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Crônicas e Artigos

Ano 11 - N° 514 - 30 de Abril de 2017

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)

 

 

Felicidade e necessidade


Em O Livro dos Espíritos, o pedagogo Allan Kardec, na questão 922, finaliza perguntando aos Espíritos superiores: "Há uma medida de felicidade comum a todos os homens?".

E eles respondem: "Com relação à vida material, consiste em possuir o necessário. Com relação à vida moral, consiste na consciência tranquila e na fé no futuro".

É tão simples buscar a felicidade, porque ela está dentro de nós, onde espiritualmente alcançamos – quanto mais simples for a nossa vida, mais fácil sermos felizes. E o homem mais feliz não é o que mais tem, mas o que menos precisa, sendo aquele que tem por dever a prática do bem.

Corre na internet uma página creditada ao médium mineiro Chico Xavier, que fala um pouco dessa busca pela felicidade com as coisas simples.

“Uns queriam um emprego melhor, outros... só um emprego.

Uns queriam uma refeição mais farta, outros... só uma refeição.

Uns queriam uma vida mais amena, outros... apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos, outros... ter pais.

Uns queriam ter olhos claros, outros... enxergar.

Uns queriam ter voz bonita, outros... falar.

Uns queriam silêncio, outros... ouvir.

Uns queriam sapato novo, outros... ter pés.

Uns queriam um carro, outros... andar.

Uns queriam o supérfluo, outros... apenas o necessário.”

Ele, Chico Xavier, viveu na simplicidade, não tinha carro, não tinha celular e nem poupança, mas tinha amor para atender as pessoas e os Espíritos.

Assim como nosso mestre Jesus, que sempre atendeu a todos os indivíduos com alegria e felicidade no rosto, também viveu na simplicidade: por trono, uma manjedoura, seu berço emprestado; por veículo, um barco emprestado, dos pescadores; para descanso do corpo inerte, o túmulo emprestado de José de Arimateia; tinha uma sandália e uma túnica, e como riqueza maior os bons amigos, seus discípulos.

Você pode também ser feliz. Você quer ser feliz?

Vivemos o século do consumismo, onde o ter continua se sobrepondo a outros valores emocionais e espirituais. Sejamos felizes com aquilo que temos. Sejamos comprometidos com o bem, com a paz, com a fraternidade, e moderados em tudo que buscarmos.

Disparam no novo século as doenças depressivas, fruto da ansiedade e das frustrações.

Sabe-se que o que se é pode gerar uma felicidade muito mais perene do que o que se tem.

A vida simples, a consciência tranquila e a fé no futuro continuam sendo a base espiritual do ser para a felicidade.

E mesmo com dor e perdas sentimentais, podemos ser felizes? Sim. Veja o que disse o filósofo francês Léon Denis: “Não imitemos os que maldizem a dor e que, nas imprecações contra a vida, recusam admitir que o sofrimento seja um bem. Desejam fazer uma existência a gosto, toda de bem-estar e de repouso, sem compreenderem que o bem adquirido sem esforço não tem nenhum valor, e que, para apreciar a felicidade, é necessário saber-se quanto ela custa. O sofrimento esculpe e nos eleva a alma, dando-lhe forma mais pura e mais perfeita beleza”.

Quer ser melhor, quer buscar a felicidade interior? Ninguém a rouba de você. Então se esforce e se sacrifique no estudo e no trabalho, esquecendo alegrias passageiras e lembrando que as alegrias verdadeiras estão em nós.

Mas faça tudo dosado, com dedicação e na convicção de que assim o melhor estará acontecendo com você. Só colhe quem planta, e quem renuncia às satisfações pessoais em favor do aprimoramento moral e espiritual irá colher a felicidade.

E, então, descobrimos que a maior felicidade é a de proporcionar alegria e bem-estar aos outros do nosso caminho.


Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor das editoras EME e Nova Consciência.
 


 


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