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Ano 10 - N° 503 - 12 de Fevereiro de 2017

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 

 
Cândida Flávia de Oliveira Barbosa: 

“Em nome do próximo, Elias chegava a se esquecer de si mesmo” 

Viúva de Elias Barbosa, com quem ficou casada 47 anos, nossa entrevistada fala sobre a obra e a pessoa do saudoso
companheiro e suas relações com Chico Xavier
 

Cândida Flávia de Oliveira Barbosa (foto), natural de Sacramento e residente em Uberaba desde 1956, ambos municípios mineiros, é de família espírita. Professora aposentada e vinculada como voluntária à Comunhão Espírita Cristã e Comunidade Espírita José Pereira da Silva, é viúva do Dr. Elias Barbosa (médico de Clínica Geral e Psi-

quiatria) com quem se casou em 1964. O casal teve cinco filhos e o marido retornou à Pátria Espiritual em 2011, sendo ele muito conhecido como autor, prefaciador e organizador de diversas obras e pela estreita convivência com o médium Chico Xavier.  

Qual o traço mais marcante da personalidade do Dr. Elias, considerando os anos de convivência comum?

Dedicação incondicional à família. A humildade no trato com os pacientes e com as pessoas em geral. O Evangelho exemplifica que para adquirirmos a evolução necessitamos de duas asas: a da sabedoria e a do amor – ambas presentes em Elias. Estudioso da Doutrina Espírita e divulgador fiel dos ensinamentos do Evangelho.  

Da vivência familiar com o marido e filhos, qual a lembrança mais carinhosa?

Os passeios com os filhos na ida para o colégio e em viagens, nos quais despertava as crianças para a importância da natureza, destacando as árvores, os pássaros... Elias se encontrava sempre disponível para a educação e o lazer da família.  

Das experiências doutrinárias do marido, no campo da divulgação espírita, o que gostaria de destacar?

A prontidão e o prazer de atender gratuitamente aos convites de instituições de diversas regiões para palestras, conferências, mesas-redondas, bate-papos... 

Quantos livros ele organizou e publicou?

Elias colaborou como autor de 12 livros, em parceria com o médium Chico Xavier, prefaciou várias obras de outros autores, criou e manteve a seção literária do Anuário Espírita de 1964 até 2011, revisou numerosas publicações, especialmente das obras completas de Allan Kardec, incluindo os 12 volumes da Revista Espírita, entre outros valorosos trabalhos literários. 

E da convivência do casal com Chico Xavier, que lembrança lhe retorna com mais força e emoção?

A recordação dos encontros com Chico Xavier às terças-feiras na nossa casa, quando, além dos trabalhos literários com Elias, ele me ensinava a fazer, por exemplo, gelatina, que eu não conhecia, coalhada síria, cremes, entre outros pratos. O Chico foi muito importante para nós e ainda é. 

Do conhecimento espírita do casal e vivências específicas na Doutrina, o que a senhora gostaria de destacar?

Ressalto o momento das incontáveis palestras, nas quais eu sempre o acompanhava, quando Elias encantava o público com seu vasto conhecimento, inserindo leves toques de refinado bom humor. 

Em que data ele retornou? E como a separação física lhe repercutiu n´alma, considerando o conhecimento espírita?

Elias retornou à Pátria Espiritual em 31 de março de 2011. Apesar da saudade muito grande que deixou, fica a certeza de que ele continua ao nosso lado. Trata-se de uma separação momentânea.  

O que ficou inesquecível em sua memória dos relatos do marido na convivência com Chico?

Elias relatava a admiração profunda pela humildade de Chico Xavier, que, apesar de ser um Espírito evoluído, se considerava um "cisco".  

Algo marcante de sua existência que gostaria de relatar aos leitores?

O primeiro encontro com Elias, em 01/11/1955, no Colégio Allan Kardec, de Sacramento, cuja comunidade espírita lembrava então o aniversário de morte de Eurípedes Barsanulfo.

Suas palavras finais.

Quero enaltecer o sentimento de gratidão por tudo o que ele me ensinou e pelos exemplos de dignidade, presença constante com a família, seriedade, responsabilidade, profissionalismo, hombridade, honradez e, acima de tudo, destaco o seu altruísmo, pois, em nome do próximo, Elias chegava a se esquecer de si mesmo. 


 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita