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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 503 - 12 de Fevereiro de 2017

ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS 
afv@uol.com.br 
São Paulo, SP (Brasil)

 

 

A espiritualidade pode transformar o
mundo?


Em maio do ano passado realizou-se na cidade de Manchester, Inglaterra, a 4ª Conferência Internacional da Associação Britânica para o Estudo da Espiritualidade. O tema central foi o título do presente artigo. Vale ressaltar que os principais trabalhos foram posteriormente publicados no volume 6 (2ª edição) de 2016 do Journal for the Study of Spirituality.

É extremamente promissor notar que esse tema vem sendo gradualmente investigado pela comunidade acadêmica mundial. No Brasil, o esforço nessa esfera particular vem sendo capitaneado principalmente pelo Jornal de Estudos Espíritas e a Revista Ciência Espírita.

Voltando ao tópico principal da conferência, não temos dúvida quanto ao potencial transformador do tema. Há certamente muito a ser explorado não apenas em termos de saúde, bem-estar, religião, secularização, questões metodológicas e formas de conhecimento, conforme divisão formulada pelos organizadores, mas sobretudo em termos de conhecimento libertador.

É mais do que chegado o momento da humanidade descobrir a sua origem e encetar novos caminhos rumo à sua elevação e progresso espiritual. Diante dos quadros tenebrosos que se desenrolam quase que diuturnamente em todas as partes do orbe produzindo sofrimentos e imagens lancinantes, é imperioso nos conectarmos com a consciência cósmica. Desse modo, por intermédio de Jesus, “o caminho, a verdade e a vida” e “a luz do mundo”, podemos reunir as forças e disposições necessárias ao enfrentamento do bom combate.

Como enfatiza o Espírito Joanna de Ângelis, na obra Oferenda (psicografia de Divaldo P. Franco): “O mundo clama por novos Franciscos de Assis e Mohandas Gandhi, mas também por palavras de orientação e consolo que possam diminuir as angústias e acalmar as almas”. Nesse sentido, é pertinente esclarecer que não se trata de transformar imediatamente a nossa conduta ao nível comportamental de um santo, mas de iniciar um processo efetivo na direção de aquisição de virtudes.

Ao abraçar esse objetivo não podemos, por outro lado, esperar facilidades de espécie alguma. As agruras e asperezas da estrada produzirão muitas cicatrizes e dores – tenhamos certeza disso. Afinal, essa é a moradia abençoada que fizemos por merecer.  

No entanto, o conhecimento da continuidade da vida na espiritualidade, com o obrigatório enfrentamento das consequências derivadas da existência pregressa na dimensão material, tem o poder de transformar a criatura humana rumo ao bem e à felicidade plena. Como também pondera o Espírito Joanna de Ângelis, na obra Vida: Desafios e Soluções (psicografia de Divaldo P. Franco): “A humanidade em geral vive em estado de sono, em letargo, e, por isso mesmo, padece da enfermidade mais dominadora, que é a ignorância de si, da destinação de cada um, do significado da existência”.

Mas ao se descobrir como filho de Deus (exercício penoso, mas igualmente depurador), o indivíduo passa a se modificar não mais aceitando os maus alvitres, não mais resvalando em torpezas e espetáculos dantescos, não mais protagonizando ações desastrosas e/ou lesivas aos irmãos de jornada. Não mais acumula tesouros perecíveis que podem lhe ser subtraídos a qualquer instante por força das circunstâncias.

Ao tomar tais deliberações emerge daí, portanto, um ser em ascensão. Ademais, a oportunidade para a autoiluminação é sempre significativa, já que “Há muita sombra no mundo, aguardando um raio de luz que sirva de sinal de esperança apontando rumos”, segundo igualmente observa o Espírito Joanna de Ângelis, na obra Atitudes Renovadas (psicografia de Divaldo P. Franco).

Não tenho nenhuma réstia de dúvida de que há um poder transformador incomensurável derivado do conhecimento das coisas do espírito. Assim sendo, o desafio colocado é o de aceitar as responsabilidades daí inerentes e iniciar a mudança.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita