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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 499 - 15 de Janeiro de 2017

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

Uma senhora de 40 anos, muito apegada a uma irmã que veio a falecer de parada cardíaca, desesperou-se sobremaneira. Profunda e quase irreal era a dor que sentia. Numa tarde de outono, Divaldo estava na cidade e a conflitada senhora foi procurá-lo. “Divaldo”, relata ela, “não consegui conformação na perda desta irmã. Era minha irmã confidente, minha irmã gêmea. Hoje percebo quanto a amava. O senhor tem algo a dizer que afinal me alivie? Por que devo sofrer tamanha dor?” 

Resposta do médium Divaldo: “Minha irmã, quem ama não sofre”. No olhar da senhora um estranho brilho se refletiu. Ela conhecia a Doutrina Espírita, sabia teoricamente o que acabara de ouvir. Sim, a morte destrói o corpo físico, a pessoa desaparece do mundo material e os nossos sentimentos se expressam através dos sentidos, embora sejam independentes do organismo. 

Sim, há diferença entre saber e vivenciar. Aquela pequena frase dita por Divaldo, naquelas circunstâncias, iriam novamente motivar sua vida e deram início a uma nova etapa em sua experimentação existencial. 

Enquanto essa pessoa me relatava tal episódio, recordei-me de caminhos que também percorri quando perdi meu único filho Fernando Augusto num acidente de moto, em Tramandaí. A dor que me lancetou o peito foi tão forte que o próprio raciocínio, por um largo tempo, se me obscureceu. 

Mesmo tendo certeza da imortalidade da alma, da reencarnação, crendo nas leis da Evolução, a dor não cedia espaço à resignação. Chico Xavier me escreveu longa e consoladora carta, Divaldo Franco me consolou por carta e pessoalmente, isso me reacendia novas forças, mas a dor não cedia. Por mais de ano fiquei literalmente fora de mim. Afastei-me de amigos e me recusava a falar do assunto. Deixei de escrever para jornais, abandonei um programa espírita dominical transmitido pelo Rádio Princesa de Porto Alegre, abandonei livros e o hábito de ouvir Mozart e Vivaldi. 

Um dia, extenuado pela dor, ouvi de Chico Xavier algo que eu já sabia, mas dito por ele, no envolvimento energético negativo em que me afundara, desencadeou em mim a inversão de polos: O nosso valoroso Fernando Augusto veio ao mundo para viver somente o tempo que lhe tocaria. Ele voltará para auxiliá-la nas tarefas do Lar Irmã Esther. Era uma afirmação aparentemente banal mas repercutiu forte dentro de mim. O poder da palavra reanimadora era a mensagem que é energia na expansão da consciência.  

Em outras palavras, precisamos ter paciência e compreensão conosco mesmo, ante as adversidades da vida. A medicina terrestre não tem nem nunca terá remédio para a dor da saudade e a brecha do vazio existencial.  

São dores da alma, lá onde não chegam os efeitos de sedativos ou barbitúricos. Inobstante, por obra da misericórdia Divina, junto com o mal, vem o remédio. Para as dores espirituais, o medicamento tem que ser espiritual. (FW, novembro de 1993.)
 

Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.
 



 


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