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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 499 - 15 de Janeiro de 2017

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 


Big Brother interno...


Logo começará o Big Brother... Aliás, ainda existe? Estou escrevendo como se existisse. Eu assisti a algumas edições de forma bem picada, acho que acompanhei, legal mesmo, o primeiro. Sempre me chamou a atenção no programa a concordância que as pessoas têm com a quebra de sua intimidade. Câmeras para todos os lados com a anuência dos participantes, até porque quando se entra ali sabe-se o que vai acontecer. Algo pra mim sagrado é a intimidade. Intimidade vem do latim “intimus”. Este “in” no início da palavra quer dizer “em”, ou seja, intimidade significa “em dentro”, algo que está internamente em nós; ideias, sonhos, visão de vida, medos, preconceitos.

Intimidade é, pois, diferente de privacidade, mas isto é papo para um outro texto. Sigamos com o Big Brother e a quebra da intimidade. Eu não participaria deste programa de forma alguma, porquanto, como disse acima, quero minha intimidade revelada apenas às pessoas que eu escolher. Direito meu. Como é direito do BBB revelar sua intimidade ao Brasil inteiro. Pois bem, todo este papo foi apenas para falar que nossas intimidades não estão assim tão íntimas... Há um Big Brother interno, um Big Brother mais curioso que o da televisão e, diga-se, infalível... É uma câmera que nos filma a todos os instantes da existência. Uma câmera chamada consciência...

Outro dia comentava no centro espírita que podemos mentir para todos: para a justiça, aos pais, à escola, aos empregados ou aos patrões...

Podemos matar a avó infinitas vezes, inventar desculpas de que estamos doentes, dizer à esposa ou ao marido que faremos hora extra, falar que a dor de dente pegou legal e trocar mensagens às escondidas no zap zap... Só não temos condições de mentir para a própria consciência... Essa tal de consciência vê tudo o que a gente faz, implacável, é como um Big Brother interno, uma câmera que filma absolutamente todas as nossas ações... Ela está sempre à espreita, acompanha-nos no frio ou calor, se estivermos na praia ou em montanhas, no médico ou fazendo um pipi no acostamento da estrada...

A consciência é a voz, nem sempre escutada, que revela o que devemos fazer. Sabe aquela voz que ecoa intimamente a dizer-nos: está errado... devolva a grana da Petrobrás... deixe de legislar em causa própria... não jogue lixo na rua... Pois é, esta é a consciência, este é o Big Brother interno. Poucos a consultam, muitos a ignoram, outros tantos nem sabem que ela existe.

Mas Allan Kardec tratou deste ponto na questão 621 de O Livro dos Espíritos. E os sábios invisíveis informaram que na consciência estão escritas as leis de Deus.

Interessante que logo mais, na questão 625, Kardec indaga sobre um modelo perfeito, um exemplo, alguém em quem poderíamos nos inspirar, e, tão curta como a resposta 621, os Espíritos informaram: Jesus!

Percebe-se, aí, um link entre Jesus e a consciência. É Ele o perfeito ouvinte da consciência, tão desperta, tão ampla, que se sobrepõe a qualquer influência da matéria.

Pois é... A consciência está aí para sermos seus bons ouvintes... Ela está lá, firme e forte... A consciência está lá, observando-nos, filmando-nos e, para ela, não podemos mentir...


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita