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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 502 - 5 de Fevereiro de 2017

JANE MARTINS VILELA 
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)

 

 
Jesus conosco


Uma retrospectiva do recém-findo ano de 2016 nos mostra o pranto dos homens e os gemidos da Terra. Atônitos, vimos os resultados de guerras fratricidas e os homens, nossos irmãos, aos milhares, tendo que sair de sua pátria para sobreviver. Outros, naufragando no oceano, buscando fugir da miséria, o mundo ocidental recebendo a cobrança dos desmandos do passado. A Terra, por outro lado, demonstrando que a ambição dos homens tem limite, teve alterações climáticas tão intensas que preocupam agora a todos os seres lúcidos do planeta, com sua própria sobrevivência.

Mudanças políticas chocaram o mundo. Fazem o ser humano consciente intensificar as orações pela paz da Terra. No Brasil, a população sofre, num aprendizado de moralidade que deve sair dos escombros da situação dolorosa do país.

Pareceria aos nossos olhares que, não numa alvorada de regeneração, mas numa grande noite se encontra o planeta. Olhar superficial esse. Necessário aprofundá-lo, verificar que a dor é lei de equilíbrio e educação. Como diz Léon Denis em livro que costumamos citar, “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, é necessário sofrer para adquirir e conquistar. Suprimi a dor, diz ele, e suprimireis, ao mesmo tempo, o que é mais digno de admiração neste mundo, isto é, a coragem de suportá-la. Isso faz os grandes. Diz ele que há uma esteira luminosa que segue, no espaço, os Espíritos dos heróis e dos mártires.

A grande maioria das dores que vimos passando, neste ano, foi por má escolha dos homens em suas ações. Heróis surgiram, sim. Sempre há os corações altruístas que aparecem e fazem diminuir dores e secar lágrimas. Adentramos, como os conhecimentos revelam, a aurora de uma humanidade melhor, que há de vir dos escombros de uma civilização que deve vencer o egoísmo, para a sua própria sobrevivência. Um mundo de amor virá, não tenhamos dúvida. Necessário nos mantermos firmes com Jesus, o Mestre que permanece conosco ao longo dos milênios. Permaneçamos por nossa vez com Ele. Mantenhamo-nos com coragem. Mantenhamo-nos em preces e em ação continuada no bem.

Nestas linhas, trazemos uma prece de Emmanuel, psicografada por Chico Xavier, “Prece do Natal”, publicado no livro À Luz da Oração, que bem expressa o momento vigente:

“Senhor Jesus!...

Recordando-te a vinda, quando te exaltaste na manjedoura por luz nas trevas, vimos pedir-te a bênção.

Releva-nos se muitos de nós trazemos saudade e cansaço, assombro e aflição, quando nos envolves em torrentes de alegria.

Sabes, Senhor, que temos escalado culminâncias... Possuímos cultura e riquezas, tesouros e palácios, máquinas que estudam as constelações e engenhos que voam no espaço! Falamos de Ti - de Ti, que volveste dos continentes celestes, em socorro dos que choram na poeira do mundo - no topo de altos edifícios em que amontoamos conforto, sem coragem de estender os braços aos companheiros que recolhias no chão.

Destacamos a excelência de Teus ensinos, agarrados ao supérfluo, esquecidos de que não guardaste uma pedra em que repousar a cabeça; e, ainda agora, quando Te comemoramos o natalício, louvamos-te o nome, em torno da mesa farta, trancando inconscientemente as portas do coração aos que se arrastam na rua!

Nunca tivemos, como agora, tanta abastança e tanta penúria, tanta inteligência e tanta discórdia! Tanto contraste doloroso Mestre, tão só por olvidarmos que ninguém é feliz sem a felicidade dos outros...

Desprezamos a sinceridade e caímos na ilusão, estamos ricos de ciência e pobres de amor. É por isso, que, em te lembrando a humildade, nós Te rogamos para que nos perdoes e ames ainda... Se algo podemos suplicar além disso, desculpa o nada que te ofertamos, em troca do tudo que nos dás e faze-nos mais simples!...

Enquanto o Natal se renova, restaurando-nos a esperança, derrama o bálsamo de Tua bondade sobre as nossas preces e deixa, Senhor, que venhamos a ouvir de novo, entre lágrimas de júbilo que nos vertem da alma, a sublime canção com que os céus Te glorificam o berço de palha, ao clarão das estrelas:

- Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!”

Um ano se finda, outro virá. Que nos encontre vigilantes e firmes, com bom ânimo, para subirmos os degraus de luz da imortalidade, na certeza de que Jesus está conosco, velando sempre. Que estejamos com Ele. Não esmoreçamos! 


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita