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Crônicas e Artigos

Ano 11 - N° 516 - 14 de Maio de 2017

DIAMANTINO L. RODRIGUES DE BÁRTOLO
bartolo.profuniv@mail.pt 
Venade - Caminha
,
 Viana do Castelo (Portugal)

 

 

Mãe: expoente máximo
do amor


A família tem sido, ao longo da História da Humanidade, a base fundamental para a constituição e organização da sociedade, por isso se faz, em algumas circunstâncias, como que uma analogia, no sentido de qualificar o tecido societário, em função das famílias que o integram, ou seja: os princípios, valores e sentimentos, experienciados no seio das famílias passam para a sociedade, muito embora aqueles, a partir das suas instituições, desde logo a Igreja, a escola, a empresa, também exerçam forte influência nas famílias.

É por isso que o papel da Mãe é tão importante e como cada vez mais se torna necessário que ela esteja bem preparada para transmitir aos seus filhos, não só os bons exemplos de honradez, reputação, dignidade, como também toda uma arquitetura axiológica, compatível com uma cultura fortemente humanista. Por vezes afirma-se que “quem não é na família, também não o será na sociedade”, significando tal assertiva que: quem não for educado, correto, respeitador e organizado nos seus relacionamentos, esse comportamento poderá ficar a dever-se ao que vive no contexto familiar, não significando que esta situação seja a regra.

E se o casal – Mãe e Pai – são fundamentais na criação e encaminhamento dos filhos, na preparação para eles enfrentarem os muitos obstáculos que a vida lhes vai colocando, não há dúvida que a Mãe terá, quase sempre, uma grande influência na educação dos filhos, o mesmo é dizer: na construção de uma nova sociedade mais humana, justa e segura.

Para além das muitas outras funções que a Mulher vem desempenhando na família, no trabalho, na sociedade, nas instituições, é indispensável que esta dimensão materna a eleve a um nível máximo, porque ela, com todas as suas qualidades, que são imensas, é dotada de uma espécie de sexto sentido, de pressentimentos que, muitas vezes, acabam por se confirmar: para o bem ou para o mal, ela é que tem uma capacidade infinita de amar, de sofrer, ela que é única e insubstituível, ela que é o símbolo da proteção, do amor e da felicidade.

No “Dia da Mãe”, quantos filhos suspiram de saudade, de dor e de sofrimento por já não a terem fisicamente? Quantas Mães, identicamente, vivem em total nostalgia, sofrendo e deplorando a perda de um filho? Esta dimensão, avassaladoramente amorosa de uma Mãe, não é equiparável a nenhuma outra situação, por isso, a obrigação moral de todos os filhos tudo fazerem para dar o melhor às suas mães.

É importante comemorar, uma vez por ano, o “Dia da Mãe”, dedicar-lhe um pouco de tempo para com ela partilhar o nosso amor, e ela, igualmente conosco, mas seria muito mais significativo e justo se dedicássemos às nossas mães trezentos e sessenta e cinco dias todos os anos, sempre com maior empenho, dedicação e apoio ao seu bem-estar.

Costuma-se dizer que: “Mãe há só uma; mulheres há muitas”, mas, neste dia que lhe é consagrado, também devemos ver nela a Mulher que é: filha, irmã, namorada, companheira, esposa, mãe, avó, amante – mais no sentido da mulher que ama verdadeiramente, não no conceito de infidelidade.

Ela, a Mãe Querida que pelos seus filhos é capaz de dar a vida, deve ser amada em todos os seus inúmeros papéis, porque antes de ser Mãe foi, é e será sempre Mulher, com imensas faculdades, as quais coloca ao serviço da família e da construção de uma sociedade e de uma humanidade culta e feliz.

É claro que a Mãe, tal como o Pai, sejam biológicos ou adotivos, construindo uma família natural, desempenham e têm papéis relativamente difíceis nestes tempos conturbados, onde as dificuldades, de vária ordem, impedem, muitas vezes, que a Mãe tenha condições materiais para criar os filhos, como moral, legal e legitimamente eles merecem e têm direito, mas, ainda assim, ela faz autênticos “milagres” para que nada lhes falte.

Hoje, quem tem uma Mãe, pode-se dizer que tem tudo o que de melhor há neste mundo, porque poucas, muito poucas, serão as pessoas que têm as virtudes de uma Mãe, que é capaz de doar, partilhar, arriscar a vida para ver bem nessa mesma vida e/ou salvar o filho.

Hoje, como todos os anos, neste dia é o “Dia da Mãe”, daquela Mulher que durante muitos meses carregou, amorosa e cuidadosamente conosco no seu ventre, por vezes sofrendo psicológica e fisicamente, mas, simultaneamente, vivendo feliz, alegre e realizada, porque ser Mãe é o desejo supremo que a maioria das Mulheres pretende concretizar. Por tudo isto, preservemos, respeitemos e amemos as nossas Mães, porque elas são únicas e infalsificáveis.

 

O autor é titular do Blog http://diamantinobartolo.blogspot.com


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita