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Correio Mediúnico
Ano 11 - N° 516 - 14 de Maio de 2017
 
 



Ternura 

Meimei

 

Mãezinha querida.

Lembro-me de ti quando acordei para recordar.

Debruçada no meu berço, cantavas baixinho e derramavas no meu rosto pequeninas gotas de luz, que, mais tarde, vim a saber serem lágrimas.

Conchegaste-me no colo, como se me transportasses a brandos ninhos, e desde então nunca mais me deixaste.

Quando os outros iam à festa, velavas comigo, ensinando-me a pronunciar o bendito nome de Deus... Noutras ocasiões, trabalhavas de agulhas nos dedos, contando histórias de bondade e alegria para que eu dormisse sonhando...

Se eu fugia, quebrando o pente, ou se voltava da escola com a roupa em frangalhos, enquanto muita gente falava em castigos, afagavas minhas mãos entre as tuas ou beijavas os meus cabelos em desalinho.

Depois cresci, vendo-te ao meu lado, à feição de um anjo entre quatro paredes... Cresci para o mundo, mas nunca deixei de ser, em teus braços, a criança pela qual entregaste a vida.

E até agora, dia a dia, esperas, paciente e doce, o momento em que me volto para teus olhos, sorrindo pra mim e abençoando-me sempre, ainda mesmo quando os meus problemas te retalhem o peito por lâminas de aflição!...

Hoje ouvi a música dos milhões de vozes que te engrandecem...

Quis apanhar as constelações do Céu e misturá-las ao perfume das flores que desabrocham no chão, para tecer-te uma coroa de reconhecimento e carinho, mas, como não pudesse, venho trazer-te as pétalas de amor que colhi em minha’lma.

Recebe-as Mãezinha!...

Não são pérolas, nem brilhantes da Terra... São as lágrimas de ternura que Deus me deu para que te oferte o meu coração, transformado num poema de estrelas.

 

Do livro Mãe, antologia mediúnica constituída de mensagens e poemas psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita