosso website clicando aqui /. O acesso é gratuito e não requer senha. Nossas edições semanais ficam disponíveis para leitura a partir do sábado à tarde.

 

De: Dirigente Espírita – Jornal da USE (São Paulo, SP)
Terça-feira, 20 de junho de 2017 às 22:24
Assunto: USE comemora 70 anos de trabalho em São Paulo
Nos preparativos finais da coordenação geral do 17º Congresso Estadual de Espiritismo, que acontece em Atibaia, SP, de 23 a 25 de junho, a presidente da União das Sociedades Espíritas, Júlia Nezu de Oliveira, concedeu entrevista ao jornal Correio Fraterno fazendo um balanço dos 70 anos da entidade.
Vale a pena conferir os atuais desafios do movimento espírita, não somente no estado de São Paulo, mas em todo o Brasil. Segundo Júlia, o movimento espírita precisa estar atento ao importante momento que atravessa a humanidade terrena, adaptando-se às necessidades morais e intelectuais dos tempos de transição em que vivemos, rumo à era de regeneração.
Dirigente Espírita

Nota do Editor:

Congratulando-nos com o aniversário de 70 anos da USE, que coordena o movimento espírita do vizinho estado de São Paulo, colhemos da entrevista publicada na edição 475, referente ao bimestre maio/junho de 2017, do jornal Correio Fraterno, as questões adiante reproduzidas que vale a pena compartilhar com nossos leitores:

Como você analisa esses 70 anos de USE?

É um marco pelo serviço que a entidade prestou e vem prestando. A USE surgiu numa época em que o movimento espírita precisava se organizar. Na década de 1940, ele estava muito disperso, não só no estado de São Paulo, mas em todo o Brasil. Havia muitas infiltrações, muitas práticas não doutrinárias.

Mas como foi criada a USE?

Foi criada em 1947 sob a égide de quatro instituições: a Federação Espírita do Estado de São Paulo, Sinagoga Espírita Nova Jerusalém, a Liga Espírita do Estado de são Paulo e a União Federativa Paulista. As quatro instituições mais os centros espíritas da época resolveram criar uma instituição que as representasse e falasse em nome do estado. Surgiu de um congresso paulista, no qual 28 teses foram apresentadas com propósito da criação da entidade. A tese vencedora foi a de Edgard Armond, em nome da Federação Espírita do Estado de São Paulo, que descrevia como deveria ser a operacionalidade.

Como você vê o movimento de unificação em termos doutrinários, com cada centro tendo sua liberdade de assimilar práticas que julguem pertinentes?

É um trabalho constante de perseverança, em que vamos levando assuntos necessários através de seminários, cursos, fóruns de debates, reuniões do conselho. À medida que as casas espíritas começam a participar desse movimento, percebem onde podem estar equivocadas, observando como a maioria procede. Nesse quesito, os palestrantes também têm um papel fundamental, quando há conhecimento doutrinário.

Qual deve ser o foco da casa espírita na atualidade?

Acredito que se ela puder fazer assistência social e, se isso não for prejudicá-la financeiramente, deve fazê-lo. Mas evangelizar a criança, ensinar o espiritismo e auxiliar quem está com problemas espirituais deve ser o foco da casa espírita. A prioridade deve ser a educação moral, a educação dos sentimentos. Esse é o grande papel da casa espírita. E na base de tudo deve estar o estudo. Se tivermos um bom conhecimento da doutrina, a divulgação também estará de acordo com ela.

Nesses 70 anos da USE, o que você considera de maior importância?

A USE veio com uma proposta inovadora, a da união, de unificação, de apoiar as casas espíritas, qualificando suas atividades. Penso que vem realizando bem o seu trabalho. Estivemos presentes: na iminência da descriminação do aborto ou quando tivemos a possibilidade da descriminalização da maconha e outras drogas, na prevenção do suicídio, família etc. Nesses momentos cruciais, a USE sempre entrou com grandes campanhas em todo o estado. Uma casa espírita pode fazer uma divulgação, mas se a USE faz no estado inteiro, simultaneamente, através dos 148 órgãos de unificação que a representam em todo o estado, tudo fica muito mais rápido e eficiente.

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita