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Elucidações de Emmanuel

Ano 10 - N° 502 - 5 de Fevereiro de 2017



 

Cilícios


Antigamente, quem pretendia alcançar o Céu, através do caminho religioso, usava cilícios inquietantes com que castigava a carne dolorida. Hoje, porém, compreendemos que a matéria, embora viva com os milhões de corpúsculos que a constituem, é recurso passivo ante a vibração espiritual.

Entendemos que a consciência vive ante o corpo na posição do maquinista perante a locomotiva. A harmonia ou o desequilíbrio representam resultados da direção. Não vale, pois, oprimir o sangue sem disciplinar o coração.

Na atualidade, possuímos cilícios valiosos que efetivamente cooperam em nossa redenção.

O silêncio amigo diante da calúnia impensada.

A renunciação a certos favores materiais, a benefício do companheiro que caminha conosco.

O sacrifício mudo pela afeição que se transviou no roteiro terrestre.

A doação dos recursos que nos façam falta, no amparo ao próximo.

A resistência às tentações de nossa própria natureza inferior.

O esquecimento de vantagens cabíveis à nossa situação, para que nossos companheiros se rejubilem com o êxito, antes de nós.

A gentileza sem reclamação.

A caridade sem pagamento.

A noite de vigília à cabeceira dos agonizantes.

O auxílio pessoal aos mais infelizes.

O sorriso amigo diante da suspeita sem razão de ser.

Semelhantes medidas são sempre elementos espirituais do mais alto valor ao nosso progresso.

O Senhor não nos induziu a atormentar o corpo, a fim de alcançarmos as Divinas Portas. Aconselhou simplesmente a coragem de negarmos a nós mesmos, no combate ao nosso “eu” egoístico e absorvente, a fim de que tomemos a cruz dos nossos deveres de cada dia, seguindo-lhe os passos.

Certamente, se quisermos sustentar nos próprios ombros o madeiro de nossas obrigações, atingiremos com o Mestre a alvorada da redenção sublime para sempre.

 

Do livro Cartas do Coração, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita