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O Espiritismo responde
Ano 11 - N° 511 - 9 de Abril de 2017
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
O leitor Rogério R. Pereira, em mensagem publicada na seção de Cartas desta mesma edição, pergunta-nos: 

Quando uma pessoa morre por acidente, seja com carro, moto, atropelamento, ou qualquer outro tipo, esse desencarne violento já estava programado? E como fica o fluido vital dessa pessoa? Ela já vem com a quantidade de fluido vital até o momento do acidente?

Quanto à primeira questão, relativa à chamada morte inesperada, que ceifa a vida de pessoas nas mais diferentes faixas etárias, há depoimentos inúmeros colhidos na obra de Francisco Cândido Xavier atestando que o momento do retorno da pessoa era aquele mesmo e que, portanto, o acidente que a tirou do nosso convívio fazia parte de uma programação, não sendo, pois, fruto do acaso.

Essa ideia não é estranha à obra de Allan Kardec:

“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, instituiu para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado.” (O Livro dos Espíritos, 851)

“Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é. Chegado esse momento, de uma forma ou doutra, a ele não podeis furtar-vos.” (L.E., 853)

a) Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, se a hora da morte ainda não chegou, não morreremos? “Não; não perecerás e tens disso milhares de exemplos. Quando, porém, soe a hora da tua partida, nada poderá impedir que partas.” (L.E., 853 a)

Ocorre, porém, que muitas pessoas, por negligência ou imprevidência, provocam acidentes que absolutamente não constavam de sua programação, podendo daí ocorrer a morte de indivíduos que chegam, evidentemente, ao plano espiritual na condição de suicidas involuntários, tal como se dá com as pessoas que adquirem enfermidades decorrentes dos seus hábitos e acabam partindo mais cedo para a vida espiritual. Quem leu o livro Nosso Lar sabe perfeitamente que André Luiz foi assim classificado.

Quanto à segunda questão, a respeito do fluido vital, é bom atentar para as informações seguintes que Allan Kardec consignou na pergunta 70 d´O Livro dos Espíritos

Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem? “A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa donde saiu.” (L.E., 70)

Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos elétricos, nos quais a atividade do fluido determina o fenômeno da vida. A cessação dessa atividade causa a morte. A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns há, que se acham, por assim dizer, saturados desse fluido, enquanto outros o possuem em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo modo, superabundante. A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm. (L.E., 70 – comentários de Kardec)

Sobrevindo a morte corpórea, é óbvio que o corpo da pessoa pode estar saturado de fluido vital, que, evidentemente, concluída a desencarnação, voltará à massa de onde saiu. Como isso se dá, as informações na obra de Kardec são escassas.

É na obra de André Luiz que encontramos algo mais sobre o assunto, especificamente no livro Obreiros da Vida Eterna, cap. 13, pp. 209 a 212, em que o autor descreve o trabalho realizado pelo instrutor Jerônimo para a liberação da alma de Dimas. O serviço, conforme relatado por André, abarcou três regiões consideradas fundamentais no processo de liberação do desencarnante: o centro vegetativo, ligado ao ventre, sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o centro mental, situado no cérebro.

Logo que Jerônimo concluiu a operação sobre a primeira região, uma certa porção de substância leitosa extravasou do umbigo, pairando em torno. Em seguida, depois de operar sobre a região do tórax, nova cota de substância desprendeu-se do corpo. E, na última etapa do processo, finda sua atuação sobre o cérebro de Dimas, uma brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana e absorveu, instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada das duas primeiras regiões.

Era difícil, segundo André Luiz, fixá-la com rigor porque as forças eram dotadas de movimento plasticizante. Estaria ele aludindo ao fluido vital que dali se exteriorizara para “voltar à fonte”? É provável, mas nada a respeito foi acrescentado.



 


 
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