WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 501 - 29 de Janeiro de 2017

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Ibitinga, SP (Brasil)

 


Espiritismo filosófico: uma redundância necessária


No livro O que é o Espiritismo, Alan Kardec define a doutrina espírita como ciência e filosofia, deixando claro que o objetivo desta obra não é ser uma religião no sentido comum desta palavra. E explica que é ciência, porque estuda através da observação a relação do nosso mundo com o mundo espiritual. E é filosofia porque estuda através da razão as consequências desta relação.

Necessariamente o Espiritismo quando bem observado nos faz pessoas melhores, porque com ele aprendemos as leis que regem o universo, especialmente a lei de ação e reação, que nos mostra que não há acaso e que tudo aquilo que plantamos iremos também colher. Ou seja, não somos vítimas de nada, mas os autores de nossa própria história, estagiando neste plano por um curto espaço de tempo para aprender e resgatar dívidas do passado, sem o que não teríamos paz interior para seguir nossa viagem rumo ao infinito. Portanto, pode-se afirmar que é esta uma doutrina científica e filosófica de consequências morais.

Logo, dizer que o Espiritismo é uma filosofia é uma redundância, mas que se faz necessária, devido ao grande número de trabalhadores que têm, ainda que de boa-fé, contribuído para mistificar a doutrina, criando inclusive dogmas e rituais, como nas escolas religiosas de até então, que nada acrescentam à alma, servindo mais à forma que ao fundo, e desviando assim o foco que é a transformação moral das criaturas humanas deste mundo.

Importante notar que tanto a ciência como a filosofia necessitam de métodos racionais para serem bem desenvolvidas e produzirem os frutos desejados que, neste caso específico da doutrina espírita, são: esclarecer e consolar. Daí a necessidade daqueles que querem contribuir com o seu desenvolvimento, o que significa contribuir com o progresso e bem-estar, a curto e longo prazo, dos seus semelhantes, seres questionadores e estudiosos, sempre com a humildade dos que têm consciência de que pouca coisa sabemos a respeito da grandeza da obra da criação.

Isso porque, caso contrário, estaremos apenas contribuindo para a formação de fanáticos de uma escola doutrinária mística e que nada poderá ofertar de real para o fortalecimento e crescimento espiritual dos seres que a buscam como socorro para suas angústias. Daí serem os dois primeiros mandamentos espíritas: “amai-vos e instruí-vos”.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita