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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 508 - 19 de Março de 2017

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

Chico Xavier continua escrevendo sob o guante de sofrimento advindo das perseguições. Jogado à opinião pública de todo o País, aguarda serenamente o resultado do julgamento dos homens, sabendo de antemão que, qualquer fosse ele, estaria em paz com a sua consciência, na certeza de ter cumprido fielmente o seu dever.

Toda a sua defesa é Jesus. É nele que encontra o exemplo a ser seguido. É para o Mestre Divino que volve o seu olhar confiante. E enquanto se abriga nesse imenso amor, Chico é surpreendido com a reação nada cristã e nada espírita de muitos confrades. Num relance percebe não apenas essa conduta incoerente com os princípios que dizem esposar, mas, principalmente, a estratégia dos planos inferiores a se armar, sub-repticiamente, infiltrando-se sutil e usando como pretexto a necessidade de sua defesa. Escreve para Wantuil:

Como sabes, meu caro Wantuil, nem todas as publicações poderiam ser corretas, no caso escandaloso, e nem todos os jornalistas me procuraram com boas intenções. Mas como sabes também, e conforme assevera o nosso Emmanuel, “na tarefa mediúnica, não podemos agradar a todos, mas não devemos desagradar a ninguém”. Minha situação era muito delicada e mesmo assim não faltaram inúmeros confrades que me escreveram cartas impiedosas e irônicas, quando liam reportagens em desacordo com a verdade dos fatos, como se eu devesse controlar todos os jornais que escreveram sobre o acontecimento. Alguns me perguntaram acremente se eu não estava obsediado e se já não havia enlouquecido. (...) Continuemos, meu amigo, em nossos trabalhos, edificados na consciência tranquila.

É lamentável constatar que nossos irmãos espíritas escreveram e se dirigiram a Chico Xavier ofendendo-o, pedindo-lhe contas de seus atos, transformando-se em juízes descaridosos e frios, como se lhes coubesse esse direito em relação a outro ser humano. É triste verificarmos quanto ainda somos pouco cristãos. Não assimilamos quase nada dos ensinamentos do Cristo. É o caso de nos perguntarmos: Onde está o Evangelho em nós? E da Doutrina Espírita o que apreendemos, assimilamos e incorporamos à nossa vivência? A lição do Mestre prossegue ecoando ao longo dos tempos para aqueles que têm ouvidos de ouvir: “Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecados”.

Mas Chico nem sequer menciona nomes. Poderia tê-lo feito, pois escreve a um amigo do seu coração. Não acusa, todavia, a ninguém. Não faz referências desairosas. Apenas explica a Wantuil que muitas publicações não são corretas e que alguns jornalistas não o procuraram com boas intenções. Chico quer que Wantuil esteja a par da verdade. Interessa-lhe que o amigo saiba do que ocorre. Não se preocupa em divulgar a realidade ou esclarecer os demais. Permanece, como sempre faz, em sua extraordinária vivência evangélica.

De suas palavras neste trecho, reponta a frase de Emmanuel: “na tarefa mediúnica, não podemos agradar a todos, mas não devemos desagradar a ninguém”. Realmente, com paciência apostolar Chico procurou seguir esse conselho, doando constantemente o melhor de si mesmo. As pessoas, entretanto, em sua maior parte, não se contentam com o que recebem. Querem sempre mais. Estão sempre exigindo e cobrando. E especialmente dos médiuns.

 

Do livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert.



 


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