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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 505 - 26 de Fevereiro de 2017

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Sexo e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 26)

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares 

A. Que pessoa se dedicava de verdade a resgatar o padre Mauro da vida equivocada que ele escolhera?  

Sua própria mãe. O êxito, que ela não conseguira através da educação e dos exemplos luminosos de carinho e de renúncia, quando no corpo físico, ela buscava agora, em outra dimensão, na condição de anjo protetor que não se cansa de ajudar. Esse fato era o mais belo argumento prático contra o tradicional dogma do Inferno para os maus e do Céu para os bons. Aquela mãe, que vivia o céu interior, não se permitia plenitude enquanto não arrancasse o filho amado do seu inferno de paixões internas, a fim de rumarem ambos de mãos dadas para o Paraíso. (Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.) 

B. Quando o grupo socorrista se encontrava na instituição espírita, foi ele surpreendido com a visita de um benfeitor espiritual. Quem era esse benfeitor?

À porta da sala de atividades mediúnicas, onde se processavam também atendimentos espirituais cirúrgicos no perispírito de inúmeros sofredores do Mais Além, assim como de portadores de transtornos obsessivos profundos, o irmão Anacleto dialogava com alguns Mentores em torno das questões pertinentes aos deveres a que se entregavam, quando o grupo foi surpreendido com a visita do nobre Espírito Dr. Bezerra de Menezes que chegou, provocando expressiva alegria. Podia-se perceber quanto a veneranda Entidade é amada por todos, em razão da significativa folha de serviços prestados à Humanidade.(Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.)

C. É correto afirmar que o sexo é, em muitos casos, instrumento de alucinação?

Sim. Essa afirmação é do Dr. Bezerra de Menezes, que assim se expressou sobre o assunto:  “O sexo, na Terra, ainda é instrumento de alucinação, quando deveria ser abençoado mecanismo de vida, construindo corpos que se transformam em oficinas de iluminação e escolas de sublimação para os Espíritos em processo de crescimento na direção de Deus. Graças ao fascínio que se deriva do prazer imediato, não poucos indivíduos encarceram-se no gozo, distantes da responsabilidade e do dever para com o seu parceiro, ou as consequências que sucedem ao ato sexual, quais a fecundação, o aprisionamento na afetividade atormentada, abrindo espaços para as ações criminosas do aborto delituoso e da separação dilaceradora dos sentimentos. No seu aspecto mais grosseiro imana o indivíduo às paixões asselvajadas, fixando-o nas faixas primárias do instinto, sem que a razão ou o discernimento possa contribuir em favor da plenitude, antes sacrificando aquele que se lhe entrega irracionalmente”. (Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.)

Texto para leitura

128. Amor de mãe é insuperável – Da forma como chocaram o autor desta obra as informações do bordel de luxo e a consequente desgraça de Madame X, dando-lhe conta de que hoje se multiplicam inumeráveis deles na Terra, cujos proprietários e divulgadores são ex-residentes da cidade perversa, aonde são levados durante o sono fisiológico em desdobramentos espirituais, a repugnância e dor eram agora substituídos pela ternura e alegria ante a força perseverante do amor de mãe, que se atirava no rumo do abismo para resgatar o filho desvairado que Deus lhe emprestara através das reencarnações. O êxito, que não conseguira através da educação e dos exemplos luminosos de carinho e de renúncia, quando no corpo físico, permanecia buscando agora, em outra dimensão através de tentativas incessantes, na condição de anjo protetor que não se cansa de ajudar. Ali estava o mais belo argumento prático contra o tradicional dogma do Inferno para os maus e do Céu para os bons. Aquela mãe, que vivia o céu interior, não se permitia plenitude enquanto não arrancasse o filho amado do seu inferno de paixões internas, a fim de rumarem ambos de mãos dadas para o Paraíso, onde o trabalho e a misericórdia são o cotidiano de todos. (Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.)

129. Uma visita importante – De volta à Instituição espírita, sempre movimentada, Manoel Philomeno se surpreendia por verificar que não havia horário em que não estivessem em movimentação trabalhadores de várias procedências espirituais e necessitados de ambos os planos da Vida, buscando a austera Entidade, que a todos albergava com carinho, misericórdia e iluminação de consciências, que parecia ser-lhe a meta maior, a fim de proporcionar a libertação da ignorância a todos aqueles que a buscavam. Em realidade, não é outra a finalidade do Espiritismo, despertando o Espírito para as suas responsabilidades e cumprimento dos deveres, conscientizando-o do significado da sua existência, quando no corpo, e da sua realidade, quando desencarnado, a fim de avançar sem impedimento no Grande Rumo... O vaivém de Entidades desencarnadas era surpreendente, caracterizando o esforço de abnegados Mensageiros da Luz que não descansam, sempre afeiçoados à ação da caridade e do Bem inefável. À porta da sala de atividades mediúnicas, onde se processavam também atendimentos espirituais cirúrgicos no perispírito de inúmeros sofredores do Mais Além, assim como de portadores de transtornos obsessivos profundos, o irmão Anacleto dialogava com alguns Mentores em torno das questões pertinentes aos deveres a que se entregavam. Nesse ínterim, o grupo foi surpreendido com a visita do nobre Espírito Dr. Bezerra de Menezes que chegou, provocando expressiva alegria. Podia-se perceber quanto a veneranda Entidade é amada por todos, em razão da significativa folha de serviços prestados à Humanidade. (Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.)

130. O fascínio do prazer imediato – À paz que reinava entre todos associou-se o inefável júbilo pela presença do amado Mentor. Todos se acercaram, formando um círculo à sua volta, e ele, sem ocultar, também, a mesma satisfação, pareceu justificar-se lamentando não haver informado antes do seu plano de passar pela Instituição, a fim de participar do labor que estava programado em relação ao marquês de Sade. “Tratando-se de uma questão palpitante – elucidou com modéstia – qual a dos distúrbios na área do sexo, todos estamos muito interessados em aprender e conseguir soluções, socorrendo aqueles que se extraviaram, perdendo-se no labirinto das paixões mais primevas, de maneira que se possam levantar do charco pestilencial em que se encontram, aspirando o oxigênio abençoado do planalto da fé libertadora.” Depois de pequena pausa, prosseguiu: “O sexo, na Terra, ainda é instrumento de alucinação, quando deveria ser abençoado mecanismo de vida, construindo corpos que se transformam em oficinas de iluminação e escolas de sublimação para os Espíritos em processo de crescimento na direção de Deus. Graças ao fascínio que se deriva do prazer imediato, não poucos indivíduos encarceram-se no gozo, distantes da responsabilidade e do dever para com o seu parceiro, ou as consequências que sucedem ao ato sexual, quais a fecundação, o aprisionamento na afetividade atormentada, abrindo espaços para as ações criminosas do aborto delituoso e da separação dilaceradora dos sentimentos. No seu aspecto mais grosseiro imana o indivíduo às paixões asselvajadas, fixando-o nas faixas primárias do instinto, sem que a razão ou o discernimento possa contribuir em favor da plenitude, antes sacrificando aquele que se lhe entrega irracionalmente”. (Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.)

131. Finalidade do sexo – Dr. Bezerra havia sido cientificado pela benfeitora madre Clara de Jesus a respeito do encontro terapêutico programado para aquela noite. Sentindo-se inteiramente à vontade, facultou que o Instrutor Anacleto lhe solicitasse a cooperação em torno de uma breve dissertação a respeito da problemática do sexo e da obsessão, a fim de que todos os que ali se encontravam pudessem beneficiar-se com sua palavra sábia e sua proverbial experiência. O lúcido amigo concentrou-se, e lentamente começou a irradiar claridade argêntea que o envolvia em tonalidades variadas, produzindo em todos os presentes incomum emoção. Após a breve interiorização, começou a falar com inesquecível tonalidade de voz, em que ressumavam os seus sentimentos de amor e de paternidade espiritual, convocando os ouvintes a reflexões muito profundas e significativas. Sem delongas, considerou: “O sexo é departamento importante do aparelho genésico criado com a finalidade específica para a procriação. Responsável pela reprodução dos seres vivos, constitui extraordinário investimento da vida, que o vem aperfeiçoando através dos milênios, a fim de o transformar em feixe de elevadas emoções que exaltam a Criação. Quando compreendido nos objetivos para os quais foi elaborado, transforma-se em fonte geradora de felicidade, emulando ao amor e à ternura que expressa em forma de vitalidade e de bem-estar. Quando aviltado por qualquer forma de manifestação incorreta, faz-se cadeia retentora do ser na paisagem sórdida à qual foi atirado. Acionado pelo instinto, manifesta-se automaticamente por meio de impulsos que induzem à coabitação para o milagre da criação de novas formas de vida. Responsável pelo invólucro material, responde pela bênção de proporcionar o instrumento corporal, mediante o qual o Espírito evolve no rumo do Infinito”. (Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.)

132. O sexo ao longo dos séculos – Na sequência, o Médico dos Pobres acrescentou: “Com características próprias em cada fase do processo evolutivo, no ser humano alcança o seu estágio mais elevado, por vincular-se às emoções, lentamente superando as sensações mais primárias por onde passou no período das experiências iniciais da forma animal. Responsável pelos grandes envolvimentos na arte, na beleza, na fé, no conhecimento científico e filosófico, é sede de valores ainda não desvelados. Em razão das explosões iniciais dos impulsos mais animalizados, vem governando a sociedade humana através dos tempos, constituindo-se instrumento de crimes hediondos e de guerras lancinantes, destrutivas, gerando consequências imprevisíveis para a sociedade de todas as épocas. Homens e mulheres de destaque na História utilizaram-no para fins ignóbeis, entregando-se a aberrações que celebrizaram determinados povos e períodos, assinalados pelas suas orgias e inomináveis aberrações chocantes que, no entanto, obedeciam às paixões dominantes. Da mesma forma, produziu manifestações de sentimentos afetivos celebrados em Obras de incomparável beleza, em que a renúncia e a abnegação, o sacrifício e o holocausto se transformaram em opções únicas para dignificá-lo. Profundamente arraigado na instrumentalidade material, encontram-se as suas gêneses no ser profundo, no Espírito que, habituado às suas imposições, transfere de uma para outra existência aspirações e desejos que, não atendidos, se transformam em conflitos e sofrimentos dilaceradores, mas quando vivenciados se expressam através de estímulos para o crescimento interior e para a conquista da plenitude. Inegavelmente, na raiz de inumeráveis aspirações e anseios do coração, encontra-se a libido como desencadeadora de motivações, mesmo que de forma sub-reptícia, o que induziu Freud a conceder-lhe valor excessivo”. (Sexo e Obsessão, capítulo 14: Visita oportuna.) (Continua no próximo número.)



 


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