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Joias da poesia contemporânea
Ano 11 - N° 515 - 7 de Maio de 2017

 
 

 

Terras de Nhô Quinca 

Cornélio Pires 

 

Parecia uma fera de encomenda.

Quando Nhô Quinca dava a sapituca1,

O povo no roçado ou na poruca2

Chorava que nem cana na moenda.

 

Posseava3 das terras de contenda,

Tomou terra de Adão, terra de Juca,

As terras de Donana de Minduca...

Ele queria o mundo na fazenda.

 

Vem um velho pedir barro de oca4,

Nhô Quinca bate nele na engenhoca

E cai num tacho quente de melado.

 

Morreu de raiva... E o pobre do Nhô Quinca

Só teve na fazenda da Cainca

Sete palmos de terra do cerrado. 

 

Referências

1.     Sapituca: Loucura, doidura.
2.     Poruca: Peneira com que se escolhe o café em grão.
3.     Possear: Tomar posse, ocupar.
4.     Barro de oca: Argila própria para fabrico de produtos cerâmicos.
 

Do livro O Espírito de Cornélio Pires, obra mediúnica psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita