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Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 10 - N° 510 - 2 de Abril de 2017

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

A Revue Spirite de 1858

Allan Kardec 

(Parte 8 e final)
 

Concluímos nesta edição o estudo da Revue Spirite de 1858, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec. O estudo baseou-se na tradução para o idioma português efetuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL. As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura. 

Questões para debate

A. A que propriedades Kardec se refere, na Revue, ao falar sobre o perispírito?

B. Existe relação entre os sofrimentos que o Espírito padece e suas atitudes quando encarnado?

C. Como explicar os sonhos?

D. Que palavras Kardec dedicou, na Revue de 1858, às mulheres?

Texto para leitura

209. A Revue transcreve um conto de Frédéric Soulié, "Uma Noite Esquecida", psicografado por Caroline Baudin, médium do gênero absolutamente passivo, que não tinha a menor consciência do que escrevia. Primeiro, ela valeu-se da cesta de bico; depois serviu-se da psicografia direta. (P. 329) 

210. Kardec diz que a Gazette de Cologne publicou a história da aparição do General Marceau, que muitas pessoas alegam ter visto à noite, montado num cavalo, com seu manto branco dos caçadores franceses. (P. 333) 

211. Falando sobre aparições, Kardec lembra que o Espírito está unido ao corpo por uma substância semimaterial, chamada perispírito. Os encarnados têm, portanto, dois envoltórios: o corpo destrutível e o corpo etéreo, vaporoso, indestrutível – o perispírito. (P. 335) 

212. O perispírito é invisível, mas pode tornar-se visível. Uma outra propriedade dele é a penetrabilidade. Nenhuma matéria lhe oferece obstáculo: ele as atravessa a todas, como a luz atravessa os corpos transparentes. (P. 336)

213. Kardec diz conhecer uma jovem senhora que muitas vezes via em sua casa e no seu quarto homens, na verdade Espíritos, que aí entravam e saíam, embora estivessem fechadas as portas. (P. 337) 

214. Kardec fala sobre o Sr. Adrien, destacando que de todas as suas faculdades como médium a mais notável é a vidência. (P. 339) 

215. Colocamos o Sr. Adrien – diz o codificador – entre os mais notáveis médiuns e na primeira fila daqueles que nos forneceram os mais preciosos elementos para o conhecimento do mundo espírita. (P. 340) 

216. Com o Sr. Adrien, Kardec esteve em teatros, bailes, hospitais, cemitérios e Igrejas, e assistiu a enterros, casamentos, batizados e sermões, em toda parte observando os Espíritos que ali estavam. (P. 340) 

217. Kardec relata o caso da morte de um amigo do Sr. Adrien, vitimado por um ataque de apoplexia. Horas depois da morte, o vidente viu o Espírito do defunto, com a mesma aparência de antes, a andar de um lado para outro, sem compreender o que se passava. (P. 341) 

218. No dia seguinte, o médium viu o Espírito vagando ao lado do caixão, mas estava agora envolto numa espécie de túnica. O Sr. Adrien conversou com ele e viu que ele ignorava a sua morte. (P. 341) 

219. A seguir, o médium o viu aproximar-se do filho que chorava. Curvou-se sobre ele, ficou uns momentos nessa posição, depois partiu rapidamente. O médium notou, então, que o que ele dizia chegava ao coração do filho. (P. 342)

220. A Revue trata do tema bicorporeidade e cita os casos de Santo Afonso de Liguori, canonizado antes do tempo exigido, por se haver mostrado simultaneamente em dois lugares, e de Santo Antônio de Pádua, que pregava na Espanha quando foi visto em Pádua. (P. 344) 

221. Evocado, Afonso de Liguori confirma o fato que lhe foi atribuído e explica o seu mecanismo. (P. 344) 

222. Kardec faz um estudo sobre as sensações dos Espíritos, procurando explicar como é a dor sentida pelos Espíritos. (PP. 347 e 348) 

223. A conclusão parece clara: os sofrimentos que o Espírito padece são sempre consequência da maneira por que viveu na Terra. (P. 351) 

224. Um Espírito ensina que o sono liberta inteiramente a alma do corpo: quando dormimos ficamos momentaneamente no estado em que, de maneira definitiva, nos encontraremos depois da morte. (P. 353) 

225. O sonho – diz ele – é a lembrança daquilo que o vosso Espírito viu durante o sono; notai, porém, que não sonhais sempre, porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes ou de tudo quanto vistes. (P. 354) 

226. Kardec escreve sobre a mulher e lhe faz um elogio inusitado: "A mulher é delineada mais finamente que o homem, o que indica, naturalmente, uma alma mais delicada. É assim que nos meios semelhantes, em todos os mundos, a mãe será mais bela que o pai, por ser a que a criança vê primeiro". (P. 357) 

227. "Mulheres! Não temais deslumbrar os homens pela vossa beleza, por vossas graças, por vossa superioridade – diz Kardec. – Saibam, porém, os homens que, para se tornarem dignos de vós, devem ser tão grandes quanto sois belas, tão sábios quanto sois boas, tão instruídos quanto sois originais e simples." (P. 357) 

228. Kardec evoca uma viúva de Malabar, uma dessas mulheres da Índia, sujeitas ao costume de queimar-se sobre o cadáver do marido. Evidentemente, ela disse que preferia ter-se casado com outro homem, ao invés de ser queimada. (P. 361) 

229. Evocada, Luísa Charly, chamada Labé, cognominada "A Bela Cordoeira", explica que, embora tenha sido feliz na Terra, a felicidade do Céu é coisa muito diferente. Por Céu, ela diz referir-se a outros mundos. (P. 363) 

230. Luísa confirma que Júpiter é um mundo feliz, mas adverte que ele não é o único favorecido por Deus. Os mundos felizes são tão numerosos quanto os grãos de areia do oceano. (P. 363) 

231. O Sr. Ch. Renard, assinante da Revue, residente em Rambouillet, conta em carta escrita a Kardec sobre suas experiências com os fenômenos espíritas, muito antes do advento das mesas girantes, e fala sobre as experiências da família Fox e dos trabalhos de Davis, considerados por Conan Doyle os principais precursores do Espiritismo. (P. 366) 

232. Fechando o ano de 1858, Kardec diz, feliz, que doravante a existência da Revue se achava assegurada por um número de assinantes que aumentava dia a dia, e afirma que o Espiritismo marcha a passos gigantescos pelo mundo inteiro. (PP. 367 e 368) 

233. Refere Kardec que os Espíritos então lhe disseram: "Este é o primeiro período; em breve passará, para dar lugar a ideias mais elevadas. Novos fatos revelar-se-ão, marcando um novo período – o filosófico – e a doutrina crescerá em pouco tempo, como a criança que deixa o seu berço".  (P. 368) 

Respostas às questões propostas 

A. A que propriedades Kardec se refere, na Revue, ao falar sobre o perispírito? 

Inicialmente, diz ele que os encarnados têm dois envoltórios: o corpo destrutível e o corpo etéreo, vaporoso, indestrutível – o perispírito. O perispírito é invisível, mas pode tornar-se visível. Uma outra propriedade dele é a penetrabilidade. Nenhuma matéria lhe oferece obstáculo: ele as atravessa a todas, como a luz atravessa os corpos transparentes. E, para corroborar esta informação, diz conhecer uma jovem senhora que muitas vezes via em sua casa e no seu quarto homens, na verdade Espíritos, que aí entravam e saíam, embora estivessem fechadas as portas. (Revue Spirite de 1858, pp. 335 a 337.)

B. Existe relação entre os sofrimentos que o Espírito padece e suas atitudes quando encarnado? 

Sim. Na Revue ele apresenta um estudo sobre as sensações dos Espíritos, no qual procura explicar como é a dor sentida pelos Espíritos. Sua conclusão é esta: os sofrimentos que o Espírito padece são sempre consequência da maneira pela qual viveu na Terra. (Obra citada, pp. 347 a 351.) 

C. Como explicar os sonhos? 

Segundo um instrutor espiritual, o sono liberta inteiramente a alma do corpo. Quando dormimos ficamos momentaneamente no estado em que, de maneira definitiva, nos encontraremos depois da morte. Os sonhos seriam a lembrança daquilo que vimos durante o sono. (Obra citada, pp. 353 e 354.) 

D. Que palavras Kardec dedicou, na Revue de 1858, às mulheres? 

O Codificador fez às mulheres um elogio inusitado: "A mulher é delineada mais finamente que o homem, o que indica, naturalmente, uma alma mais delicada. É assim que nos meios semelhantes, em todos os mundos, a mãe será mais bela que o pai, por ser a que a criança vê primeiro". E acrescentou: "Mulheres! Não temais deslumbrar os homens pela vossa beleza, por vossas graças, por vossa superioridade. Saibam, porém, os homens que, para se tornarem dignos de vós, devem ser tão grandes quanto sois belas, tão sábios quanto sois boas, tão instruídos quanto sois originais e simples." (Obra citada, pág. 357.) 

Fim 

 

 


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