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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 509 - 26 de Março de 2017

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 


Há mais coisas entre o céu
e as células do que sonha nossa vã filosofia

 
Hoje, a onda é alimentação saudável. Corta açúcar, malha, deixa refrigerante de lado, evitam-se gorduras saturadas... As academias nunca contaram com tantos adeptos e até o futebol entrou na onda. Tudo muito profissional. Hoje nem tem espaço para “boleiros”, ou o cara entra no esquema de cuidar do corpo ou tá fora. Regimes, dietas, nutricionistas a postos. Tudo para uma boa qualidade de vida. Colesterol controlado, doenças cardiovasculares afastadas... Opa! Doenças cardiovasculares afastadas? Nem tanto. Ainda morremos um bocado do coração, AVC e enfermidades irmanadas.

É claro, todavia, que o corpo agradece todos os cuidados que temos com ele. E responde bem, mas deve-se considerar que não somos apenas um corpo físico.

E se o corpo carece de boa alimentação, o psiquismo também necessita. E é bem aí que a coisa começa a pegar. Passe pelas redes sociais, ligue a televisão, veja a internet e perceberá o que digo. Não sabemos nos alimentar psiquicamente. Deveria existir nas universidades um curso de nutrição psíquica, que, aliás, foi dado por Allan Kardec no século XIX quando descortinou as relações entre os visíveis e invisíveis.

E diz o nobre pensador francês em A Gênese, cap. XIV, que os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável.

Repare como Kardec tem razão. Quando há uma desavença doméstica, o ambiente fica pesado, não raro as pessoas sentem-se mal e têm até dificuldade de raciocinar. E por que isto ocorreu? Porque o ambiente está envenenado psiquicamente. Chegue próximo a uma pessoa que só reclama, conviva com ela, fique bem próxima e perceba como o ambiente ao seu lado está constantemente denso, pesado, desagradável.

Por isso vale questionar:

Será que cuidamos do psiquismo? Será que cuidamos do psiquismo das nossas crianças?

– Filho, você tem de ser o melhor, sempre o melhor – diz o pai.

– É sua obrigação passar no vestibular, porquanto estudou em escola particular.

– Não, meu filho, nada de escolher esta profissão pois não dá dinheiro e você precisa ser alguém na vida.

Já vi muito isso acontecer. E quando não “atropelamos os filhos”, fazemos com nós mesmos.

Estou com pressa.

Não tenho tempo.

A vida anda corrida.

Culpa do governo.

O mundo é dos espertos.

Teori foi assassinado.

Elvis não morreu.

É pressão para todo lado, são maus pensamentos em todos os instantes, o que, claro, polui.

E, então, passamos a alimentar nosso psiquismo com “porcarias”. Engordamos. Ficamos mais pesados, mundo trovejando, vida complicada. Estresse, remédio para insônia, reclamações contumazes...

Bons livros, pensamentos edificantes, conversas amenas, estudo do Espiritismo e troca de experiências agradáveis são algumas das "alimentações saudáveis" para a mente, a colaborar com um mundo mais saudável psiquicamente.

É preciso, pois, haver equilíbrio em nosso estilo de vida, caso contrário, teremos um corpo legal, mas viveremos estressados, negativos, perturbados e, pior, com síndrome de perseguição.

Eis o ponto: cuidar do corpo sem se esquecer da mente, da alimentação psíquica saudável.

É como dizia nosso Shakespeare:

“Há mais coisas entre o céu e as células do que sonha nossa vã filosofia”.  



 


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