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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 11 - N° 516 - 14 de Maio de 2017

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Sexo e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 37)

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares

A. Qual o efeito produzido pela fala do médium Ricardo sobre os companheiros do marquês de Sade? 

Não apenas a fala, mas as vibrações de amor que passavam a envolvê-los, complementadas por uma melodia de incomparável beleza, produziram empatia desconhecida e emoção sublime em todos aqueles que ali se encontravam. Como resultado, a pouco e pouco, da emoção silenciosa surgiram o pranto e a exteriorização do imenso sofrimento em que estorcegavam aqueles irmãos, suplicando amparo e oportunidade de refazimento. Entidades generosas, que aguardavam a ocorrência, acercaram-se então daqueles que estavam a ponto de tombar na agitação e no desespero, acalmando-os, aplicando-lhes energias restauradoras e emulando-os à fé, à coragem. (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.) 

B. Todos os companheiros do marquês foram igualmente convertidos à mensagem de paz e renovação transmitida pelo médium? 

Nem todos, porque alguns deles, mais rebeldes, levantaram-se de inopino e saíram atropeladamente, tentando produzir balbúrdia, no que foram impedidos discretamente pelos vigilantes e operosos trabalhadores da Instituição. (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.) 

C. Por que o médium Ricardo fora o escolhido para transmitir a mensagem aos companheiros do marquês, em vez das próprias Entidades espirituais ali presentes 

Respondendo a pergunta idêntica, o médium Ricardo esclareceu: “Conforme pensam os Benfeitores Espirituais, o fato de encontrar-me reencarnado, com relativa facilidade nos desdobramentos lúcidos durante o período do sono físico, faz que apresente algumas condições necessárias para levar a programação libertadora, como ocorreu, aos irmãos enlouquecidos, permitindo que melhor assimilem a proposta, tendo em vista os implementos orgânicos de que me revisto, mediante os quais facilita-se-lhes a sintonia. A exteriorização do fluido animal, que decorre do estado de reencarnado, permite-nos maior identificação de sentimentos, em razão de eles ainda estarem sob fortes pressões dos liames materiais”. (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.)

Texto para leitura 

181. O direito de escolha é opção aberta a todos – Na sequência de sua fala aos companheiros do marquês de Sade, o médium Ricardo lembrou-lhes que o mesmo direito de escolha, exercido pelo marquês, lhes era também concedido. Eis suas palavras: “Estamos todos fadados à plenitude, que nos é oferecida pelo Genitor Divino, dependendo somente da escolha que cada qual faça em seu próprio favor. Não vos será imposta qualquer decisão, porque, embora nem todos tenhais capacidade de discernimento, e grande número se encontre sob doentia indução hipnótica, a minha voz penetra-vos e convoca-vos para novo comportamento. Não temais decidir pela autolibertação, pela fraternidade, pelo amor, pela iluminação interior. Quase todos nós perlustramos esses caminhos por onde vos movimentais no momento. Tivemos nosso período de treva e de ignorância, nossa fase de alucinação e primitivismo, havendo sido libertados pelo amor inefável de Jesus através dos Seus abnegados mensageiros, qual ocorre agora em relação a vós outros. Analisai o que sentis neste momento e relacionai-o com o que vindes experimentando na cidade perversa, onde habitais. Observai as emoções que vos tomam, os sentimentos que volvem a acionar a vossa capacidade de compreender e de discernir o certo do errado, o bom do mau, e logo vereis que estais em um santuário que se vos abre inteiramente, facultando-nos acolhimento e oportunidade de renovação. Não tergiverseis, nem postergueis este momento. O ponteiro do relógio sempre volve ao mesmo lugar, porém em outra dimensão de tempo, noutra circunstância, jamais nas mesmas. As águas do rio, que passam sob pontes, retornarão um dia em forma de chuva generosa, nunca mais, no entanto, em condições equivalentes. Este é o vosso momento. Soa a vossa hora. Jesus vos chama”. (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.) 

182. Uma melodia muito bela inundou o recinto – Depois de suas derradeiras palavras, incentivando-os a deixar-se arrastar pelas vibrações de amor que passavam a envolvê-los, o orador, irradiando suave claridade que se lhe exteriorizava do Espírito, deu margem a que se ouvisse uma melodia de incomparável beleza, que em maviosa voz convidava a todos a seguir Jesus e libertar-nos das paixões selvagens. Flocos luminosos muito delicados desciam de ignotas regiões e suave perfume invadiu o recinto, produzindo empatia desconhecida e emoção sublime em todos aqueles que ali se encontravam. A pouco e pouco, da emoção silenciosa surgiram o pranto e a exteriorização do imenso sofrimento em que estorcegavam aqueles irmãos, suplicando amparo e oportunidade de refazimento. Entidades generosas, que aguardavam a ocorrência, acercaram-se daqueles que estavam a ponto de tombar na agitação e no desespero, acalmando-os, aplicando-lhes energias restauradoras e emulando-os à fé, à coragem. Alguns, mais rebeldes, levantaram-se de inopino e saíram atropeladamente, tentando produzir balbúrdia, no que foram impedidos discretamente pelos vigilantes e operosos trabalhadores da Instituição. A música prosseguia, enquanto a misericórdia de Deus atendia aqueles que se rendiam à luz, dulcificando-os e interrompendo o longo império de desespero a que se houveram entregado, despertando-os para novos cometimentos e experiências de recuperação do tempo gasto na flagelação e na desdita por livre opção. (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.) 

183. A fala do Dr. Bezerra – Nesse momento, o amorável benfeitor Dr. Bezerra de Menezes, erguendo-se, falou, tomado de grande compaixão pelos atormentados, que retornavam ao redil do Sublime Pastor: 

“Sede bem-vindos, irmãos queridos, à senda de renovação. O vosso cansaço será atenuado, a vossa sede de paz receberá a linfa do reconforto, a vossa fome de amor encontrará o pão da vida, que vos nutrirá para sempre. Não aguardeis, porém, colheita de flores nos terrenos onde semeastes espinhos e urze pontiagudos; não creiais em recompensas à ociosidade assim como ao vitupério, ao abuso das funções psíquicas, que se reconstruirão lentamente a vosso contributo pessoal. Não encontrareis escadaria de acesso rápido ao paraíso, nem catapulta de improviso para o reino dos Céus.

O trabalho é guia de segurança e força de elevação para todos nós. O labor iluminativo é obra de cada um, que o realizará a esforço e a sacrifício pessoal. Toda ascensão exige denodo, e ninguém alcança o acume da montanha sem atravessar as baixadas de onde procede.

Iniciareis novas experiências de autoiluminação, percorrendo as mesmas estradas, porém com outras disposições interiores e a decisão de ser feliz.

Envolvidos pelas vibrações que procedem do Amor, inundai-vos de luz e embriagai-vos de novas alegrias. Começa novo dia para quantos desejem a claridade do Bem no coração e se resolvam pela purificação mediante o mergulho no corpo físico, sem as constrições das falsas necessidades a que vos acostumastes. A carne ser-vos-á refúgio ameno, escola de aprendizagem e reeducação, hospital de recuperação de forças, oficina de trabalho... Transitareis alguns, solitários e não amados, outros sob injunções penosas que os atos arbitrários impuseram ao longo do tempo, outros mais experimentando desejos inconfessáveis que o organismo não poderá atender, mediante processo psicoterapêutico, por fim a cada um será proposto um programa de recuperação conforme suas obras... Todos, porém, filhos do Amor, encontrareis oportunidade para o autocrescimento e a felicidade.

Que o Divino Mestre nos abençoe a todos, no esforço de elevação!” (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.) 

184. As explicações do médium Ricardo – Quando Dr. Bezerra silenciou, permaneciam as vibrações de paz e de alegria que saturavam o ambiente, enriquecido de suave luz procedente de Esfera Mais Alta, ao tempo em que diligentes servidores, adrede convidados, puseram-se a atender aqueles que optaram pela renovação, conduzindo-os com ternura fraternal a diferentes setores da Instituição, de onde rumariam para os Núcleos preparatórios de reencarnações purificadoras. Manoel Philomeno não havia saído do quase êxtase, quando o médium Ricardo dele se acercou, jubiloso, irradiante de felicidade, demonstrando a alegria pela realização do serviço recém-concluído. Philomeno, aproveitando o ensejo, perguntou-lhe: “Houve alguma razão especial para que fosses o escolhido para as informações aos desencarnados, em vez das próprias Entidades espirituais?” Demonstrando sua natural modéstia, Ricardo esclareceu: “Conforme pensam os Benfeitores Espirituais, o fato de encontrar-me reencarnado, com relativa facilidade nos desdobramentos lúcidos durante o período do sono físico, faz que apresente algumas condições necessárias para levar a programação libertadora, como ocorreu, aos irmãos enlouquecidos, permitindo que melhor assimilem a proposta, tendo em vista os implementos orgânicos de que me revisto, mediante os quais facilita-se-lhes a sintonia. A exteriorização do fluido animal, que decorre do estado de reencarnado, permite-nos maior identificação de sentimentos, em razão de eles ainda estarem sob fortes pressões dos liames materiais”. (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.) 

185. Ricardo externou em sua fala o que Dr. Bezerra lhe transmitira – Concluindo a explicação solicitada, Ricardo aduziu: “Ademais, esse formoso labor, quando exitoso, qual acaba de acontecer, converte-se em bênção para mim mesmo, face ao ensejo de facultar-me prosseguir no trabalho mediúnico. Sem qualquer dúvida, embora me encontrasse lúcido durante a dissertação, as informações expostas foram-me transmitidas através de telementalização pelo nosso sábio Mentor Dr. Bezerra de Menezes. Sintonizando o pensamento na faixa da caridade e entregando-me à sua inspiração, sinto-me induzido a falar e a agir conforme ele próprio o faria, em razão da facilidade de captação das ideias e dos sentimentos, nessa circunstância, porém sem os impedimentos naturais da organização cerebral. Neste abençoado universo de energias, que se exteriorizam em ondas, vibrações, ideias e pensamentos, estamos sempre em intercâmbio psíquico, consciente ou não dessa realidade, constituindo-nos verdadeira felicidade o conhecimento que nos é oferecido pelo Espiritismo em torno das possibilidades inimagináveis de que desfruta a alma integrada na realidade cósmica". (Sexo e Obsessão, capítulo 19: Liberdade e vida.) (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita