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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 506 - 5 de Março de 2017

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Sexo e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 27)

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares 

A. A ação do sexo no comportamento da criatura humana vai além da existência corpórea e persiste na chamada vida espiritual?

Sim. É incontestável a ação do sexo no comportamento da criatura humana, e seus impulsos e sua predominância no comportamento são tão vigorosos que vão além do corpo físico e imprimem-se nos tecidos sutis do ser espiritual, continuando com suas manifestações de variada ordem e exigindo respostas que, não sendo de superação e sublimação, geram caos emocional e revinculam o ser ao carro orgânico que já se consumiu. Revigora-se dessa forma a necessidade que se transforma em tormento no Além-Túmulo, conduzindo a pessoa de volta aos estágios perturbadores da organização somática. É nessa fase, nesse terrível transtorno, que surgem as obsessões que são impostas às criaturas terrenas que estagiam na mesma faixa de desejos ou entre os desencarnados do mesmo nível vibratório. (Sexo e Obsessão, capítulo 15: Sexo e obsessão.)

B. Por que, a cada dia, se torna mais difícil a saúde sexual das pessoas?

Como mecanismo de fuga dos compromissos de luta e de renovação, milhões de criaturas estúrdias e ansiosas atiram-se aos resvaladouros das paixões sexuais, procurando no prazer imediato e relaxante o que não conseguem através dos esforços renovadores do amor sem jaça e do bem sem retribuição. Eis por que a obsessão do sexo, decorrente do seu uso e sempre exigente de mais prazer, apresenta-se dominadora na sociedade terrestre dos nossos dias. Cada vez mais chocantes, suas manifestações alargam-se arrastando jovens e crianças inadvertidos ao paul da depravação, em face da naturalidade com que os veículos de comunicação de massa exibem-no em atitudes deploráveis e aterradoras a princípio, para se tornarem naturais depois, através da saturação e da exorbitância, tornando-se mais grave a situação das suas vítimas e mais controvertidos os métodos de reeducação e preservação da saúde emocional, psíquica e moral da criatura humana que lhe tomba nas malhas bem delicadas mas vigorosas. Simultaneamente, as legiões de Espíritos viciosos e dependentes dos fluidos degenerativos das sensações perversas, sincronizam suas mentes nesses comportamentos doentios, passando a sofrer-lhes as injunções morbosas e devastadoras. A cada dia, mais difícil se torna a saúde sexual das pessoas, em razão desses e de outros fatores que procedem de reencarnações transatas, nas quais se comprometeram com os usos indevidos da função sexual, ou utilizaram-se do sexo para fins ignóbeis. Essa atitude gera processos danosos que as afligem, e obrigam-nas a retornar ao proscênio terrestre em situações deploráveis, atormentadas ante a multiplicidade de conflitos de comportamento, para logo tombarem nas viciações que ora predominam nos grupamentos sociais, fazendo-as vítimas de si mesmas e de outros do mesmo tipo, que se lhes acoplam em processos complexos de obsessões perversas e devastadoras. (Sexo e Obsessão, capítulo 15: Sexo e obsessão.) 

C. Como as Leis Soberanas da vida tratam os abusos na conduta sexual e seu abastardamento?  

Tais abusos constituem grave desrespeito às Leis Soberanas, cujo resgate se torna difícil e de longo curso em províncias de sombra e de dores acerbas. A obra que ora estudamos apresenta-nos casos dolorosos que mostram exatamente o que aguarda as criaturas infelizes-infelicitadoras responsáveis por semelhantes condutas. (Sexo e Obsessão, capítulo 15: Sexo e obsessão.)

Texto para leitura 

133. Ação do sexo no comportamento humano – Segundo dr. Bezerra de Menezes, é incontestável a ação do sexo no comportamento da criatura humana, merecendo estudos cuidadosos e enobrecedores, a fim de ser avaliado no grau e no significado que possui. Seus impulsos e sua predominância no comportamento são tão vigorosos que vão além do corpo físico e imprimem-se nos tecidos sutis do ser espiritual, continuando com as suas manifestações de variada ordem, exigindo respostas que, não sendo de superação e sublimação, geram caos emocional e revinculam o ser ao carro orgânico que já se consumiu. Dito isso, acrescentou o Médico dos Pobres: “Mediante a ideoplastia, à fixação nas suas sensações, revigora a necessidade que se transforma em tormento no Além-Túmulo, conduzindo de volta aos estágios perturbadores da organização somática. É, nessa fase, nesse terrível transtorno, que surgem as auto-obsessões, as obsessões que são impostas às criaturas terrenas que estagiam na mesma faixa de desejos ou entre os desencarnados do mesmo nível vibratório. Reunidos em grupos afins, as suas exteriorizações morbíficas eliminam energias de baixa qualidade, que se convertem em elemento construtor de regiões infelizes onde enxameiam em convulsões penosas e retêm aqueles que se lhes fazem vítimas, demorando-se por tempo indeterminado até que a exaustão dos sentidos e o tédio os induzam a mudanças de atitude, permitindo-se a ajuda do Amor que os libertará da injunção exaustiva e penosa”. O Benfeitor fez uma pausa oportuna, a fim de dar aos seus ouvintes ensejo à reflexão, à absorção do conteúdo da sua mensagem, e prosseguiu: “Quando emulado pelo amor - seu dínamo possuidor de inesgotáveis reservas de energias - altera a manifestação e conduz-se rico de estímulos que fomentam a coragem, propiciam o bom ânimo, o desejo de luta e de crescimento, alterando a estrutura interna do ser humano e a condição da Humanidade que se transforma para melhor. Diante dos grandes eventos da cultura, da arte, do pensamento, da fé, pergunte-se ao amor o que constituiu razão para essa realidade, e ele responderá que foram os sentimentos de ternura e de envolvimento afetivo, sem os quais não se teria força nem valor para resistir às investidas da rebeldia, nem às incessantes provas desafiadoras, ante as quais, somente os fortes, aqueles que estão estruturados na coragem e seguros dos objetivos que perseguem, conseguem ultrapassar. O amor é o mais vigoroso instrumento de incitação para os logros que parecem impossíveis de conquistados. Ele se manifesta através de mil faces, expressando-se em todas as aspirações do enternecimento, da comunhão afetiva, da fusão dos sentimentos, que seriam o êxtase da plenitude do sexo no seu sentido mais elevado e puro”. (Sexo e Obsessão, capítulo 15: Sexo e obsessão.) 

134. Por que a saúde sexual das pessoas é difícil – Na sequência de sua explanação, o Benfeitor observou: “Por enquanto, todavia, o sexo tem sido objeto de servidão e de abjeção, manifestando-se na loucura que grassa na Terra carente de ideais de enobrecimento e repleta de desaires afligentes. Como mecanismo de fuga dos compromissos de luta e de renovação, milhões de criaturas estúrdias e ansiosas atiram-se aos resvaladouros das paixões sexuais, procurando, no prazer imediato e relaxante, o que não conseguem através dos esforços renovadores do amor sem jaça e do bem sem retribuição. Eis por que a obsessão do sexo, decorrente do seu uso e sempre exigente de mais prazer, apresenta-se dominadora na sociedade terrestre dos nossos dias. Cada vez mais chocantes, as suas manifestações alargam-se arrastando jovens e crianças inadvertidos ao paul da depravação, face à naturalidade com que os veículos de comunicação de massa exibem-no em atitudes deploráveis e aterradoras a princípio, para se tornarem naturais depois, através da saturação e da exorbitância, tornando-se mais grave a situação das suas vítimas e mais controvertidos os métodos de reeducação e preservação da saúde emocional, psíquica e moral da criatura humana que lhe tomba nas malhas bem delicadas mas vigorosas. Simultaneamente, as legiões de Espíritos viciosos e dependentes dos fluidos degenerativos das sensações perversas, sincronizam suas mentes nesses comportamentos doentios, passando a sofrer-lhes as injunções morbosas e devastadoras. A cada dia, mais difícil se torna a saúde sexual das pessoas, em razão desses e de outros fatores que procedem de reencarnações transatas, nas quais se comprometeram com os usos indevidos da função sexual, ou utilizaram-se do sexo para fins ignóbeis. Essa atitude gera processos danosos que as afligem, e obrigam-nas a retornar ao proscênio terrestre em situações deploráveis, atormentadas ante a multiplicidade de conflitos de comportamento, para logo tombarem nas viciações que ora predominam nos grupamentos sociais, fazendo-as vítimas de si mesmas e de outros do mesmo tipo, que se lhes acoplam em processos complexos de obsessões perversas e devastadoras”. (Sexo e Obsessão, capítulo 15: Sexo e obsessão.) 

135. Os Espíritos possuem ambas as polaridades em que o sexo se expressa – O Benfeitor silenciou novamente, exteriorizando na face a dor e a compaixão que lhe inspiravam os atormentados do sexo, aqueles que se lhe fizeram vítimas, todos os seus escravos e escravizadores. Preservando o objetivo das elucidações, continuou no mesmo tom de mestre e de psicoterapeuta: “Destituído de equipamentos sexuais, o Espírito é neutro na forma da expressão genésica, possuindo ambas as polaridades em que o sexo se expressa, necessitando, através da reencarnação, de experienciar uma como outra manifestação, a fim de desenvolver sentimentos que são compatíveis com os hormônios que produzem. Face a essa condição, assume uma ou outra postura sexual, devendo desenvolvê-la e vivenciá-la com dignificação, evitando comprometimentos que exigem retornos dolorosos ou alterações orgânicas sem a perda dos conteúdos emocionais ou psicológicos. Isto equivale dizer que, toda vez quando abusa de uma função, volta a vivenciá-la, a fim de recuperá-la, mediante processos limitadores, inibitórios ou castradores. Todavia, se insiste em perverter-se, atendendo mais aos impulsos do que à razão, dominado pelo instinto antes que pelo sentimento, retorna em outra polaridade que não o capacita para a sua manifestação conforme desejara, correndo o risco de canalização das energias de forma equivocada. Em assim acontecendo, o fenômeno se torna mais grave, produzindo danos perispirituais que irão exteriorizar-se em transtornos profundos da personalidade e da aparelhagem genésica. Face aos processos evolutivos, muitos Espíritos transitam na condição homossexual, o que não lhes permite comportamentos viciosos, estando previsto para o futuro um número tão expressivo que chamará a atenção dos psicólogos, sociólogos, pedagogos, que deverão investir melhores e mais amplos estudos em torno dos hábitos humanos e da sua conduta sexual”. (Sexo e Obsessão, capítulo 15: Sexo e obsessão.) 

136. Como o abuso na conduta sexual é tratado pelas Leis Soberanas – Com objetividade e clareza, dr. Bezerra de Menezes lembrou a todos que jamais devemos esquecer que o sexo, como qualquer outro órgão que constitui o corpo, foi elaborado para a vida e não esta para aquele. Respeitar-lhe a função, utilizar-se dela com dignidade e elevação, reflexionar em torno dos objetivos da vida, fazem parte do compromisso para com a existência, sem o que são programados dores e conflitos muitos graves durante o trânsito das reencarnações. E concluiu: "Assim considerando, o abuso na conduta sexual e o seu abastardamento, na busca atormentada de prazeres mórbidos, constituem grave desrespeito às Leis Soberanas, cujo resgate se torna difícil e de longo curso em províncias de sombra e de dores acerbas”. Em seguida, ele informou que naquela noite estava programado o encontro com um dos Espíritos infelizes que respondia pela inspiração da onda de loucura e insensatez na vivência do sexo e das suas manifestações. As lamentáveis e alucinadas propostas que tal pessoa apresentou à sociedade do seu tempo e as aberrações monstruosas geradas pela sua mente insana, que se distenderam pela Terra a partir das suas narrações soturnas e cruas, de alguma forma já eram conhecidas da Humanidade. “Ei-las presentes nos hediondos espetáculos de Sodoma e Gomorra, da Babilónia, de Pompeia, da Grécia e de Roma com os seus atormentados imperadores, de algumas cortes devassas da Idade Média, havendo, porém, encontrado maior ressonância e aceitação pelos infelizes após as vivências do inditoso marquês de Sade”, informou o estimado Benfeitor. “Ele trouxe-as de experiências anteriores e ressumaram dos porões do seu inconsciente ultrajado, para oferecê-las como realizações de prazer aos desafortunados enfermos que, somente através das abjeções, da selvageria e da animalidade, lograriam proporcionar prazer nas suas buscas sexuais. Gerando obsessões incomuns, em face das vinculações que as suas esdrúxulas práticas propõem aos seus escravos, a legião de infelizes-infelicitadores é expressiva e aterradora ainda hoje na Terra.” (Sexo e Obsessão, capítulo 15: Sexo e obsessão.) (Continua no próximo número.)



 


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